Ervas aromáticas – Noções básicas para o trato das ervas cultivadas ao ar livre

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As ervas se desenvolverão bem na maioria das boas terras de jardim, especialmente se forem do tipo argilo-arenosas, férteis, que possibilitem boa drenagem. Considerando que quase todas as ervas hoje cultivadas procedem de solos pobres e pedregosos é fácil supor que, transplantadas em terra fértil, irão comportar-se de forma excelente.

Qualquer tipo de terra beneficia-se muito se a ela for acrescida regular quantidade de matéria orgânica, como composto, folhas ou terra preta, cabendo observar que o composto orgânico melhora a textura do solo, tornando-o leve ou arenoso, mais fértil, capaz de reter maior quantidade de água.

Grande parte das ervas requer solo com boa drenagem (com exceção de alguns tipos de menta). Solo bem drenado significa que a água consegue introduzir-se na terra a uma taxa constante, de tal forma que na superfície não permaneçam poças que resultem no encharcamento das raízes. Recomenda-se, insistentemente, que não se plante em solos secos ou pouco irrigados. Se a deficiência não puder ser corrigida, que se adote, então, o sistema de canteiros elevados.

Qualquer tipo de solo deve ser submetido, previamente à plantação, a uma análise quanto ao grau de acidez. As informações obtidas formarão um quadro bem nítido das necessidades do solo examinado. A análise é de fácil execução, bastando que o interessado adquira um “kit” especial. Pode-se, também, mandar examinar a terra em laboratório especializado, a um custo baixo. Outra alternativa é a de solicitar a cooperação dos serviços oficiais que habitualmente executam esse tipo de análise.

A análise do solo irá determinar o seu pH (nível de acidez ou alcalinidade). Um pH 7.0 é neutro, abaixo de 7.0 é ácido; e, acima, indica a presença de alcalinidade. Grande parte das ervas preferem um pH entre 6.0 e 7.5. Se a terra a ser trabalhada estiver abaixo de 6.0, pode ser considerada ácida, e, neste caso, é indispensável “adoçá-la” com calcário ou cinza de madeira, numa dosagem de 2,5kg – aproximadamente- por metro quadrado, quantidade que elevará o pH.

A análise irá informar, também, quais os nutrientes existentes na terra e, se for o caso, os que estarão faltando. Note-se que os principais nutrientes necessários ao perfeito desenvolvimento das plantas são o nitrogênio, o fósforo e o potássio, encontráveis na maioria dos adubos químicos. As plantas, entretanto, exigem, além dos citados, outros elementos essenciais muito necessários ao seu perfeito crescimento, como, por exemplo, o cálcio, o magnésio, o enxofre, além de outros minerais presentes, ainda que em quantidades mínimas.

A melhor época para a aplicação de fertilizantes é no início da Primavera, quando se inicia a plantação, ou quando as ervas dão início à rebrota. Uma boa providência consiste na aplicação de fertilizantes orgânicos, tais como composto vegetal, torta de mamona, farinha de ossos, de sangue e torta de caroço de algodão, bem como preparados biodinâmicos, esterco bovino ou equino, bem curtido ou desidratado, também pode ser bem aproveitado.

Deve-se evitar a aplicação de esterco fresco, por conter excesso de amônia, cuja ação pode queimar as plantas. Se, mais tarde, as plantas começarem a apresentar folhas amareladas, ou se o seu desenvolvimento não for o esperado, é indicado que se aplique uma dose de fertilizante líquido misturado com água. Boa sugestão é o emprego de emulsão de peixe ou algas marinhas.

Sugere-se a utilização de um fertilizante químico completo (orgânico), cuja fórmula é: 5-10-10 (pela ordem: nitrogênio, fósforo e potássio (NPK)). A dosagem ideal, neste caso, será uma colher das de sopa de adubo, aplicada ao redor de cada planta, ou do canteiro, no início da primavera, misturando bem à terra e regando, em seguida, para que os nutrientes possam atingir as raízes.

A maioria das hortas de ervas perenes beneficiam-se muito se lhes for proporcionada uma camada de capim ou palha, aplicada sobre a terra e em redor das plantas, de preferência -tendo a possibilidade- como forma de ninho, ou seja, as bordas do canteiro com maior cobertura e no meio menos. Essa cobertura vegetal seca mantém a uniformidade térmica do solo, além de reter a umidade. Previne-se, também, com essa providência, a germinação de sementes de ervas daninhas, que não poderão desenvolver-se pela inexistência de luz. Vê-se, portanto, que a aplicação de cobertura vegetal irá poupar muito trabalho, principalmente nos cuidados da eliminação das ervas indesejáveis e da necessidade de regas constantes.

A cobertura vegetal tem outra vantagem: ela se decompõe com o tempo, fornecendo nutrientes e fibras ás plantas. O preparo da cobertura é simples, podendo ser assim formada:

  • palha picada, folhas ou capim;
  • casca de árvore picada;
  • grama aparada; e,
  • musgo, ou vegetal similar.

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