Você sabe como surgiu a permacultura?

Michelly 14
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Antes de começar a matéria eu gostaria de deixar claro, que apesar deste sistema ser muitíssimo interessante, eu não acredito que ele esteja acima do que uma comunidade luciferiana pode proporcionar, pois é muito valido o respeito a natureza e tudo que eles prezam, mas em tudo que eu pude ver, os vejo tratando os recursos como escassos, como se, se não economizarmos, racionamos e cuidássemos da natureza vamos acabar com o planeta terra…  Sabemos que toda ação tem uma reação, porém como membros da Escola de Lucifer já podemos perceber que muito além da ação humana, há uma lei que rege a vida e todos desdobramentos teatrais, Deus. Onde tudo já é posicionado pela própria simetria.  A Natureza é abundante e eterna, somos parte dela e ela parte de nós, exatamente por isso, mais como forma de respeito que uma comunidade pode ter consigo mesma, já sabendo que faz parte de tudo que é, vim trazer de forma simples os conceitos que regem a permacultura e podem ser de grande utilidade o entendimento deles pelos membros de nossa comunidade.

 

  • A natureza sempre soube remediar qualquer caos que possa vir a existir.
  • A natureza tem capacidade plena de se renovar.
  • Os recursos são da natureza são abundantes, mas nós a preservamos e a respeitamos.
  • Acreditamos na colaboração, queremos ser dignos (merecer), toda a benção que ela nos proporciona.
  • Acreditamos no processo simbiótico, sabemos que a justiça é plena, toda ação/intensão traz um resultado (sintonização).
  • O nosso equilíbrio está na Temperança, o caos e a harmonia são necessários e tem o porque ser, a natureza sabe lidar com isso, ela é isto, nós somos isto, juntos nos equilibramos e nos entendemos.

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”A permacultura é uma alternativa real de mudar a forma como estamos vivendo na atualidade. A ética, os princípios e as técnicas da permacultura permitem transformar a forma como cada um enxerga a natureza ao redor.”

 

Com um formato oval, o símbolo da permacultura representa o ovo da vida. Diz respeito à quantidade de vida que não pode ser criada ou destruída, mas que é expressada e resulta de todas as coisas vivas. Dentro do ovo, enrolada, está a serpente do arco-íris, a formadora da terra dos povos aborígines. No centro encontramos a árvore da vida, que expressa os padrões gerais das formas vitais. Suas raízes estão na terra e sua copa na chuva, na luz do sol e no vento. O símbolo inteiro e o ciclo que ele representa, é dedicado à complexidade da vida no planeta Terra.

 

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“Permacultura é um sistema de design para a criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza.” – Bill Mollison

O que é?

A permacultura foi criada na década de 1970 pelos cientistas australianos Bill Mollison e David Holmgren, que sistematizaram tecnologias ancestrais e atuais de diversas áreas do conhecimento para que possamos criar assentamentos humanos sustentáveis. A ideia é criar e desenvolver pequenos sistemas produtivos organicamente organizados. É uma metodologia que ajuda a gerar renda em uma propriedade rural, economizar tempo e ainda nos permite viver em harmonia com a natureza.

Ela não se enquadra em nenhuma disciplina acadêmica, sendo na prática um esquema de conhecimento multidisciplinar que abrange agricultura, arquitetura, ciências naturais, economia solidária, entre outros com a sua metodologia de design.

Como elementos do design, ela trata de plantas, animais, edificações e infra-estruturas (água, energia, comunicações), e também dos relacionamentos que podem ser criados entre eles de acordo com a sua composição em um terreno, para criar ambientes humano que estejam em harmonia com a natureza.

 

 

Os pilares

A permacura orienta-se por 3 princípios éticos: cuidar da terra, cuidar das pessoas e cuidar do futuro.

Cuidar da terra: Busca cuidar de nossos recursos naturais

Cuidar das pessoas: Busca a vida social em harmonia em conexão com a Natureza.

Partilha justa: Busca criar sistemas de compartilhamento, limitando os excessos de consumo desnessário.

 

Olha que interessante temos também o 7/12 na permacutura:

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Princípios de planejamento

Os doze princípios de planejamento permacultural foram desenvolvidos ao longo de mais de duas décadas e publicados em 2002 por David Holmgren através do livro “Permacultura: princípios e caminhos além da sustentabilidade”, publicado em português no Brasil em 2013. Segundo Holmgren (2013, p.12),

Os primeiros seis princípios consideram os sistemas de produção sob uma perspectiva de baixo para cima dos elementos, organismos e pessoas. Os demais seis enfatizam a perspectiva de cima para baixo dos padrões e relações que tendem a emergir por meio da auto-organização e coevolução dos ecossistemas.

1. Observe e interaja – Sugere que as respostas sejam buscadas a partir da observação de eventos e objetos que se interconectam no desenvolvimento de um fenômeno. Muitas vezes as soluções são encontradas na visualização e correlação com padrões da natureza. Deve-se observar o sistema como um todo – de cima para baixo, relacionando a interdependência dos objetos. A interação deve se dar de baixo para cima – focando pontos que podem influenciar na mudança do sistema como um todo. Por exemplo, algumas plantas que podem ser consideradas como pragas, podem ser indicadores de falta ou excesso de algum nutriente no solo. Em vez de focar o trabalho na retirada dessas plantas, ou pior ainda no uso de herbicidas, pode-se tentar corrigir o solo com composto ou algum pó de rocha.

2. Capte e armazene energia – É necessário entender como a natureza capta e armazena energia para poder reconstruir o capital natural energético nas paisagens, nas regiões e microbacias, no ambiente doméstico, na cultura e pensar no seu uso apropriado. Não basta somente trocar o uso de combustíveis fósseis por energias renováveis, é necessário, antes reavaliar o nível de consumo. Reduzir para produtos ou serviços que durem mais tempo e repensar a utilidade de cada coisa antes de consumir.

3. Obtenha rendimento – Além de pensar em soluções a longo prazo que melhorem as condições de vida no planeta, é necessário obter um rendimento a curto prazo. As necessidades humanas diárias de alimentação, abrigo, disponibilidade de água, precisam ser supridas. Em nossas práticas cotidianas, devemos “desenhar sistemas e organizar nossas vidas de modo a obtermos rendimento através de meios que otimizem a potência de trabalho útil de tudo o que fazemos”. Esse rendimento pode ser buscado de uma maneira que seja saudável para as pessoas envolvidas e em harmonia com a dinâmica natural local e regional. Para isso há alguns itens que podem ser considerados:

  • conservar a energia no sistema – pensando a questão da água por exemplo, pode se criar maneiras de se aproveitar a disponibilidade de água local através da captação de água da chuva, uso das águas provenientes do uso doméstico em banho e cozinha para nutrição de bananeiras através do sistema de tratamento de água com círculo de bananeiras. Em relação ao aquecimento de águas para banho ou pias, em locais ou períodos de frio intenso, pode-se utilizar calor solar ou calor produzido em fogão à lenha;

  • produzir alimentos de base (bem adaptados ao ambiente local) – é comum em diferentes tipos de ambientes que algumas espécies sejam bem adaptadas, sejam elas nativas ou não, e produzam alimentos que podem servir como base da dieta da população local, como mandioca, batatas, milho, feijões e outros cereais para os povos nativos na América do Sul;

  • cultivo de espécies rústicas, que trazem rendimento e não precisam de muito cuidado, como forrageiras (para alimentação de animais e/ou uso na compostagem), plantas alimentícias espontâneas, algumas espécies medicinais e madeireiras;

  • aumentar a fertilidade dos solos para uma maior produção de alimentos com melhor qualidade nutricional. Dentre os itens de consumo humano, os alimentos estão entre os mais primordiais. Investir em um solo fértil é investir em segurança alimentar.

Com os excedentes, pode se pensar em alternativas de consumo ou de comercialização. Por exemplo, as árvores frutíferas costumam trazer uma abundância de frutificação em um período concentrado do ano. O beneficiamento dessas frutas através do feitio de conservas, geleias, chás, frutas secas, sucos e polpas podem trazer um aproveitamento da produção por mais tempo e também uma diversidade maior de alimentos ao longo do ano. Esses excedentes, desde a fruta in natura, até os produtos beneficiados também podem ser comercializados em forma de venda ou troca. “Os excedentes e os excessos podem ser um incentivo para encontrar novos modos criativos de se obter um rendimento” 

4. Pratique a autorregulação e aceite conselhos (feedbacks) A autorregulação é um dos objetivos do planejamento de um sistema, ainda que jamais seja totalmente alcançado. Como não temos controle dos inúmeros fatores que envolvem cada processo, por vezes são necessárias interferências ou manutenções. A interação com a natureza pode fornecer feedbacks positivos que contribuem para ampliação da produção ou feedbacks negativos, que podem diminuir a produção, por algum motivo, evitando que o sistema todo entre em colapso. Quando uma população está construindo uma autossuficiência, ela está mais próxima de receber feedbacks que são importantes para a humanidade como um todo, mas que devido ao estilo de vida da sociedade moderna, ficam ocultados para a maioria das pessoas, ou só ganham visibilidade quando ocorre uma catástrofe ou um evento de grande proporção. 

5. Use e valorize os serviços e recursos renováveis –  o design permacultural deve ter por objetivo fazer o melhor uso de recursos naturais renováveis para o manejo e a manutenção das produções, ainda que seja necessário lançar mão de alguns recursos não renováveis no estabelecimento do sistema. “É apropriado fazer uso diário relativamente efêmero do sol, das marés, da água e do vento, pois são energias diárias ou sazonalmente renováveis” 

6. Não produza desperdícios – A minimização de desperdícios pode se dar através de cinco atitudes: recusar, reduzir, reaproveitar, reparar e reciclar. Vê-se que na sociedade moderna, o discurso ambiental é absorvido somente quando se vê nele uma possibilidade de criar mercados, com produtos e serviços com rotulagem “ambientalmente correta”. Nesse sentido as empresas pouco ou nada falam das quatro primeiras atitudes mencionadas e focam apenas na reciclagem, que sozinha não é capaz de superar os problemas socioambientais gerados pela sociedade de consumo.

7. Design partindo de padrões para chegar aos detalhes – Esse princípio remete ao desenvolvimento de “uma linguagem de padrões de planejamento em permacultura ao focalizar exemplos de estruturas e organizações que parecem ilustrar o uso equilibrado de energia e recursos”. Na busca por uma sociedade adaptada aos ciclos naturais, nossos esforços estarão mais no sentido de adaptar-nos aos padrões naturais locais, que buscar inovações tecnológicas para reparar nossos erros. Dentro disso entram as escalas de planejamento, que na permacultura estão organizadas basicamente através de zonas conforme a intensidade de uso, inclinação do terreno e também na observação dos setores de sol, vento, umidade, água, fogo, dentre outros.

8. Integrar ao invés de segregarTanto entre seres humanos, quanto nas relações entre elementos naturais e outros animais, as relações estabelecidas são importantíssimas para a vida e a dinâmica desses grupos. A permacultura acredita que relações cooperativas e simbióticas tendem a contribuir mais do que relações meramente competitivas, na construção de uma sociedade com práticas adequadas em harmonia com a natureza. Um dos grandes exemplos que pode ser utilizado para esse princípio é o uso da criação de galinhas dentro de um sistema agroflorestal, onde a ave pode viver livremente e tem alimento disponível em abundância, bem como fornece adubação do solo através do esterco desse animal.

9. Use soluções pequenas e lentasPequenas e certeiras estratégias de manejo, trazem resultados lentos, mas que podem ser eficazes e duradouros. Esse princípio pode ser aplicado em escala doméstica e pessoal quando buscamos soluções que interfiram em pequena escala, mas que trazem um resultado a longo prazo. Também em escala local e regional quando, por exemplo, o comércio é voltado à produção local de pequenos produtores, que demandem menos deslocamento e velocidade no transporte.

10. Use e valorize a diversidade – O planeta que habitamos é composto por uma imensa variedade de espécies animais e vegetais, culturas, solos, que formam diversos biomas e paisagens. Já se conhece as consequências que tem as monoculturas induzidas pelos seres humanos, seja em nível de saúde – em decorrência da baixa variabilidade de nutrientes na dieta alimentar e o alto nível de agrotóxicos, seja em nível de relações entre povos – com guerras e atos violentos que trazem uma imposição de uma cultura sobre outra, principalmente por questões de poder nos territórios. A diversidade é intrínseca naturalmente à nossa vida, e devemos desfrutá-la, aprender com ela e cultivá-la, seja na produção alimentícia, seja no convívio humano. Somente através de um caminho que aceite e proporcione a diversidade, é que se pode garantir segurança alimentar e harmonia nas populações humanas.

11. Use os limites e valorize o marginal – Na natureza, as zonas periféricas – limites e conexões entre um sistema e outro, seja um ambiente, um ecossistema ou um bioma – são pontos ricos em diversidade e energia. É no contato entre a atmosfera e a crosta terrestre que está contida a vida e diversos processos energéticos presentes no planeta Terra. Este princípio funciona com base na premissa de que o valor e a contribuição das bordas e os aspectos marginais e invisíveis de qualquer sistema deveriam não apenas ser reconhecidos e preservados, mas que a ampliação desses aspectos pode aumentar a estabilidade e a produtividade do sistema. 

12. Responda criativamente às mudanças – Por mais que o planejamento aconteça de forma mais ampla antes da execução ou no começo, é necessário que ele seja constantemente reavaliado conforme os resultados obtidos. Holmgren (2013) afirma que a permacultura se refere à durabilidade dos sistemas vivos naturais e da cultura humana, mas essa durabilidade depende paradoxalmente em grande medida de flexibilidade e mudança. Alguns fatores que estão fora de previsão podem influenciar em resultados não esperados. Por isso a criatividade se faz necessária para conseguir superar mudanças inesperadas.

 

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Unebrasil – A união do povo é a solução!

 

”Exemplo de superação, inspiraração para todos aqueles que se movem pela Justiça”

Ao buscar os dados e refletir sobre de o que de fato acontece, começamos a ver que todas as frentes a nível mundial estão abocanhadas por esse Sistema, que nos aprisionam até com as ditas soluções arcaicas que nos oferecem para que se mantenham sugando o povo, como fizeram que por tanto tempo nos ludibriando, nos enganando.

Tudo tem um começo e este se inicia aqui no Brasil, a nossa união em Amor a nossa Pátria e ao nosso Povo através da tecnologia, nos possibilitando as trocas de informações e auxílios, que irão nos fortalecer em todos aspectos, seremos temidos pois Unidos temos forças para encara-los de frente

 

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