Obras de arte feitas por mulheres

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As pinturas são obras de Deus se manifestando através dos artistas, quando fluímos através do espírito conseguimos canalizar as mais belas mensagens do divino e traduzi-las através da arte.

A identificação de características femininas expressas nas obras feitas por mulheres, como a pincelada leve, o olhar feminino, a delicadeza fez uma série de talentosíssimas pintoras, e pensando nisso foi desenvolvido essa matéria, para ressaltar a grande contribuição que diversas artistas mulheres tiveram na história.

The Chess Game (O jogo de xadrez), de Sofonisba Anguissola

A pintora renascentista italiana, Sofonisba Anguissola (1532-1625), admirada pelos seus contemporâneos.

A temática das telas da pintora renascentista costumava girar em torno das tarefas domésticas, dos retratos de família e das situações cotidianas. Encontramos também muitos autorretratos, registros do lar e uma série de representações da Virgem Maria.

The Chess Game foi pintado em 1555, é um óleo sobre tela e atualmente pertence à uma coleção do National Museum in Poznań. Na obra vemos os três irmãos da pintora (Lucia, Europa e Minerva) sendo observados pela governanta enquanto jogavam xadrez.

O elefante azul ( Beatriz Milhazes)

O elefante azul.

Um dos grandes nomes da pintura brasileira contemporânea é Beatriz Milhazes (nascida em 1961). A artista carioca procura apostar em desenhos abstratos, super detalhados e com diversos espectrais de cores.

A artista falou na ocasião a respeito da composição dessa tela específica: O elefante azul.

Um dos grandes nomes da pintura brasileira contemporânea é Beatriz Milhazes (nascida em 1961). A artista carioca procura apostar em desenhos abstratos, super detalhados e com diversos espectrais de cores.

A artista falou na ocasião a respeito da composição dessa tela específica: O elefante azul.

Ela tem uma estrutura musical em sua composição. A grande característica dentro deste contexto são as pautas musicais que eu comecei a trabalhar no início dos anos 2000 e que eu já vinha trabalhando com os arabescos. São elementos musicais específicos que discutem entre si, com ritmos diferentes, cores e formas criando uma geometria musical.

Mother Feeding Child (Mãe alimentando a criança), de Mary Cassatt

Mary Cassatt (1844–1926) foi uma pintora norte-americana que, apesar de ter nascido na Pensilvânia, viveu boa parte da sua vida na França.

A tela Mother Feeding Child foi pintada em 1898 seguindo uma tendência iniciada em 1893, quando Mary começou a voltar o seu olhar para a relação entre mães e filhos.

Suas telas, de modo geral, enfatizam a vida das mulheres, especialmente o espaço doméstico e as relações familiares, sublinhando os laços de afeto entre os membros da família. Devido à primazia da sua técnica, Mary Cassatt foi considerada um dos grandes nomes do Impressionismo.

 Butterfly (Borboleta), de Yayoi Kusama

japonesa Yayoi Kusama (nascida em 1929) é um dos maiores nomes das artes contemporâneas.

Apesar dos meios diferentes, há nas obras uma marca essencial que cruza todos esses universos: o pontilhado. Yayoi Kusama é obsessiva por criar uma série repleta de pontos e bolas, essa é a sua marca autoral.

Butterfly foi criada em 1988 e tem dimensões relativamente pequenas (67,8cm por 78,7cm) se comparada com outras obras da pintora. No pequeno quadro, no entanto, encontramos a gênese do trabalho de Yayoi: a riqueza de cores e detalhes, a minúcia e a sensação de proliferação infinita.

Capoeira ( Maria Auxiliadora), pintura afro-brasileira.

Maria Auxiliadora começa suas atividades artísticas ainda jovem, do bordado com a mãe aos nove anos, desenhando com carvão aos 14, somente aos 32 anos, em 1967, decide dedicar-se integralmente à pintura, sempre como autodidata.

Maria Auxiliadora crescera numa família de trabalhadores e artistas autodidatas, militantes do movimento negro — sua avó fora escrava. Como pintora, produziu obra singular, avessa ao bom gosto convencional e atravessada pelo protagonismo dos corpos negros e das tradições culturais e religiosas afro-brasileiras.

Em 1968, juntou-se (com outros integrantes de sua família) ao grupo que girava em torno do músico, teatrólogo e poeta negro Solano Trindade, no Embu das Artes, em São Paulo, voltado principalmente para a arte e cultura afro-brasileira.  No inicio dos anos 1970, descontente com a situação no Embu, Maria Auxiliadora retorna a capital paulista, passando a expor seus trabalhos na Praça da República.

Orixás ( Djanira da Motta e Silva).

Djanira da Motta e Silva nasceu em Avaré, São Paulo, em 1914. Foi aluna dos pintores Milton Dacosta, Emeric Marcier e frequentou o curso no Liceu de Artes e Ofícios.

Sua obra reproduzia de maneira singela e poética as paisagens brasileiras, por meio do estilo de arte primitiva, com linhas e cores simplificadas. A artista retratava cenas diversas em suas pinturas, como festas folclóricas, religiosas e o cotidiano da vida rural.

Djanira foi uma das principais representantes da arte naïf no Brasil, sendo considerada uma das artistas plásticas brasileiras mais famosas de todos os tempos.

A pintora foi a primeira mulher latino-americana a ter uma de suas peças expostas no Museu do Vaticano, com a obra Sant’Ana de Pé. Em 2019 o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) fez uma retrospectiva do seu trabalho.

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