Branca de Neve e os 7 Anões, e os Chakras

Alleyn 35
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Os contos de fadas possuem os ingredientes místicos: A eterna luta do bem contra o mal, um desafio, uma luta, um caminho, uma travessia. Representação fantasiosa e mitológica como Fadas, duendes, dragões, bruxas, animais de poder, seres de outros mundos, dimensões paralelas. Principalmente a MAGIA.

Tem a luta das sete virtudes contra os setes pecados capitais: Castidade x luxúria, Generosidade x avareza, Temperança x  gula, Diligência x preguiça, Paciência x ira, Caridade x inveja, Humildade x soberba.

Tem sentimentos antagônicos em duelos, amor contra ódio, o próprio amor briga dentro de si, o amor puro, contra o amor egoísta. Os valores éticos, os valores espirituais, contra a imoralidade, o materialismo.

Todos esses ingredientes, bastam para gerar uma leitura simbólica oculta.

Para quem os contos de fadas são produzidos?

Somente para as crianças, diria um afoito! Não! As crianças acreditam na magia, os adultos percebem a racionalidade.

Nos Contos de Fadas, há sempre dois mundos: O da Normalidade costumeira. Para convencer o racional o lógico.

O da Magia, do desconhecido, do Maravilhoso. O surpreendente, esse é o mundo INTERIOR.
Dessa forma, temos:
Mundo Consciente:  representado pela normalidade.
Mundo Inconsciente: representado pelo maravilhoso, a magia, o desconhecido.

 

 

 

 

 

OS PROTAGONISTAS:

O HERÓI e/ou VILÃO: São os que participam da ação. Geralmente os Heróis são pobres, jovens, fracos, desajeitados (quase sempre o filho mais jovem é quem vai solucionar os problemas através das tarefas a ele impostas, sendo chamado de Parvo ou Simplório) Os Heróis não têm características definidas, podendo ser bons, tristes, maus, felizes, bonitos, feios. Vão representar nos Contos, assim como nos Mitos, o” Rito Iniciático”, o neófito, o aluno, o principio do caminho da iniciação.

O Vilão é forte, vigoroso, imperioso, mas anseia mais poder, pois é mortal, finito, representa a materialidade, o corpo e o seu processo de deterioramento.

O Herói e o Vilão dentro do esoterismo são duas forças dentro de si mesmo. A cara e a Coroa, Yin e Yang, Positivo e o Negativo, o bem e o Mal, o espírito e a matéria, a luz e a escuridão. A CONSCIÊNCIA e a INCONSCIÊNCIA. O despertar e o SONO.

É esta busca que Jung chama de Individuação, a busca do Si-mesmo (EGO), do Self, tão importante para a sobrevivência na vida adulta, nós, sabemos que para a existência consciente.

O Self , é o Si-mesmo e representa a Totalidade da Psique. Ele emerge da Consciência Individualizada do Ego a medida que o indivíduo cresce.
Por isso, Jung chamou Rito de Passagem esta mudança de uma idade para a outra concluída pela Individuação e maturidade na vida adulta. A cada fase o homem vai buscando esse Si-mesmo até ter o seu Self definido pela totalidade da sua psique.
O verdadeiro processo de Individualização, ou a Harmonização do Consciente com o nosso centro interior (núcleo psíquico) ou Self, começa exigindo um certo sofrimento, principalmente na fase da adolescência que são grandes as transformações e é sempre aí que aparece o Herói dos Contos e Mitos buscando o seu Si-mesmo, através de tarefas impostas a ele e nem sempre fáceis de cumprir.

O ESOTERISMO DOS CONTOS DE FADAS:

Segundo Ana Paulo Montandon: “Os contos de Fadas tradicionais foram transmitidos oralmente por várias diferentes culturas, e foram compilados e publicados pela primeira vez pelos irmãos Grimm em 1786. Dizem que eles saíam pelo interior da Alemanha e outros países da Europa, perguntando sobre pessoas que sabiam e contavam histórias para crianças. Diz-se que uma certa vez, descobriram uma senhora, já bem velhinha, que sabia muitos contos infantis antigos, e aceitou contar-lhes todos, contanto que os mesmos a visitassem todas as tardes para um chá. E assim foi feito. A cada tarde a senhora contava aos Irmãos Grimm, que anotavam palavra por palavra, muitas das histórias que hoje lemos aos nossos filhos.

Hoje se sabe que todos estes contos tradicionais baseiam-se em mitos mais antigos ainda, e possuem uma interpretação profunda, que representa o próprio caminhar da humanidade, a própria existência humana.

Os vilões, bruxas e criaturas do mal, por exemplo, representam as dificuldades e percalços que temos que enfrentar ao longo de nossa vida.

As fadas-madrinhas, gênios e outros personagens que sempre ajudam os heróis são os próprios poderes latentes do homem e a própria natureza, que põem-se em marcha, despertados pela vontade e coragem destes heróis diante dos problemas.

O “e foram felizes para sempre” não é uma visão míope e boba do amor romântico, mas a descrição do momento em que o homem vence seus próprios defeitos e apossa-se do que tem de mais puro e belo: sua alma. (Ascenção)

Pensando bem os Contos de Fadas não deveriam ser lidos só pelas crianças, mas, principalmente por nós, adultos. Seria uma forma de nos lembrar que, SIM, vale a pena ser honesto, fazer o bem, ajudar, embora tudo a nossa volta dê a impressão de que seja exatamente o oposto.”

O LADO OCULTO DE BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES:

Talvez por Walt Disney ser um maçon(se esse fato não lhe diz nada, busque as informações que o Mestre Bob já passou sobre isso), ele escolheu esse conto com muito carinho. Também vou me ater neste em especial.

Branca de Neve representa o ser iniciado, que nasce na terra. Três mulheres, são representadas neste conto, a primeira a sua mãe, que morreu quando ela nasceu, levando com ela todo o passado, todas as lembranças, representa o esquecimento quando descemos a esse plano, o passado. Ela o presente a ser vivido, sua Madrasta o futuro, o desafio, as provas por qual terá que passar.

O espelho é a consciência, na medida em que o tempo passa o corpo físico se degrada, esse confronto é inevitável: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu” – O espelho sempre responderá VOCÊ ONTEM, porque hoje estou mais velho, amanhã mais.

A Madrasta resolve mandar matar Branca de Neve, quer o seu coração, como prova da morte da pureza, da inocência, e Branca de Neve então foge pela floresta, se ficasse no seu castelo, não descobriria seu interior, começa a iniciação, pois a floresta representa o INTERIOR de cada ser.

Neste caminho ela vai encontrar todos os elementos da natureza, e lidar com suas energias representadas por SETE ANÕES.

Os anões são os centros vitais de forças, os CHAKRAS. O Mestre representa o coronário, ele é o chefe, a consciência espiritual; o Zangado representa o chakra Frontal, pois ele é racional, se baseia na lógica e no raciocínio, intelecto; o Feliz, representa o laríngeo, é o mais gordinho, tem relação com as glândulas tireóide, é comunicativo, alegre; o Dengoso, representa o cardíaco, é sentimental, emotivo, chorão, apaixonado; o Soneca, representa o chakra Umbilical, representa o inconsciente, instinto primitivo, o sono, emoções inferiores; Atchim representa o chakra esplênico (sexual), é o chakra responsável pelo filtro das energias nos órgãos sexuais, também responsável pelas alergias, ansiedades e finalmente o Dunga que representa o chakra radico, básico, raiz, representado pela inocência, pelo principio, o menino, o inicio da coluna vertebral, é o chakra dos instintos.

Na relação da história, Dunga foi o primeiro a ver Branca de Neve. Nota-se no conto que o Mestre é quem lapida as pedras preciosas. O Mestre confunde as palavras quando fica nervoso, é uma das características do Chakra Coronário quando tiver em mal funcionamento a confusão, o atrapalhamento das idéias.

A branca de Neve conquista os Sete Anões, domina o Sete Mágica, domina os chakras. O sete é também por excelência o número vibracional da mudança. Isso atrai para si, um confronto derradeiro, o lado negro surge trazendo o desafio crucial do interior. A bruxa representa esse lado negro, oculto, essa força inconsciente.

A maçã é o CONHECIMENTO. Provar o conhecimento significa morrer, para nós, morrer para o teatro judaico e renascer para o Reino de Luz, cumprindo o ciclo.

Pela visão do esoterismo isso significa a MORTE INICIÁTICA, a mesma coisa. Os anões a colocam num caixão de vidro, significando que ela está presa em si mesma.

Surge então o Cavaleiro, uma figura até então indiferente na história, ele significa a energia masculina, a PINGALA, a energia Kundalini positiva, a ação, fazendo uma analogia com o Tarot, o cavaleiro é o carro, o caminho, a carta número 7, símbolo do fogo.

O beijo é o encontro da “energia branca”, negativa, passiva (Lua), feminina, abstrata chamada de Caminho da Kundalini, com a energia do fogo, masculino, lógica, ativa  (Sol) e quando isso acontece o SER DESPERTA, ascende, transcende, conquista a si mesmo, levanta, se torna INTEGRAL.

Assim fecha a história da saga “humana”, um horizonte de luz, com um castelo nas nuvens. Um arco íris com um pote de ouro no final. “…E todos viveram felizes para sempre”

 

 

 

Como é notável Walt Disney trouxe a magia das histórias ao mundo tanto das crianças quanto dos adultos, que foram os primeiros a se intreterem; mesmo sendo bastante manipulada a obra deste grande homem sua essência permanece.
O irmão Bruno Bauler fez uma postagem super interessante no site Escola de Lucifer sobre o desenho – O Pato Donald, que retrata a geometria sagrada e toda essa magia por trás da matemática, quem nunca viu, ou não se lembra, ou quer relembrar vale a pena conferir AQUI!

 

 

Luz p’ra nós!

 

Compilado Por Beraldo Lopes Figueiredo
Editado Alleyn

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