Brincar em rios e lagos na infância influencia saúde na vida adulta

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Adultos que passaram tempo brincando ao redor de águas costeiras e interiores, como rios e lagos, quando crianças, são mais propensas a ter melhor saúde mental. É o que conclui uma nova pesquisa da Universidade de Exeter na Inglaterra.

São inúmeros os estudos que relacionam a importância de áreas verdes para adultos e crianças, mas, até mesmo pela falta dos chamados “espaços azuis” (rios, lagos e mar) nas cidades, as pesquisas que investigam a fundo este tema são menos comuns. Os pesquisadores da Exeter então buscaram desvendar o assunto ao entrevistarem mais de 15 mil pessoas de 18 países.

Os participantes foram questionados sobre suas experiências em espaços azuis ocorridas entre as idades de 0 a 16 anos, incluindo com que frequência os visitavam e quão confortáveis ​​seus pais/responsáveis ​​estavam com eles brincando nesses ambientes Eles também relataram sobre o contato mais recente com espaços verdes e azuis assim como sobre a saúde mental.

Uma das descobertas da pesquisa é que os indivíduos que se lembravam de mais experiências em lagos, rios e mares na infância tendiam a atribuir maior valor intrínseco aos ambientes naturais em geral e a visitá-los com mais frequência quando adultos – cada um dos quais, por sua vez, era associados a um melhor bem-estar mental na idade adulta.

“No contexto de um mundo cada vez mais tecnológico e industrializado, é importante entender como as experiências na natureza da infância se relacionam com o bem-estar na vida adulta”, afirma Valeria Vitale, autora principal do estudo e candidata a doutorado na Universidade Sapienza de Roma.

“Nossas descobertas sugerem que construir familiaridade e confiança dentro e ao redor de espaços azuis durante a infância pode estimular uma alegria inerente à natureza e encorajar as pessoas a buscar experiências recreativas na natureza, com consequências benéficas para a saúde mental dos adultos”, completa.

Para Leanne Martin, coautora e pesquisadora associada da Universidade de Exeter, este é mais um empurrão para os pais ou responsáveis não temerem em levar seus filhos a espaços aquáticos. “Os cenários de água podem ser perigosos para as crianças e os pais estão certos em ser cautelosos. Esta pesquisa sugere, no entanto, que apoiar as crianças a se sentirem confortáveis ​​nesses ambientes e desenvolver habilidades como nadar pode ter benefícios ao longo da vida não reconhecidos anteriormente”.

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