História real da surdocega Helen Keller

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Nascida na cidade de Tuscumbia, Alabama, em 27 de junho de 1880, Helen era filha de Kate Adams Keller e do Coronel Arthur Keller (capitão do Exército dos Estados Confederados da América). Helen ficou cega e surda aos 19 meses de idade devido a uma doença diagnosticada então como “febre cerebral” (hoje acredita-se que possivelmente tenha sido escarlatina ou meningite).

Como a família Keller possuía recursos, procurou ajuda de vários profissionais para lidar com a situação de Helen, no entanto, o prognóstico da menina não era nada animador, e todos achavam que ela seria incapaz de aprender, ou viver de maneira socialmente adequada.

Em 1886, sua mãe, inspirada pelo relato de Charles Dickens em American Notes a respeito da educação bem-sucedida de outra mulher surda, Laura Bridgman, despachou Hellen, acompanhada de seu pai, para ver o médico J. Julian Chisolm, especialista em olhos, ouvidos, nariz e garganta, em Baltimore, em busca de aconselhamento. Chisolm encaminhou os Kellers para Alexander Graham Bell, que estava trabalhando com uma criança surda à época. Bell, por sua vez, os aconselhou a contratar a Perkins Institute for the Blind, escola onde Laura Bridgman havia sido educada, localizada em South Boston. Michael Anagnos, diretor da escola, solicitou à ex-aluna, Anne Sullivan, ela própria uma pessoa com deficiência visual, para tornar-se instrutora de Helen. Este foi o início de uma relação de 49 anos durante a qual Anne Sullivan tornou-se professora e acompanhante de Hellen.

Veremos a seguir, um breve desenho aninado, ilustrando a  vida de Hellen Keller, em sua infância:

https://www.youtube.com/watch?v=nkupGgNKSD8

 

 

Em 1902 Hellen  publicou sua  autobiografia,  A História da Minha Vida. Depois iniciou a carreira no jornalismo, escrevendo artigos no Ladies Home Journal. A partir de então não parou de escrever.

Em 1904 graduou-se bacharel  em filosofia pelo Radcliffe College, instituição que a agraciou com o prêmio Destaque a Aluno, no aniversário de cinquenta anos de sua formatura.

Ao longo da vida foi agraciada com títulos e diplomas honorários de diversas instituições, como a universidade de Harvard  e universidades da Escócia , Alemanha , Índia e África do Sul. Em 1952 foi nomeada Cavaleiro da Legião de Honra da França. Foi condecorada com a Ordem do Cruzeiro do Sul, no Brasil, com a do Tesouro Sagrado, no Japão, dentre outras.

Foi membro honorário de várias sociedades científicas e organizações filantrópicas nos cinco continentes.

Socialista, era filiada ao Partido socialista da America  (SPA), onde desenvolveu uma intensa luta pelo sufrágio universal, ou seja, pelo direito a voto às mulheres, negros, pobres etc. Em 1912 se filiou à Industrial Workers of the World, passando a defender um sindicalismo revolucionário.

Em 1924, começou a trabalhar para a American Foundation for the Blind (instituição fundada em 1921 em prol das pessoas com cegueira e baixa visão), onde ficou por mais de 40 anos. Nessa organização teve todo o apoio para lutar pelos direitos das pessoas com perda visual e devido às suas viagens pelos Estados Unidos várias conquistas foram obtidas: a criação de comissões estaduais para cegos, de centros de reabilitação e acessibilidade na educação das pessoas com perda da visão.

De 1946 a 1957, Helen empreendeu 7 viagens, visitando 35 países nos 5 continentes e encontrando vários líderes mundiais como Winston Churchill, Jawaharlal Nehru e Golda Meir. Aos 75 anos de idade, em 1955, ela iniciou sua mais longa viagem: percorrendo 64.374 km (40 mil milhas), por 5 meses, através da Ásia

Helen e Anne Sullivan permaneceram unidas até a morte de Anne. Por suas conquistas e dedicação, Hellen recebeu em diversas partes do mundo, reconhecimentos e prêmios.

Segundo ela própria disse, “Nunca se deve engatinhar quando o impulso é voar.”
A vida e a obra de Helen Keller, foi  possível graças ao otimismo e dedicação de Anne Sullivan, é um exemplo do que o ser humano é capaz de fazer quando tem um propósito maior e dedica-se de corpo e alma a ele.

Frases ditas por  Hellen Keller :

*Gratidão*

Luz pra nós!

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16 thoughts on “História real da surdocega Helen Keller

  1. Oie!! Vi todo o filme com minha filha. Chamei ela pra ver já que eh desenho rs
    Um exemplo de vida! Sensacional sua matéria!
    Gratidão, irmã 💜
    Amei de coração!!!
    Luz p’ra nós 😘😘😘

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