Deusa Maat – Mitologia Egípcia

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A Deusa Maat é uma divindade sagrada da mitologia do Antigo Egito, A palavra Maa vem do termo ‘Maat‘, qual significa ordem e balança. A energia que ela porta é de fazer valer que a justiça prevaleça na Terra , ordem que atravessa todas as concepções da existência.

Em outras palavras, a deusa representa uma força imutável responsável por reger as leis eternas, é a personificação desses conceitos abstratos. Por outro lado, como parte da vida, ela apresenta uma dualidade, a fúria da natureza diante dos desvios de conduta e desequilíbrio da ordem.

Maat era retratada como uma mulher jovem, com vestes longas, sentada sobre os calcanhares ou em pé, com asas e uma pena de avestruz na cabeça (às vezes apenas uma pena), segurando um cetro, símbolo de poder, em uma mão e um Ankh, símbolo da vida eterna, na outra. O elemento de Maat é Ar e da cor de sua pele é amarelo ocre. Estas imagens são comumente encontradas nos sarcófagos como um símbolo de proteção para a alma dos mortos.

No Antigo Egito, os faraós eram chamados de “Senhores de Maat”, pois eles falavam com a boca o que Maat dizia em seus corações. A lei egípcia atual é baseada nos princípios de harmonia, ordem e justiça de Maat, encarregada de garantir a organização terrena. Sendo assim, ela simboliza as diretrizes que regem a sociedade egípcia para que a paz prevaleça no plano terreno.
Para que isso aconteça, acreditava-se que reis e faraós eram os representantes da deusa na Terra. Desse modo, eles seguiam as leis de Maat e, caso as corrompessem, seriam punidos através de desastres naturais. Por isso, era comum dizer que a ordem estava sendo reestabelecida quando tempestades assolavam o Antigo Egito.

O primeiro dever do faraó era defender a lei de Maat em todo o antigo Egito. É por isso que, nas paredes dos templos, o faraó é representado pela oferta de Maat a uma divindade, dizendo, em suas ações, que ele está em conformidade com os requisitos da deusa e em troca recebe dos deuses a vida e dominação (Osíris) e poder vitorioso (Horus). Alguns faraós carregavam o título de Maat-Meri, que literalmente significa “amado de Maat”. Eles são descritos frequentemente com os valores para enfatizar o seu papel na defesa das leis do Criador.

Na mitologia ela é vista como a mãe, filha e esposa de Rá, outros afirmam que a deusa é mãe de Rá e esposa de Toth. Seja qual for a linha defendida, ela é sempre colocada em posição de influência sobre o deus Sol. Já de Toth, ela adotou sua imensa sabedoria.
A sua simbologia é tão forte que seus devotos acreditam que uma vida deve ser vivida segundo os preceitos da verdade (Maat) que faziam parte da sociedade egípcia. Com o objetivo de evitar e posicionar o caos, a Deusa Maat era responsável por manter a ordem e a paz na Terra.

Não era à toa que o comportamento dos cidadãos, naquela época, eram orientados pelo conjunto de regras morais e éticas impostas pela deusa da ordem. Pois a Deusa Maat também era responsável pela passagem das pessoas que morriam.

Um dos papéis mais importantes de Maat era no julgamento da alma das pessoas mortas para entrar no submundo. Para que isso acontecesse, era preciso verificar se o morto era “Maat Kheru” (expressão egípcia que significa “verdadeiro da palavra”).
Em um julgamento no qual era analisado se ele tinha evitado as 42 confissões, que consistem em uma lista de regras que devem ser seguidas, assim como, “não menti, não roubei, não matei”.
Em seguida, a pessoa passava para um sala onde o seu caráter era pesado em uma balança, no julgamento de Osíris. Nele, o coração era colocado em um lado da balanço, no outro, a Deusa Maat colocava a sua pena de avestruz (que ela carrega em sua cabeça).
Se o coração pesasse menos que a pena, a pessoa poderia aproveitar de uma vida eterna no submundo. Caso a pena fosse mais pesada, ela seria devorada por Ammit, devoradora de almas. Para carregar um coração leve, os egípcios seguiam o preceitos de Maat à risca.

Sua oposição era sua irmã Isfet (o caos) que, embora fosse temida, era essencial pois ambos os aspectos, o positivo e o negativo, devem estar presentes para que o equilíbrio possa existir.

Entendendo a força abstrata feminina e suas representações, vemos que a mulher tem o poder nas mãos, tanto de criar como de destruir, querer brilhar pelo próprio ego e prazeres só causa destruição, agora seguir a simetria do criador,  posicionar-se no amor e na honra, agir em sintonia com a coerência divina e saber o seu papel aqui na Terra, é dai que vem a real beleza e valor.

“Ser mulher é aprender a se proteger,  é aprender o seu próprio valor desde que nasce.” – Bob Navarro

 

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