Deusa Bastet – Mitologia Egípcia

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BASTET, a deusa gata. Protetora dos gatos, das mulheres, do lar, da maternidade, da cura, da vida doméstica, da fertilidade, do parto e dos segredos femininos. Guardiã das casas e feroz defensora dos seus filhos, representando o amor maternal, ela afasta todas as doenças e maus espíritos das mulheres e das crianças.

Acredita-se que a deusa egípcia Bastet tenha dois filhos: Maahes, o deus da guerra com cabeça de leão, e Khonsu, o deus da lua e da juventude;

A deusa seria a protetora dos faraós e do deus do Sol, Rá. Por vezes, ela é representada como “o olho de Rá” (a parte feminina do deus) e lutando com uma serpente chamada Apep, que seria inimiga de Rá.

Em determinados momentos da mitologia egípcia, a deusa Bastet foi fundida com Sekhmet “a poderosa” (lado sombrio de Hathor, deusa do amor), que era a deusa com cabeça de leoa que simbolizava a força, o poder, a guerra e a vingança. A partir da 22ª dinastia egípcia, elas foram separadas definitivamente.

Os pesquisadores não chegaram a um acordo sobre a origem e significado do nome Bastet. Alguns acreditam que Bastet significa “a desoladora”, outros já afirmam ser “aquela do frasco de unguento”, já que a palavra “unguento” e “bastet” possuem o mesmo hieróglifo. Linguistas apontam que a palavra “alabastro”, que não tem origem grega, tenha sido devido a deusa Bastet, uma vez que os frascos do milagroso unguento produzido por ela eram feitos a partir desse material. Perfumes em uma consistência pastosa também eram guardados nesses frascos e eram chamados de “protetores perfumados”.

Nas representações da deusa egípcia Bastet também encontramos um instrumento musical sagrado em uma de suas mãos, o sistro, que seria uma forma de representar seu amor pela música e pela dança. Ela também pode ser vista em imagens carregando um Ankh, que é a cruz da vida dos antigos egípcios. Em alguns lugares, ela ainda aparece com um grande brinco na orelha, um colar e um cesto onde coloca suas crias.

Felina das trevas, as representações mais comuns da deusa são na forma de um gato preto ou como uma mulher com cabeça de gato. No Egito, acreditava-se que os gatos eram a reencarnação da deusa Bastet. Por isso, eles eram tratados da melhor maneira possível, sendo vestidos com joias de ouro e autorizados a comer nos pratos de seus donos. Fazer mal a qualquer gato era considerado um pecado imperdoável contra a própria deusa e um mau presságio. Quando os felinos morriam, eles eram mumificados e enterrados em locais reservados para eles.

Muitas pessoas iam à Bubastis para prestar suas consagrações à deusa Bastet e enterrar os corpos dos seus gatos mortos na cidade. Inclusive, o próprio nome da cidade, Bubastis, foi dado em homenagem à deusa. Os egípcios antigos tinham esse costume de nomear as cidades com nomes de deuses.

Na cidade de Bubastis, na região oriental do Delta do Nilo, havia muitos templos que cultuam essa deusa, o que acabou enriquecendo a cidade, já que se tornou um local de peregrinação. Todo ano era realizado na cidade de Bubastis um festival em homenagem à Bastet. Esta festividade recebia mais de 700.000 homens e mulheres, excluindo crianças. Os peregrinos chegavam de navio à cidade, vindos de todas as partes do Egito.

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