Como fazíamos sem… Absorvente

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Antes da invenção do absorvente descartável, a mulherada sofria. E improvisava.

De acordo com dados da instituição americana Museu da Menstruação e da Saúde Feminina, na Antiguidade, em Roma, as mulheres enfiavam pequenos chumaços de lã no interior da vagina para conter o fluxo menstrual. Em algumas tribos da África, usavam rolinhos de grama. As gregas revestiam ripas de madeira com várias camadas de retalho. Já as japonesas se viravam confeccionando canudinhos de papel. Na Indonésia, fibras vegetais eram usadas na tentativa de absorver o fluxo, ao passo que, no Egito, canutilhos de papiro faziam as vezes de absorvente higiênico. Todas essas invenções eram intravaginais – por isso, era melhor deixar um pedacinho para fora, para facilitar a retirada.

Registros arqueológicos mostram que, desde o século 15 a.C, as mulheres já pensavam em alguma espécie de proteção para aqueles dias. Mas uma das referências mais conhecidas acerca do assunto é encontrada nos escritos deixados pelo grego Hipócrates, mencionando expressamente a utilização de protetores intravaginais entre suas contemporâneas – ele viveu de 460 a 370 a.C.

Durante toda a Idade Média uma opção eram as toalhinhas higiênicas, feitas de qualquer resto de tecido – não raro, elas levavam ao surgimento de coceiras, assaduras e irritações no corpo.

Só no século 19 têm início pesquisas voltadas ao desenvolvimento de apetrechos mais funcionais. Em 1933 o absorvente interno foi patenteado, mas a novidade só chegou ao Brasil 40 anos depois. Por outro lado, toalhas descartáveis já ocupavam as prateleiras desde o fim da Primeira Guerra. Algumas tinham o formato de uma calcinha, ficando presas à cintura, enquanto outras eram presas com alfinetes – os absorventes com fita adesiva chegaram em 1970.

Um alívio sem precedentes, que livrou as mulheres de preocupações.

 

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