Projeto transforma guarda-chuvas em abrigos para pessoas em situação de rua

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Cientes de que a população em situação de rua de Petrópolis (RJ) nunca esteve mais vulnerável em meio a esse rigoroso inverno, um grupo de mulheres da cidade embarcou em uma iniciativa para trazer o mínimo de conforto e dignidade para essas pessoas.

Nas mãos das voluntárias do projeto ‘Guarda-chuvas que acolhem’, esses objetos que iam para o lixo devido ao desgaste, ganham uma nova – e nobre – utilidade: o tecido é transformado em abrigo para moradores em situação de rua do município fluminense.

A ação social é liderada pelas petropolitanas Josélia Contage, Marisa Alves e Ana Maria Rattes. O objetivo delas é simples: aquecer e acolher o máximo de pessoas quanto conseguirem.

Professora há décadas, Josélia Contage, 74 anos, encontrou na costura dos tecidos de guarda-chuvas uma maneira de ajudar o próximo.

“Está muito frio e a gente fica pensando nessas pessoas na rua e sem nenhum conforto. Fazendo os abrigos encontrei uma forma de ajudar. Às vezes a gente acha que precisa de dinheiro para ajudar o outro, mas existem outras maneiras“, disse.

A idosa conta que não é costureira, mas transformar os tecidos em abrigo não é uma tarefa complexa. “A costura é reta e não tem acabamento”, afirmou.

Até aqui, o projeto já doou 44 abrigos a pessoas em situação de rua de Petrópolis. Todos eles são feitos na casa de Ana Maria Rattes.

De acordo com Ana, a entrega é realizada pelas equipes de abordagem compostas por agentes do Centro Pop e do Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) para as pessoas que se recusam a dormir nos abrigos.

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