Museu desafia pessoas a recriarem obras de arte com objetos de casa

Cássia 15
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Museu J. Paul Getty, nos EUA, se inspirou em museu de Amsterdã para criar a brincadeira. Internautas podem copiar pinturas, esculturas ou fotografias.

 

Irena Ochódzka recriou a escultura “Tocador de harpa”, 2700–2300 a.C, usando um aspirador de pó.
(Foto: J. Paul Getty Museum)

Em tempos de isolamento social, o Museu J. Paul Getty, em Los Angeles (EUA), teve uma ideia genial para livrar as pessoas do tédio: pelo Twitter, a instituição desafiou o público a recriar suas obras de arte favoritas usando itens domésticos comuns.

A brincadeira, que já tem milhares de participantes, foi inspirada num outro desafio proposto pelo Museu Rijksmuseum, em Amsterdã. “Houve milhares de fotos incríveis. Algumas delas são artisticamente brilhantes, mas todas são engraçadas”, diz Annelisa Stephan, diretora-assistente de estratégia de conteúdo digital do Getty.

As pessoas ficaram inspiradas em copiar obras de artistas como Paul Cézanne, Rembrandt van Rijn, Johannes Vermeer, Salvador Dalí e Pablo Picasso. Muitos usaram rolos de papel higiênico e até filtros de café; outros usaram crianças e seus animais de estimação. Vale tudo!

 

Cara Jo O’Connell conseguiu recriar a obra “Íris” de Vicent van Gogh, de 1889, usando massinha de modelar, fatias de cenoura e miçangas de madeira (Foto: J. Paul Getty Museum)Cara Jo O’Connell conseguiu recriar a obra “Íris” de Vicent van Gogh, de 1889, usando massinha de modelar, fatias de cenoura e miçangas de madeira (Foto: J. Paul Getty Museum)

 

Os “artistas” podem pegar imagens do arquivo de fotos do museu, que contém muitas pinturas, desenhos, fotografias e esculturas. A usuária Cara Jo O’Connell, por exemplo, conseguiu recriar a obra “Íris”, que Vicent van Gogh fez em 1889, usando massinha de modelar, fatias de cenoura e miçangas de madeira.

Já Irena Ochódzka recriou a escultura “Tocador de harpa”, que data entre 2700 e 2300 a.C, usando um aspirador de pó; e Zumhagen-Krause e seu marido fizeram “O astrônomo de Johannes Vermeer”, de 1668, usando mesa, cobertor e um globo terrestre.

 

Zumhagen-Krause e seu marido fizeram “O astrônomo de Johannes Vermeer”, de 1668, usando uma mesa, cobertor e globo terrestre (Foto: J. Paul Getty Museum)Zumhagen-Krause e seu marido fizeram “O astrônomo de Johannes Vermeer”, de 1668, usando uma mesa, cobertor e globo terrestre (Foto: J. Paul Getty Museum)

 

Para ajudar a divulgar as criações, o museu publicou um guia que oferece dicas sobre como escolher uma obra de arte. Os participantes podem publicar no Instagram, Twitter ou Facebook usando as hashtags #betweenartandquarantine e #tussenkunstenquarataine.

“Em casa, as pessoas estão se sentindo isoladas, então essa tem sido uma maneira divertida de ter uma comunidade também com estranhos ​​na web. É realmente uma tentativa de criar uma rede em torno da arte para pessoas que a amam e apreciam”, finaliza Stephan.
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