Estudante idealizadora da primeira casa impressa em 3D do Brasil vai representar o país na Rússia

Cássia 20
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Com uma proposta de melhorar as condições de moradia social no Brasil por meio da impressão 3D, a estudante Juliana Martinelli, aluna do curso de engenharia elétrica do UniCEUB (Centro de Ensino Unificado de Brasília) foi selecionada para representar o Brasil no evento “Incubadora de Negócios Internacional da Juventude” dos BRICs, que acontecerá neste mês de setembro na Rússia. A estudante de 28 anos é uma das responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia utilizada na construção da primeira casa impressa em 3D do Brasil e é a única mulher entre os cincos selecionados para integrar a Comissão da Juventude do BRICs.

Construída em somente 48 horas, a casa de 66 m² foi impressa neste ano utilizando uma tecnologia idealizada pela InovaHouse3D, uma startup universitária fundada em 2015 por Juliana e mais cinco amigos, também estudantes de engenharia elétrica, que deixaram o projeto em 2018. Juntos, eles foram responsáveis por projetar a primeira máquina de impressão 3D em concreto da América Latina.

A repercussão do projeto fez com que os estudantes fossem convidados para eventos e palestras em universidades de todo o país. Durante uma apresentação no Rio Grande do Norte, Juliana conheceu os estudantes de engenharia civil — que hoje são engenheiros — Allynson Aarão e Iago Felipe. Os acadêmicos potiguares, responsáveis pela fundação da empresa 3DHomeConstruction, começaram a trabalhar em parceria com a InovaHouse3D para que a primeira casa impressa no Brasil fosse construída. Além disso, eles contaram com o auxílio e o investimento feito pelo professor universitário André Dantas.

“Eles aumentaram o tamanho da nossa máquina, melhoraram o sistema de bombeamento e, com a ajuda do professor, foram capazes de tirar esta ideia do papel”, relatou Juliana.

Com isso, a máquina desenvolvida em conjunto pelas duas startups, que hoje são parceiras, trouxe uma série de melhorias para o processo construtivo. Além da velocidade de construção, a tecnologia também otimizou a mão de obra, visto que tornou o processo menos pesado e fez com que menos pessoas fossem necessárias para a obra.

“Há também uma questão de logística. Isso porque é possível levar a máquina ao canteiro de obras onde a casa será construída, então não é necessário mover cada um dos blocos impressos até o local”, explicou a estudante.

Os custos reduzidos também são outro ponto positivo do projeto. Segundo Martinelli, a média de custo por m² de uma construção tradicional é de R$ 36. No entanto, a impressora 3D permitiu que o valor gasto fosse de R$ 30 por m². A expectativa é que os custos se tornem ainda menores no futuro, caindo entre 20% a 50% do valor registrado nesta primeira construção.

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20 thoughts on “Estudante idealizadora da primeira casa impressa em 3D do Brasil vai representar o país na Rússia

  1. Muito bom! Isso pode acelerar, e muito as construções e moradias… tinha que ser ideia brasileira! Gratidão pelo post e Luz p’ra nós irmã!

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