“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir” assim escreveu o poeta Fernando Pessoa. Mais do que uma forma de contar histórias, a escrita também pode ser um meio de buscar autoconhecimento e entender sentimentos. Por isso, a expressive writing, ou escrita terapêutica, vem ganhando cada vez mais espaço nos tratamentos emocionais.
A terapia consiste em escrever livremente sobre os sentimentos, sem se preocupar com estrutura do texto, rimas ou regras gramaticais. O intuito é de que ela ocorra de maneira natural, sem programar o que será exposto, explica a psicóloga Kelly Tirelli.
Esse tipo de escrita pode ser usada em momentos de estresse, em que se busca alívio para reorganizar pensamentos e expressar sentimentos. Também tem sido adotada em pessoas com doenças potencialmente estressantes ; pesquisa da Universidade de Baylor, nos Estados Unidos, comprovou que pacientes com câncer tiveram aceleração na recuperação quando passaram a escrever sobre as emoções relacionadas à enfermidade.
Escrever traz alívio
Para Kelly Tirelli, escrever traz alívio, assim como a fala, mesmo que não tenha um leitor direcionado. É uma maneira de colocar para fora o que dói e incomoda, sem medo e sem filtros, sem receio de ser julgado ou mal-interpretado por pessoas do convívio, explica.
Os exercícios de escrita mais comuns são os de desabafo, diário e organização das ideias. Mas existem uma gama de possibilidades, que vão depender da pessoa e do objetivo dela, como explica a psicóloga Danielle Farias.
Sobre o conteúdo, ela orienta que precisa ser focado no sentimento e não na situação. A pessoa deve pôr no papel o que não pode ser observado. Por exemplo, escrever que sentiu muita raiva, em vez de “gritei muito”, ou que sentiu muita tristeza, em vez de escrever que chorou.
Derramar os sentimentos no papel ou no computador pode ajudar a colocar os pensamentos em perspectiva e, assim, superar as dificuldades. Para o arquivista Gustavo Maia, a escrita representa catarse. E foi essa técnica que o ajudou a superar crises de ansiedade aos 19 anos.
“Foi assustador no início. Uma vez que você coloca no papel, dá a sensação de reconhecimento (dos problemas). Quando você reconhece, passa a lidar melhor com eles”, conta o jovem, hoje com 23 anos.
Essa terapia pode ser muito útil, pois ao olharmos registros passados e observarmos como lidamos com determinadas situações, aprendemos a nos observar e ver como reagimos diante de cada acontecimento que balance o nosso emocional.
É uma forma de registrar e dar espaço para as próprias emoções.
Portais
congressodigital.unebrasil.com.br
Luz p’ra nós!
A importância das palavras 🌸
Luz p’ra nós !
Luz p’ra nós!
Gosto muito da prática para estudos também, ajuda a memorizar e ter foco. Luz p’ra nós!
Luz para nós!!
Sentimentos precisam, transbordar…. Luz p’ra nós!
Luz P´ra nós!
terapia <3
Luz p’ra nós 🙏
Luz pra nós!
Lpn!
#edl #luzpranos #unebrasil #bobnavarro
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós!
Curto muito escrever em momentos mais pesados, dá uma aliviada na mente. 🙏