Ervas Aromáticas – Projeto para a implantação da horta

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No mundo da culinária as ervas aromáticas desempenham papel fundamental.

Boa parte das pessoas sabe – muitas, de forma rudimentar – fritar, cozer e assar. Entretanto, cozinhar não se limita a uma prática assim prosaica, pois a verdadeira arte culinária consiste no realce que se pode dar ao sabor dos alimentos e isto só pode ser obtido com adequado emprego das ervas aromáticas. E as ervas fazem bem mais do que simplesmente enriquecer a comida: são medicinais, decorativas, atraem abelhas, têm aroma agradável e servem como excelentes corantes.

Plantar e cuidas de ervas aromáticas é a melhor maneira de conhecê-las.

As ervas cultivadas e colhidas “em casa”, desidratadas de forma natural, sem interferência de processos industriais, são puras e, por isso, sua fragrância é mais forte.

Projeto para a implementação da horta

O meio mais racional para a implantação de uma horta de ervas aromáticas é projetá-la, antes, no papel. Define-se, preliminarmente, os tipos de ervas, suas variedades e quantidade de exemplares que se pretende cultivar. Tratando-se de principiante, é conveniente começar em pequena escala, visando, futuramente, ampliar o cultivo.

Sugestões:

  • Plantar as ervas compactas e de porte baixo na frente do canteiro, posicionando-se as variedades mais altas na parte de trás.
  • Ter sempre em mente a combinação de cores que resultará do plantio. Pode-se escolher entre dispor de uma horta verde e cinza, ou colori-la com o manjericão de cor púrpura e plantas de floradas anuais.
  • Optar pelo cultivo único de plantas perenes, ou pelo plantio de espécies anuais.
  • Plantar somente uma variedade de erva, com vistas à manutenção de padrão simétrico, ou cultivar diversas espécies, criando uma aparência silvestre.

Canteiros Elevados

Os canteiros elevados são bastante práticos, porque emprestam um aspecto estético atraente à horta. Esse tipo de canteiro deve permanecer 35 ou 40 cm acima do nível do solo, com a vantagem de possibilitar uma boa drenagem, além de proporcionar uma base apropriada para as mudas que aí crescerão. São muitos os objetos que podem ser usados para a construção: tijolos, blocos de cimento, pedras, dormentes ferroviários, troncos ou quaisquer outros cuja obtenção seja mais fácil ao interessado. Para facilitar os tratos culturais, e se as dimensões do terreno permitirem o acesso ao canteiro por ambos os lados, convém que este seja feito com 1,20 m de largura. Se o acesso só for possível por um dos lados, a largura do canteiro deve reduzir-se para 90 cm. Em ambas as situações, o comprimento do canteiro dependerá da área disponível. Havendo na propriedade terra fértil de jardim, esta deverá ser utilizada para o enchimento do canteiro. Na impossibilidade de se obter esse tipo de terra no local, e se o solo do canteiro não for dos melhores quanto à fertilidade, sua qualidade poderá ser bastante melhorada mediante o emprego da seguinte mistura:

  • 1 parte de terra de jardim
  • 1 parte de areia
  • 1 parte de turfa (terra preta)
  • 1 parte de composto vegetal
  • 1 parte de calcário

O plantio em canteiros elevados obedece aos mesmos princípios da plantação em canteiros comuns, ao nível do solo.

Após fazer o canteiro e prepará-lo seguindo as proporções acima, ou a forma como for possível na sua propriedade, é interessante cobrir todo o canteiro com algum material vegetal, matéria orgânica… como folhas, capim, palha, restos de poda. Isso garante maior umidade na terra, por um maior período, fazendo com que a terra fique fofa, mais airada (com maior circulação de ar) em seu interior, também garantindo a presença de microorganismos e fungos que ficam responsáveis pela degradação desses materiais, que quando incorporados ao solo, tornam-no mais fértil e produtível.

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