Formada há cerca de 90 anos em Santa Tereza (TO), a comunidade quilombola Barra da Aroeira reúne 97 famílias que produzem, do solo da sua terra, todo tipo de comida: arroz, feijão, mandioca, abóbora, inhame, batata-doce, hortaliças, além da criação de galinha e porcos.
A produção agrícola e pecuária da comunidade segue os princípios da agroecologia, que visa integrar ação humana com o ecossistema já existente. Trata-se, portanto, de uma mudança do homem dominador da paisagem para o homem participante do ciclo da vida que ocupa o espaço.
Grande parte dos alimentos produzidos na Barra da Aroeira são consumidos pelas próprias famílias da comunidade; uma parte pequena é vendida em feiras a céu aberto na capital Palmas.
Dar visibilidade aos esforços das agricultoras foi o principal objetivo da campanha regional “Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos”, criada pela Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério da Agricultura em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e outras instituições.
Segundo o IBGE, as mulheres brasileiras representam praticamente metade da população residente no campo – destas, 63% são afrodescendentes.
Mulheres quilombolas à frente
E essa estatística não foge à regra na comunidade de Barra da Aroeira, que é administrada pela Associação Comunitária do Quilombo da Barra da Aroeira.
Maria de Fátima Rodrigues, 50 anos, é a primeira mulher a presidir a associação. Assim como outras mulheres do quilombo, ela é agricultora e artesã, além de ser a principal responsável pelo cuidado da casa e dos seis filhos.
Fátima aproveita sua vasta experiência com os alimentos como merendeira escolar. “Eu trabalho meio período na escola e no outro período aqui na casa, na roça plantando mandioca, cuidando das galinhas”, relata.
A merendeira relata que para aumentar a produção – e a renda – o principal desafio da comunidade é conseguir apoio externo. “Nosso interesse é produzir mais quantidade, mas até agora enfrentamos muitos desafios para estar organizando a terra pra plantar. Às vezes, as hortaliças perdem, porque não tem como escoar os produtos”, conta.
Atualmente, as mulheres da Barra da Aroeira contam com o apoio da associação e da Cooperativa Quilombarras, criada há pouco tempo pelos agricultores da comunidade. De acordo com Maria de Fátima, a cooperativa ajuda a divulgar os produtos quilombolas e deve reunir cooperados de outros quilombos da região do Tocantins.
As matriarcas também participam de atividades de capacitação técnica e trocas de experiência promovidas por universidades da região e pelo Departamento de Agricultura Familiar da Secretaria de Agricultura do Estado de Tocantins.
“O que esperamos é um apoio pra nós trabalhadoras rurais, especialmente nós quilombolas, mostrarmos a nossa força, porque somos pessoas ainda discriminadas. O nosso interesse é melhorar a qualidade de vida e a renda das mulheres quilombolas”, disse Fátima.
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Isso é que é vida! Luz p’ra nós…
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Aewwww meu Tocantins, tmjt.
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deve ser daora cuidar de plantações
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