Ligações espirituais com o elemento água

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A água é um dos elementos mais abundantes no nosso planeta. Está presente nos mares, rios, subsolo, vegetais e dentro de nós mesmos! Estima-se que 70%  do nosso corpo é feito de água. Nos recém-nascidos esse número é maior: 78%.

Temos uma ligação muito forte com esse elemento, já que nossa primeira casa é uma bolsa d’água (líquido amniótico presente no útero da mulher grávida). Existem até mulheres que optam por realizar o parto dentro da água, como é conhecida a Aquadural, confira mais sobre aqui. 

Além disso, a água está presente nos mitos e ritos de todas as religiões e culturas.

São várias religiões que contam a história de uma criança sendo levada dentro de uma cesta atravessando entre duas margens de um rio. Esta é a história de Moisés e também de Krishna, no hinduísmo.

Vários rios foram elevados ao patamar de divindade ou deuses em culturas antigas.Na Índia temos o rio Ganges que é tido como a encarnação da deusa Ganga e o rio Saraswati, também considerado uma deusa.

O rio Nilo no Egito era tido também como uma divindade.

O rio Jordão teve importância bíblica como as águas onde João Batista fazia seus batismos.

Há muitas divindades associadas à água, como:

  • Afrodite, na Grécia, foi nascida da espuma do mar.
  • Netuno, em Roma, era o deus dos oceanos.
  • Indra, na Índia, era o deus do raio, da chuva e dos trovões, e era o chefe dos deuses.
  • Para a tradição chinesa a água é o emblema da virtude máxima, pois segundo Lao-Tsé no Tao Te Ching, nada a detém.
  • Na tradição judaica a água é a fonte de todas as coisas e simboliza o transcendente.
  • Na tradição muçulmana a água que cai do céu é considerada um dos signos divinos, segundo o Alcorão.
  • Na tradição cristã há várias referências à água na forma do batismo, da água benta, do dilúvio e arca de Noé.
  • No livro do Gênesis diz que o sopro e o espírito de Deus pairavam sobre as águas.
  • Na tradição afro, a divindade feminina Iemanjá reina sobre as águas e seu culto é feito no mar.
  • Nas tradições indígenas brasileiras a água junto com os outros elementos da natureza: terra, ar, fogo, floresta, animais, plantas são parte de um ecossistema integrado e respeitados como sagrados.


Segundo Kaká Werá, “A água é a segunda divindade para os Tapuias e se posiciona ao Sul. Seu nome é Iaci, uma das formas que a respiração do universo assumiu para conduzir a vida. A água para os indígenas é a grande mãe, pois ela participa na manifestação da vida em cada coisa com seu amor incondicional. Herdamos da água a habilidade do sentir e das emoções. A água é o sentimento divino materializado.”

O elemento é a representação do conhecimento e da vida, talvez porque a água é tão essencial ao corpo como o conhecimento ao espírito. Por isso em alguma culturas Deus é chamado de Oceano de Conhecimento, alusão à sua sabedoria infinita. Diz o ditado que mesmo que toda a terra se transformasse em papel, as árvores em pena e o oceano em tinta ainda não haveria fim à sabedoria divina. 

Sabe-se que a água, especialmente a água morna tem o poder de equilibrar o pH do corpo e com isto reduzir a acidez do sangue causada pelo stress, proporcionando bem-estar, além disso nos ajuda a estarmos mais despertos. Talvez estas sejam algumas das correlações práticas do benefício dos banhos junto com a questão do asseio e higiene.

Perdemos cerca de 3 litros de água através da urina, fezes e suor durante o dia, o que deve ser reposto através da água potável e da água contida nos alimentos. Quando este processo não está bem equilibrado sofremos de várias doenças como prisão de ventre, dor de cabeça e outras mais sérias que advém do acúmulo de toxinas no nosso organismo.

A água tem muitas qualidades espirituais com as quais podemos nos inspirar:

  1. Flexibilidade – nos ensina como sermos maleáveis e não rígidos. Seu grande poder de adaptabilidade faz com que ela se molde ao recipiente em que é colocada.
  2. Perseverança – apesar de suave na consistência ela demonstra sua potencialidade com o ditado: “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, ou seja, ela não desiste e alcança seus resultados através de sua constância.
  3. Diversidade – pode ser encontrada nas formas líquida, gasosa ou sólida (gelo) e em cada uma delas mantém sua essência (H2O) se adaptando conforme a circunstância de calor ou frio. Sua diversidade também é vista na forma do mar (água salgada) e numa infinidade de formações de água doce: rios, lagos, riachos, cachoeiras, poços, chuva etc.
  4. Aceitação – o oceano abraça a todos os tipos de rios dentro dele sem julgar ou discriminar: rios limpos, rios poluídos, rios maiores, rios menores, mais ou menos bonitos. Para o oceano todos os rios são iguais e encontram espaço em seu seio.
  5. Guardar segredos – o mar ou o rio engole o que entra nele e não revela à superfície o que contém em seu interior profundo. Como um sábio que funde o que vê e o que ouve e não espalha os erros de uns para os outros na atmosfera, mas silencia e dissolve.
  6. Capacidade de harmonizar – diz o ditado que após a tempestade vem a bonança. Mesmo após uma enchente ou um maremoto as águas voltam a se tornar serenas e tranquilas, recuperando o seu equilíbrio.
  7. Neutralidade – quem pratica esportes na água experimenta grande felicidade e alegria. O prazer de surfar, velejar e nadar demonstram isto. O oposto também é verdadeiro para quem teve a vida de um ente querido roubada pelo mar. O mar ou o rio não criam nossa felicidade ou tristeza. São neutros. São apenas o ambiente, o meio, onde as situações acontecem. Esta neutralidade nos remete à questão da responsabilidade pessoal pelo que acontece conosco em vez de culparmos os outros.
  8. Excelente condutor – de pessoas e mercadorias ao seu destino como meio de navegação; condutor de substâncias diversas como medicamento, corantes, ou qualquer outra coisa solúvel. A água humildemente se esconde e permite-se ser usada como condutor para um sabor no caso de uma bebida (chá, café etc.), como remédio em variadas formas (soro, injeção, xarope, soluções diversas), na indústria cosmética (perfumes, cremes, shampoos etc.), na indústria alimentícia, quando um pó ou mistura ao ser adicionado água vira bolo, sopa, pudim etc. Esta é a generosidade da água, que serve a uma infinidade de propósitos.

Experimentos realizados pelo cientista japonês Masaru Emoto demonstram que as moléculas de água respondem aos pensamentos, às palavras orais e escritas, à música e às várias formas de vibrações, como os sentimentos e emoções.

Em suas palestras, ele mostra fotografias de cristais de água que foram modificados após um simples “obrigado” ou por palavras rudes, como “Eu te odeio”. Ele também mostra o formato dos cristais de água dependendo da pureza da água e da sua localidade no planeta.

Quando o cristal vem de águas poluídas ou quando é submetido a palavras e sentimentos negativos, sua forma cristalina fica totalmente distorcida, sem aqueles belos padrões geométricos.

Da próxima vez que beber um copo de água, ou tomar banho, ou de qualquer outra forma entrar em contato com esse elemento, lembre-se do quanto ele é sensível e indispensável para a vida. Além das questões de saúde física, a nossa relação com a água também é indispensável para nossa saúde emocional e espiritual.

 

 

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