Quem é que nunca dançou, se expressou e movimento o corpo com as batidas de uma música? Bem, é difícil encontrar uma pessoa que nunca sintonizou e se moveu ao ouvir um som.
Sabendo disso, ao certo é interessante conhecer ou saber um pouquinho sobre essa arte que envolve os povos desde a antiguidade e que muitas vezes é utilizada não apenas como uma distração, mas até mesmo como expressão e conscientização corporal, terapia, ritos e celebrações, além de proporcionar muitos benefícios à saúde, como o aumento da flexibilidade, o aprimoramento da coordenação motora, a melhora cardiorrespiratória e também a otimização do condicionamento aeróbico. Dançar faz bem à alma, ao corpo e a mente.
No Brasil a dança tem muitas expressões diferentes. Na cultura popular, temos as danças indígenas e folclóricas. Já as formas mais eruditas, foram introduzidas por renomados bailarinos europeus por volta dos anos 1930 com as primeiras escolas de balé.
A dança é uma linguagem universal, um meio de expressão importante desde épocas remotas, assim como a música.
Essa manifestação artística consiste em uma coordenação estética de movimentos corporais, combinando os elementos plásticos, os grandes gestos ou posturas corporais em composição coerente e dinâmica.
A Dança Indígena
Há relatos de autos produzidos pelos jesuítas no século XVI, que ensaiavam os indígenas para apresentarem danças. As danças mais conhecidas são o toré, no Nordeste e o kuarup, realizado pelos indígenas do Alto Xingu, no Mato Grosso.
Por outro lado, a dança indígena de forma semelhante à dança primitiva, tem aspectos rituais e religiosos, pode ser para celebrar acontecimentos, para marcar a puberdade, em rituais fúnebres ou para espantar doenças.
A dança tem importante papel social, está relacionada à vida e aos costumes. Podem ser realizadas em grupo ou individualmente, as mulheres não participam de danças sagradas.
São comumente usados diversos instrumentos musicais, além de totens, amuletos e imagens, e também algumas máscaras, de acordo com o motivo do ritual.
A Dança Clássica
No século XV surge o balé nas cortes da Itália, originado dos grandes bailes de rua se tornou um pequeno baile, o “balletto“. Mais tarde, foi introduzido na França por uma rainha italiana e se difundiu por outros países europeus, como Inglaterra, Dinamarca e Rússia.
No século XVII, o balé deixa de acontecer nos salões e passa a ocupar os palcos, quando surgiram os primeiros espetáculos de dança.
Desenvolvimento do Balé na Europa
O balé passou por várias fases, tendo sido influenciado pelo romantismo no século XIX, assim como as outras artes.
No início desse século, teve grande importância a Companhia de Diaghilev, o Ballet Russo, que expandiu a influência russa pela Europa e Ocidente.
Na companhia atuou Vaslav Nijinsky (um dos melhores bailarinos conhecidos e autor de peças), além de Michel Fokine, Anna Pavlova e Balanchine. Esses bailarinos marcaram essa fase da dança clássica, que reunia uma brilhante técnica com certas inovações da época.
Primeiro Balé no Brasil
Segundo consta, o primeiro balé teria sido apresentado no Rio de Janeiro em 1813, no Real Theatro de São João, hoje João Caetano.
Um impulso importante ao balé brasileiro deve-se à visita de algumas companhias renomadas, como a de Diaghilev. Em 1913 e 1917 veio Nijinsky e depois Pavlova (1918 e 1919), que se apresentaram no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Maria Olenewa, primeira-bailarina da Companhia de Pavlova, acabou por se instalar no Rio de Janeiro. Ela conseguiu criar uma escola de balé clássico sob sua direção no Teatro Municipal, oficializada em 1930.
Outra escola foi fundada nesse período em Curitiba, por Tadeuz Morozowicz, a primeira do sul do país. Nessa época, vários bailarinos vindos de importantes companhias europeias se instalaram no Rio de Janeiro.
Os Balés Brasileiros
Os primeiros balés brasileiros buscaram criar identidade usando temas indígenas em suas apresentações. Assim como aconteceu em outras áreas, como o indianismo na literatura.
O espetáculo “Arirê e o Pássaro Ferido“, assinado por Naruna Corder nos anos de 1930, foi um dos primeiros no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Dança Contemporânea
A dança contemporânea não se define em movimentos específicos. Diferente da dança clássica e da moderna, não possui um código que seja facilmente identificado, por isso, as vezes pode causar um estranhamento do tipo: “isso é mesmo dança?” Mas na verdade é uma expressão que vem da alma, sincronidade, pura meditação ativa.
É resultado da influência de outras linguagens e utilização de técnicas, criando uma nova abordagem da dança, que vai além da habilidade corporal e da produção de coreografias.
Usa métodos como Laban, Contato-Improvisação, além de técnicas somáticas e de conscientização do corpo e movimento como Eutonia, Feldenkrais, Movimento Autêntico, Klauss Vianna (no Brasil), entre outras.
Ela se relaciona fortemente com o teatro e seus elementos, além de usar vídeo, fotografia e outras formas de comunicação.
Dança do Ventre
A dança do ventre é mais antiga do que podemos imaginar. Sem origem precisa, a versão mais sustentada por estudiosos, professores e dançarinos é de que ela tem ponto de partida no Egito, onde as mulheres a praticavam por vários motivos, desde o entretenimento até para o auxílio do parto.
Os anos passaram e a dança continua viva, como um forte símbolo da cultura árabe, e se expandiu pelos continentes. Em suas andanças por aí, adquiriu novas influências. Uma das mais famosas é a Tribal Fusion, dança que incorpora além dos movimentos da dança do ventre, referências também do Flamenco e das danças indianas.
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Gratidão pelo post. Amo dançar!
Gosto de danças mas minha coordenação não é das melhores rs!!! Gratidão
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