Você já se pegou pensando em um momento da sua infância, tão vívido que quase consegue sentir o cheiro do bolo de aniversário ou o toque da grama úmida nos seus pés? As crianças têm uma capacidade incrível de lembrar eventos com detalhes impressionantes, mesmo que não compreendam completamente o significado deles.
Imagine uma criança de três anos que testemunhou um acidente de carro. Ela pode não entender completamente o perigo da situação, mas a memória do barulho alto, das luzes piscando e da confusão ao redor pode gravar-se em sua mente com uma intensidade assustadora.
A explicação para essa memória “mágica” está no desenvolvimento do cérebro. Crianças pequenas são como esponjas, absorvendo tudo ao redor com uma intensidade única. Seus cérebros se concentram nos detalhes sensoriais: cores vibrantes, cheiros fortes, texturas e sons. Esses detalhes se conectam com as emoções que a criança está sentindo na hora, criando uma “impressão” profunda.
Por exemplo, o cheiro do pão de queijo da vovó, o abraço aconchegante da mamãe ou o riso do seu amiguinho de brincar podem ficar gravados na memória da criança como momentos incrivelmente vívidos, independentemente do tempo que passou.
É claro que, com o passar do tempo, essa “memória mágica” vai se transformando em algo mais complexo. As crianças vão aprendendo a entender o mundo, a absorver e processar informações de forma mais profunda.
Mas a beleza da infância é que cada momento, por mais trivial que seja, tem o potencial de se tornar uma memória inesquecível.
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