Cidade Suiça onde cada habitante tem a sua horta

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Vizinhos plantam e trocam alimentos

Segundo Arthus, esse costume é um legado da Primeira Guerra Mundial.

Após os conflitos, no século 20, o governo da Suíça e outros países da Europa deram ao povo lotes de terra para que eles pudessem construir suas vidas. Assim começou a cultura da agricultura urbana no país.

As cidades cresceram, mas as hortas permaneceram.

Assim, na região cada morador tem seu jardim, em que planta seus vegetais e frutas favoritas. O interessante é que a dieta não se restringe ao que nasce no quintal, já que os vizinhos têm o hábito de compartilhar a produção e trocar alimentos orgânicos.

Estima-se que na Suíça existam mais de 50 mil hectares de hortas urbanas e o conceito de jardinagem comunitária é cada vez mais relevante entre os habitantes, promovendo a alimentação saudável e barata.

Atualmente, a agricultura urbana está no auge em todo o mundo, e suas raízes estão nas cidades industriais do início do século XIX.

Países como Grã-Bretanha, Alemanha e França forneceram terras para seus trabalhadores para atender às suas necessidades e melhorar as condições de vida nos bairros da classe trabalhadora.

Embora muitos lugares tenham esquecido os jardins urbanos com o passar do tempo, esse lugar realmente se enraizou e se tornou uma tendência que cresce em todo o planeta.

Mas isso não é tudo, a cidade também usa métodos agrícolas sustentáveis;

As crianças são ensinadas a cultivar suas próprias frutas ou vegetais e, ao mesmo tempo, métodos antigos e tradicionais são misturados para alcançar um sistema sustentável e uma melhor qualidade de vida para todos.

A saúde mental também entra nesta conta positiva, já que mexer na terra melhora significativamente o nosso bem estar.

 

Este cenário foi fotografado pelo renomado ambientalista e fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand.
As fotos aéreas da cidade mostram como uma alternativa às paisagens urbanas que conhecemos.

 

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