Filha de Cronos e Reia, Deméter é a Deusa grega da terra cultivada, das colheitas, da fertilidade, das estações do ano e detém o ciclo da vida e da morte. Conhecida como Ceres na mitologia Romana (teve o nome derivado da palavra cereal, assim se referindo a todos os tipos de grãos) e Ápis na mitologia Egípcia.
Essa Deusa não possui “mito” de origem certo, mas sendo filha de Reia e neta de Gaia, era considerada como a reencarnação da Mãe Terra e cultuada em muitas comunidades rurais antigamente. Acreditava-se que andar com os pés em contato direto com a terra aumentava a conexão com Deméter.
Deméter é a aquela que rege a semente e o fruto, chamada às vezes de Senhora das Plantas, tem uma profunda ligação com todos os aspectos da alimentação, do crescimento, do ciclo das safras, da colheita e da preservação dos alimentos. Dedica-se a alimentar e cuidar do crescimento do corpo, dirigindo a maior parte de sua energia ao sustento e proteção de todas as criaturas em crescimento.
Ela teve vários filhos, inclusive com mortais, e os mais conhecidos são Perséfone, que representa a primavera, e Despina, que representa o inverno. É dito que em algum momento Hades raptou sua filha e levou-a ao submundo, causando desespero de sua mãe. Deméter saiu pelo mundo afora procurando-a, sem comer nem descansar. Decidiu não retornar para o Olimpo enquanto não encontrasse a filha e culpou a terra por ter aberto a passagem para o Deus do submundo levar sua filha.
Durante o tempo em que Deméter ficou fora do Olimpo a terra tornou-se estéril, o gado morreu, o arado quebrou e os grãos não germinaram. Sem comida a população sofria de fome e doenças. Zeus pediu a Hades que devolvesse Perséfone. Ele concordou mas antes deu-lhe para comer um bago de romã, fazendo-a ficar presa de certa forma ao submundo, pois quem comesse algo nessa região ficava obrigado a retornar.
Com isso ficou estabelecido que Perséfone passaria um período do ano com a mãe, e outro com Hades. O primeiro período corresponde à primavera, em que os grãos brotam, saindo da terra e o segundo é o da semeadura de outono, quando os grãos são enterrados, da mesma forma que ela volta ao submundo.
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