Quando Tatiana Weston-Webb foi convidada para representar o Brasil no surfe feminino, ela não teve dúvidas. Havaiana de coração e brasileira de nascença, a surfista está construindo uma carreira sólida e vitoriosa no esporte.
Metade brasileira e metade havaiana
A dupla nacionalidade é motivo de orgulho para Tatiana Guimarães Weston-Webb, que nasceu em Porto Alegre. Sua mãe, Tanira, era atleta de bodyboarding, e seu pai, o inglês Douglas, era surfista. O casal criou Tati e seu irmão, Troy, no Havaí, em Princeville, na ilha de Kauai. A menina cresceu em um estado que respira surfe e seguiu a onda da família.
Tati Weston-Webb aprendeu a surfar com seu irmão aos 8 anos. Ela chegou a dividir o surfe com o futebol, porém, aos 13 anos, o mar falou mais alto. Suas primeiras lembranças do esporte são ao lado do pai em pranchas gigantes para sua idade. Com o incentivo da família, entrou para as competições locais até ser campeã mundial júnior em 2013 e 2014. Com 18 anos, participou de diferentes competições classificatórias para o Circuito Mundial de Surfe, conhecido como WSL, subiu no pódio de todas e garantiu sua vaga para 2015.
A escolha de defender o Brasil
Até março de 2018, Tatiana Weston-Webb representou o Havaí nos campeonatos mundo afora. Com a estreia do surfe nas Olimpíadas, o Comitê Olímpico Brasileiro convidou-a para disputar uma vaga aos jogos de Tóquio-2020. Como gosta de dizer, ‘de coração’, aceitou defender seu país de naturalidade. A surfista foi a primeira brasileira a entrar para a nova modalidade.
Em entrevista para o Uol, ela disse que “tudo mudou” quando escolheu representar o Brasil. Tatiana Weston-Webb chegou a aprender português com a mãe, mas acabou esquecendo. A vontade de falar o idioma surgiu quando ela começou a namorar o surfista Jessé Mendes, atualmente representando a Itália, pois seus sogros não entendiam uma palavra em inglês. Tati visita o território brasileiro pelo menos uma vez ao ano para ver a família. Ela também compete na etapa de Saquarema, a capital nacional do surfe.
Curiosidades
É a única mulher brasileira no Circuito Mundial em 2022
Enquanto o Brasil é representado em peso no Circuito Masculino de Surfe, somente Tatiana representa o país no feminino. Silvana Lima foi vice-campeã em duas oportunidades, 2008 e 2009, e foi companheira de Tati pelas etapas até 2019. Em entrevista ao Uol, ela relata a solidão de estar sozinha: “É uma honra gigante ser a única brasileira no circuito, só que estão faltando umas meninas. Espero que eu esteja inspirando as meninas a trabalharem muito forte para chegar. Estamos dominando no lado masculino, mas temos que dominar também no feminino”.
Seu marido foi seu técnico nas Olimpíadas
Parceria de vida e de surfe, Tatiana e Jessé Mendes estão juntos há 8 anos. Em 2020, eles se casaram pouco antes de embarcar para Tóquio. Nas Olimpíadas, devido às restrições da pandemia, não permitiram a presença de público, além das confederações terem as equipes reduzidas. Como Jessé é surfista profissional, ele foi como técnico da esposa e esteve presente em sua primeira experiência olímpica. Desde 2022, ele representa a Itália no circuito e é a esperança do país na classificação para os jogos de 2024 em Paris.
Vice-campeã mundial
Em 2021, Tatiana chegou às finais do Circuito Mundial como uma das favoritas ao título inédito. No entanto, foi derrota pela norte-americana Carissa Moore, campeã olímpica e cinco vezes campeã mundial. Esse foi o melhor resultado de Tati na WSL.
Portais
Fortaleça no merch!
cristolucifer.com.br
unebrasil.org
unebrasil.com.br
unebrasil/livrolucifer
querovencer.unebrasil.com.br
congressoonline.org/
Luz p’ra nós!
Luz p’ra nós! 🍎
Bela guerreira.
Luz p’ra nós!
Luz pra nós!
Luz p’ra nós ✨💜
Luz p’ra nós!
luz pra nós !
Luz pra nós
Bom ler que mulheres, estão representando nosso país, com esportes ou algo que estimulem hábitos saudáveis. Grata pela matéria. Luz p’ra nós!
Muito bom.
Luz p’ra nós 🙏