Paisagens metafísicas de Greenwald revelam a interconexão de toda a vida

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Para Eliot Greenwald , a humanidade e as paisagens que ocupamos são essencialmente uma só. Ciclos de vida, morte e renascimento podem divergir de ser para ser, mas o artista considera toda a existência como fundamentalmente interconectada e substancialmente a mesma.

Na HARPER’S em Chelsea, a exposição individual de Greenwald , Library , continua a explorar o fascínio do artista pela paisagem e pelo metafísico, convidando-nos a explorar um reino surreal de plantas sobrenaturais, luas duplas e caminhos enigmáticos.

Em óleo e acrílico, Greenwald frequentemente repete motivos de árvores e montanhas por meio de variações de luz e matiz, acenando para a natureza cíclica das estações e como a hora do dia ou do ano influencia a maneira como percebemos o mundo ao nosso redor.

O artista também incorpora veículos que serpenteiam pelas cenas e iluminam seus arredores

. “Esses automóveis em miniatura representam o próprio veículo humano — um lembrete sutil de que mesmo as facetas mais projetadas do Antropoceno são apenas uma peça no quebra-cabeça maior da existência”, diz uma declaração da galeria.

Além das telas com formas orgânicas de Greenwald, a Biblioteca também inclui elementos esculturais, como a “Biblioteca de Toalhas de Papel”, uma pequena sala independente cheia de livros cobertos com papel colorido.

Feito de madeira recuperada recuperada de um celeiro do século XVIII no oeste de Massachusetts, onde o artista mora, o repositório contém centenas de livros encadernados à mão feitos de papel-toalha. Empregando um material feito expressamente para ser usado e jogado fora, o artista avalia a maneira como o conhecimento é adquirido, compartilhado, preservado e valorizado.