Plantas sagradas: o simbolismo e a magia dos vegetais nas tradições mitológicas

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As plantas sempre tiveram um papel importante na vida humana, seja como fonte de alimento, medicina, matéria-prima ou inspiração. Mas além dessas funções, as plantas também foram objeto de veneração, culto e mistério em diversas culturas e religiões ao longo da história. Neste artigo, vamos explorar alguns exemplos de plantas sagradas e seus significados nas principais tradições mitológicas do mundo.

 

O cedro e o carvalho na mitologia celta

Os celtas e os druidas eram povos que viviam em harmonia com a natureza e acreditavam na existência de espíritos e deuses que habitavam as florestas, as montanhas, os rios e os lagos. Entre as árvores, o cedro e o carvalho eram especialmente reverenciados por suas qualidades e simbolismos.

O cedro era considerado uma árvore de incorruptibilidade, retidão e realeza, por sua madeira resistente, de aroma suave e de grande altura e beleza. O cedro era usado para construir templos, palácios e monumentos, e também para fazer incensos e óleos sagrados. O cedro era associado ao deus Dagda, o pai dos deuses e o senhor da abundância, da sabedoria e da magia.

O carvalho era considerado uma árvore de força, tanto física quanto moral, por sua robustez, longevidade e capacidade de resistir às intempéries. O carvalho era usado para fazer fogueiras sagradas, rituais de cura e adivinhação, e também para fabricar instrumentos musicais e armas. O carvalho era associado ao deus Lugh, o deus da luz, da arte, da guerra e da soberania1.

Os druidas, os sacerdotes e sábios dos celtas, tinham o nome derivado da palavra grega drus, que significa carvalho. Eles se reuniam nos bosques de carvalhos para realizar seus ritos e ensinamentos, e acreditavam que os carvalhos eram portais para o outro mundo, onde habitavam os ancestrais e os deuses.

 

A lótus e o papiro na mitologia egípcia

Os egípcios eram um povo que vivia às margens do rio Nilo, e que dependia das suas águas para a agricultura, a pesca, o transporte e a religião. Entre as plantas que cresciam no Nilo, a lótus e o papiro eram especialmente valorizadas por seus usos e simbolismos.

 

 

A lótus era considerada uma flor de pureza, renascimento e imortalidade, por sua capacidade de se fechar à noite e se abrir ao amanhecer, seguindo o ciclo do sol. A lótus era usada como oferenda aos deuses, como ornamento nos templos e túmulos, e como ingrediente em perfumes e remédios. A lótus era associada ao deus Rá, o deus do sol, da criação e da vida, e também ao deus Nefertum, o deus da beleza, da cura e da perfumaria.

O papiro era considerado uma planta de sabedoria, escrita e civilização, por sua utilidade na confecção de papel, barcos, cestos, cordas e tecidos. O papiro era usado como símbolo de poder e conhecimento, como material para registrar a história e a cultura, e como meio de comunicação com os deuses e os mortos. O papiro era associado ao deus Thoth, o deus da escrita, da magia, da ciência e da arte, e também ao deus Osíris, o deus da morte, da ressurreição e da fertilidade.

 

 

A maçã e a oliveira na mitologia grega

Os gregos eram um povo que vivia na península balcânica, e que se destacava pela sua arte, filosofia, política e religião. Entre as plantas que cultivavam e consumiam, a maçã e a oliveira eram especialmente admiradas por suas propriedades e simbolismos.

 

 

A maçã era considerada uma fruta de amor, beleza e discórdia, por sua aparência atraente, seu sabor doce e sua participação em lendas e mitos. A maçã era usada como presente de casamento, como ingrediente em banquetes e festivais, e como motivo de disputa e conflito. A maçã era associada à deusa Afrodite, a deusa do amor, da beleza e da sexualidade, e também à deusa Eris, a deusa da discórdia e da rivalidade.

A oliveira era considerada uma árvore de paz, prosperidade e sabedoria, por sua capacidade de produzir azeitonas, óleo e madeira. A oliveira era usada como símbolo de vitória, como fonte de alimento e iluminação, e como recurso para a arte e a medicina. A oliveira era associada à deusa Atena, a deusa da sabedoria, da guerra e da civilização, e também ao deus Apolo, o deus da luz, da música e da profecia.

 

A mandioca e o milho na mitologia indígena

Os indígenas eram os povos que habitavam o continente americano antes da chegada dos europeus, e que possuíam uma grande diversidade de línguas, costumes e crenças. Entre as plantas que plantavam e colhiam, a mandioca e o milho eram especialmente respeitadas por seus benefícios e simbolismos.

A mandioca era considerada uma planta de vida, morte e transformação, por sua origem mítica, seu veneno potencial e sua variedade de usos. A mandioca era usada como alimento básico, como matéria-prima para bebidas e farinhas, e como elemento para rituais e mitos. A mandioca era associada à deusa Mani, a deusa da lua, da noite e da mandioca, e também ao deus Tupã, o deus do trovão, do fogo e da criação.

O milho era considerado uma planta de abundância, fertilidade e sacrifício, por sua capacidade de gerar muitos grãos, seu papel na agricultura e sua participação em cerimônias e lendas. O milho era usado como alimento sagrado, como oferenda aos deuses, como moeda de troca e como motivo de celebração e agradecimento. O milho era associado ao deus Quetzalcóatl, o deus da sabedoria, do vento e da civilização, e também à deusa Chicomecóatl, a deusa do milho, da nutrição e da fertilidade.

 

 

 

Conclusão: As plantas sagradas são exemplos de como os seres humanos se relacionam com a natureza, atribuindo-lhe valores, significados e sentimentos. As plantas sagradas revelam aspectos da cultura, da religião e da história de cada povo, e também nos convidam a refletir sobre o nosso papel no cuidado e na preservação do meio ambiente. As plantas sagradas são, portanto, fontes de conhecimento, de inspiração e de respeito pela vida.

 

 

 

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