Em cesariana humanizada, mãe traz Beatriz ao mundo com as próprias mãos

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Mãos de Rose se encaixaram debaixo do bracinho do bebê, e do útero Beatriz veio direto para o colo da mãe.

Às 17h59 do dia 7 de julho de 2022, Beatriz veio ao mundo em uma cesariana emocionante, pelas mãos da própria mãe. Minutos antes do parto, a editora de imagens Rose Borges, de 40 anos, foi informada de que teria uma surpresa, só não imaginava a proporção dela. (Veja vídeo acima).

“Fiquei toda feliz, achei que iam me dar um mimo, florzinha, toquinha com nomes, essas coisas fofas de bebê”, conta.

No centro cirúrgico, a mãe viu a cortininha que separa gestante da equipe médica dar lugar a vestir um capote e luvas estéril. Ela quem iria tirar o bebê.

“Não imaginei que seria literalmente, achei que era um posicionamento para foto, alguma coisa assim. Na hora mesmo, o doutor tirou a cabeça dela e me falou: ‘puxa’. Foi surreal”, descreve.

Momento em que mãe traz Beatriz ao mundo — Foto: Reprodução/ CL Fotografia MS

As mãos de Rose se encaixaram debaixo do bracinho do bebê, e do útero Beatriz veio direto para o colo da mãe, receber a primeira benção naquele pequeno momento em que a família redefiniu o que é felicidade.

“A sensação de tirar o bebê é muito forte. Neste momento eu não aguentei, chorei. Meu marido chorou, até às enfermeiras, fotógrafa, choraram. Parece que a sala inteira chorou”, narra.

O vídeo gravado pela equipe do médico ginecologista e obstetra Manoel Cordeiro logo foi compartilhado entre os amigos colaborando para que Rose se percebesse como protagonista.

“Nunca imaginei, a gente sempre pensa que esses procedimentos pertencem à equipe médica, nunca num protagonismo da mãe. Só percebi a repercussão com o retorno dos amigos. Foi uma experiência que mudou minha visão de maternar”, descreve.

Técnica
Feita pelo obstetra Manoel Cordeiro, a cesariana trouxe uma adequação aprendida durante o acompanhamento do serviço obstétrico nos Estados Unidos de uma ideia vinda da Austrália.

“Essa foi a primeira vez que realizamos aqui em Mato Grosso do Sul, uma experiência que trouxe de fora. Nas condições ideais, onde o pré-natal não apresenta risco e o nascimento não apresenta nenhum tipo de urgência, nos EUA eles lançam mão dessa humanização”, explica o médico.

 

Para ter o envolvimento materno no nascimento, o obstetra relata que a equipe deixa tudo organizado para que a mãe tire o bebê.

“A anestesista foi parceria de mudar todo o acesso para locais onde, teoricamente, não se fazem para que a Rose pudesse ter todo o campo livre. Na mãe, foi colocado um capote e uma luva estéril para ela participar deste campo cirúrgico que necessita ser estéril para não trazer risco de infecção na mãe e no bebê. Com todo esse aparato necessário, se dá o start para dar certo o procedimento”, pontua Manoel Cordeiro.

“Golden Hour”
Beatriz e Rose tiveram a hora de ouro, que é o contato pele a pele entre mãe e bebê logo nos primeiros segundos. “O fato de a mãe participar deste momento e entrar em contato com seu bebê, trazê-lo para o peito libera inúmeras substâncias benéficas. São liberados hormônios para a amamentação, para a contração do útero e traz bem estar tanto materno quanto fetal”, comenta o médico.

Beatriz chegou às 17h59 do dia 07/07/2022, pelas mãos da mãe — Foto: Reprodução/ CL Fotografia MS

Rose, que escolheu ter uma cesariana, diz que não consegue pensar num parto mais adequado do que o vivido.

“Quem fala que cesariana não tem emoção? Foi muito forte, um momento único na vida, de muita emoção”.

 

Fonte 

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