Nascida em 1912, Mary Beatrice cresceu em Charlotte, Carolina do Norte, com genes de inventora. Seu avô materno inventou o sinal de luzes tricolor para guiar trens e, sua irmã, Mildred Davidson Austin Smith, patenteou o jogo de tabuleiro da família para comercializá-lo.
Já o seu pai, Sidney Nathaniel Davidson, que era pastor, em 1914, criou um prensador de roupas para fazê-las caber em malas – mas ele recusou uma oferta de uma empresa de Nova York de comprar a ideia por $20 mil. Ele produziu apenas um prensador, que vendeu por $14 e voltou para a carreira como pastor.
Essa experiência do pai não intimidou Mary Beatrice, que seguiu o mesmo caminho das invenções. Ela acordava de madrugada com ideias de invenções e ocupava seu tempo desenhando modelos e os construindo. Quando ela viu água escorrendo de um guarda-chuva, por exemplo, inventou uma esponja que sugava a água da chuva e mantinha o chão da casa de seus pais seco e o amarrou na ponta de todos os guarda-chuvas da casa.
Com esse perfil pragmático e “faça-você-mesmo”, Mary Beatrice conseguiu uma vaga na prestigiada Universidade de Howard assim que se formou no ensino médio, em 1931. Mas precisou largar os estudos um ano depois por causa de problemas financeiros. Entre trabalhos de babá e em órgãos públicos, ela continuava anotando ideias para invenções que começaria ao voltar a estudar.
Em 1957 ela tinha dinheiro suficiente guardado para sua primeira patente: algo que logo descobriu ser importante para assinar suas invenções e não ser apagada da história como muitas mulheres já haviam sido.
Ela havia criado um cinto e o chamaram de guardanapos sanitários, bem antes dos absorventes descartáveis. Sua invenção reduzia muitos as chances da menstruação vazar e as mulheres logo aderiram.
Se inicialmente o que impedia a inventora de registrar patentes era a falta de dinheiro, ironicamente, no futuro, a patente de seu produto custaria centenas de dólares.
Em entrevistas concedidas para Zing (escritora), Mary Beatrice contou que, mais de uma vez, empresas entravam em contato para comprar suas ideias, mas desistiam quando a reunião presencial acontecia e descobriam que ela era negra.
Mesmo subestimada e sem nunca ter conseguido voltar para a faculdade, ela continuou inventando durante toda a sua vida adulta e registrou mais de cinco patentes – mais do que qualquer outra mulher americana e negra na história até agora. – entre elas, o absorvente externo, que melhorou a experiência dos guardanapos utilizados popularmente até o fim dos anos 60.
Novamente fazendo questão de deixar sua história registrada, ela conseguiu contar tudo a Zing antes de falecer, em 2006.
Matérias complementares:
EDL: Energia sexual. Aborto. O poderoso abstrato feminino – Mestre Bob navarro
Feministas são loucas?
Às feministas – Da atração sexual – Traição
“A Mulher com Deus briga por ter sido eleita fonte de Vida, sendo delicada como a flor mas indomável como Água cristalina, onde a lama não a suja e ainda n’ela se limpa; segure-a e ela vaza, evite-a e ela pinga; dentre tudo, mais que o Ouro ela é protegida, eis o carma terrível da qual nos incrimina, amá-las acima de nós e pedir-lhes que nos mantenha na trilha; pois até mesmo a Lua se esconde e só aos poucos revela onde brilha.”
Portais
Fortaleça no merch!
escoladelucifer.com.br
unebrasil.org
unebrasil.com.br
unebrasil/livrolucifer
querovencer.unebrasil.com.br
congressoonline.org/
Luz p’ra nós!
Sou grata Mary Beatriz, criação utilissíma! E Tenho certeza que todas as mulheres são …🌹! Luz p’ra nós
luz p’ra nós!
Agora sei quem é essa maravilhosa benfeitora rs! Grata, Luz pra nós!
Luz pra nós!
Luz p’ra nós!
Uau, não sabia quem havia inventado… Gratidão! Luz p’ra nós!
Gratidão.
Luz P’ra Nós!
Luz pra nós!
Eu não sabia quem havia inventado … Luz p’ra nós!
Ótima invenção!
Trouxe liberdade para nós mulheres podermos trabalhar, estudar, viver mesmo nestes dias vermelhos.
Luz p’ra nós 🙏🏻✨
Luz p’ra nos.
Luz para nós!!!
Luz p’ra nós!
Tinha que vim de uma mulher mesmo rs
Luz p’ra nós 🙏