A cobra salamanta, Epicrates ou jiboia arco-íris é um réptil brasileiro característico da vegetação caatinga, ou seja, é comum encontrada na região Nordeste do Brasil. Além disso, também fazem parte da fauna amazônica.
Além do território brasileiro, podem ser encontradas em outros países da América do Sul e América Central, já que é uma cobra terrestre e ama climas quentes, como sul da Venezuela, Guiana e Suriname em locais de matas terrestres e biomas temperados.
Dificilmente é encontrada na América do Norte devido ao frio extremo em algumas estações do ano como o inverno, mas, pode ser vista no México graças ao clima quente de maior parte do território.
Inicialmente era classificada em 9 subespécies, entretanto, após a reclassificação, atualmente se divide em 5 espécies. Segundo estudos, pode atingir 1,5m de comprimento, mas, na verdade, dificilmente cresce até esse tamanho.
Dentre as salamantas existentes, a S. assisi, é a menor e mais domesticável, então, para os amantes de répteis, é a mais recomendada para ser adquirida e mantida em cativeiro licenciado.
Mesmo sendo parente próxima da jiboia, apresenta um comportamento tranquilo e coloração que as diferem esteticamente.
Muito comum em zoológicos e ambientes de estudo, pode ser considerada um possível animal de estimação, entretanto, para se enquadrar como espécie doméstica há a necessidade da compra em criadouros legalizados.
Também conhecida como cobra arco-íris, sua pele macia apresenta coloração marrom-avermelhada na parte superior, e branco ou coloração nude/rosada na área inferior próxima ao ventre.
Suas manchas arredondadas, comuns na espécie, são pretas com alaranjado ou tons avermelhados. Certamente há uma considerável variação de cor em indivíduos do mesmo gênero.
Entretanto, quando elas estão sob o sol, a luz se decompõe ao tocar na superfície do animal, proporcionando visualmente alguns arco-íris distribuídos por todo o corpo, dando origem a uma de suas nomenclaturas.
O restante da pele apresenta cor azul metalizada em casos de exposição à luz solar, proporcionando uma estética bonita, autêntica, exótica e, dificilmente encontrada em outras famílias da fauna.
Seu tempo de vida é aproximadamente 10 anos na natureza, já que seus predadores abrangem somente águias, falcões, jacarés e humanos. Em cativeiro podem viver por mais de 20 anos.
Uma característica que difere as fêmeas dos machos é que nos machos é possível encontrar esporas maiores localizadas próximas do órgão genital, provavelmente para garantir maior proteção da área.
Ao contrário da jiboia, não apresenta a cabeça muito grande, entretanto, é mais larga que o pescoço, se destacando na estrutura corporal.
As cobras salamantas têm como habitat terrenos úmidos, principalmente em regiões próximas a rios, perto de locais de inundação, lagos, riachos, pântanos, mangues e florestas úmidas em locais chuvosos.
Estão presentes em áreas do cerrado e da caatinga, isto é, podem ser encontradas em uma extensa parte do território brasileiro;
Como ocorre a reprodução
Essa espécie de réptil é ovovípara, ou seja, os filhotes nascem de ovos que a fêmea retém no seu corpo. A incubação dura de 8 a 12 semanas até que os bebês nasçam.
A cada gestação ela pode dar origem de 2 a 35 filhotes vivos, geralmente entra na fase de reprodução no outono (de maio a junho). E ao contrário de outras cobras, o período reprodutivo tem como base o tamanho e não a idade, fato esse que coincide com a maturidade sexual de 2 a 4 anos.
Após a gestação, os filhotes nascem com cerca de 40 cm, um tamanho grande, considerando o comprimento máximo que a salamanta atinge na fase adulta.
Comportamento comum da espécie
A cobra salamanta é um animal com hábitos de caça e alimentação noturna e não costumam subir em árvores, elas rastejam pelo chão na maior parte do tempo.
São cobras muito discretas, portanto, dificilmente atacam devido ao comportamento tranquilo, passam boa parte de suas vidas escondidas de predadores e se alimentando em um lugar limitado.
Costumam se esconder em troncos caídos, debaixo de pedras, em vãos de rochas e em tocas abandonadas de outros animais.
Raramente migram para a cidades, mas podem acontecer, principalmente se for uma área que foi desmatada recentemente.
Costumam habitar florestas úmidas ou espécies de savanas brasileiras, com vegetação seca e presença de capim com altura média.
A alimentação dessa espécie de cobra é composta por pequenos animais que podem ser encontrados em seu habitat, isto é, áreas úmidas e com mata. Ela prefere comer insetos como minhocas, centopeias, larvas, lesmas e aranhas.
É comum que se alimentem de pássaros e ratos, entretanto, essa realidade é consequência da falta de outras presas. Podem comer pequenos animais aquáticos e lagartos.
Antes de ingerir a presa, ela envolve o futuro alimento com o corpo e o sufoca até que esteja imóvel e morto, findado esse ritual, engole o indivíduo a partir da cabeça.
Por não ter veneno, sua caça é muito simples, ela só gastará energia como animais maiores se houver oportunidade e necessidade.
A cobra salamandra é uma espécie de mato, então, pode ser muito agressiva com humanos, ainda que sem veneno, sua mordida é dolorida e pode transmitir infecções em decorrência da dieta ser baseada em insetos e outros animais que podem conter fungos, vírus e bactérias.
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Parece mesmo um arco-íris.
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Bonitinha! Luz p’ra nós!
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gracinha ^^
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