Foodtech vende orgânicos “fora do padrão” mais baratos

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Com o objetivo de facilitar o acesso à alimentação saudável e alavancar o combate ao desperdício de vegetais, a Diferente é uma foodtech de assinatura de alimentos orgânicos que resgata frutas, verduras, legumes e temperos que seriam jogados fora por serem considerados “fora do padrão”, mesmo em ótimo estado para consumo.

Para isso, a empresa idealizada pelos sócios Eduardo Petrelli (ex-James Delivery), Saulo Marti (ex-Olist), Paulo Monçores (ex-VTex) e Walter Rodrigues (ex-Rappi) compra diretamente dos produtores e revende aos consumidores com preços, segundo a foodtech, até 40% mais baratos do que a concorrência – tanto de mercados tradicionais quanto os online.

Entregue semanalmente ou quinzenalmente na casa dos clientes, cada cesta pode conter de 20 a 50% dos itens “fora do padrão” e o restante “dentro do padrão”, mas sempre tudo orgânico.

“Em feiras e mercados, o consumidor sempre busca os itens mais bonitos. Por exemplo, o tomate mais vermelho e redondinho, a cenoura sem deformidade e também o mamão sem riscos ou ‘machucados’. A Diferente surge com propósito de mostrar que as frutas, legumes e verduras orgânicas não esteticamente tão perfeitas também podem ser consumidas”, afirma Saulo Marti, cofundador e CMO da Diferente. “No final, o que importa mesmo é a qualidade, nutrientes e o sabor”, prossegue.

O empreendedor relata ainda que um dos gatilhos para a criação da Diferente foi um dado revelado pela ONU mostrando que 30% da comida é desperdiçada entre a colheita e a venda nos mercados tradicionais.

Modelo de negócio

O processo para fazer a assinatura é simples: no site da empresa, o cliente seleciona o tamanho de cesta, entre as opções P, M e G, indica se tem algum tipo de restrição alimentar e a frequência que deseja receber (semanal ou quinzenal). Vale ressaltar ainda que os produtos oferecidos dependem da sazonalidade e da colheita da semana, por isso a seleção do que vai na cesta não é totalmente previsível.

“No começo da assinatura as pessoas costumam pedir a cesta M e depois mudam para a de tamanho G. Outras curiosidades sobre o negócio é que o jiló é o legume menos popular, aquele mais citado nas listas de restrições e o fato de muita gente nem conhecer o inhame. Por outro lado, os campeões de elogios são o maracujá, a mexerica e o abacaxi”, revela Saulo.

Atualmente, a foodtech conta com 65 funcionários nas áreas administrativa e operacional e um centro de distribuição, com duas câmaras frias, ao lado da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). Lá é feita a montagem das cestas que, depois, são enviadas para os assinantes. As entregas, realizadas por empresas terceirizadas, são feitas às terças-feiras, quintas e sábados, de acordo com a preferência do cliente.

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