Campos de Experiência na prática: como trabalhar “traços, sons, cores e formas”?

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Fonte: Ima do Sul

Esse campo de experiência está na pauta do sensível, do perceber o mundo a sua volta por meio dos sentidos, avançando para além do palpável, do descrito teoricamente, do comunicável de modo verbal ou escrito.

Pois bem, o campo de experiência Traços, cores e formas envolve o princípio da estética, da sensibilidade, o reconhecimento da potencialidade da criança em também produzir cultura por meio de várias formas de expressividade artística. Talvez seja o campo que mais seja capaz de estabelecer diálogos entre as expressões internas e externas da criança, favorecendo que ela reconheça seus gostos, sentimentos e sensações nas interações que lhe são proporcionadas. Também envolve diferentes expressões para o desenvolvimento da autoria individual e coletiva no contato com as artes visuais por meio da pintura, modelagem, colagem, fotografia, música, teatro, dança, audiovisual, entre outros.

Atividades articuladas com outros campos de experiência
Dentre inúmeras situações possíveis de serem contempladas, quero compartilhar algumas sugestões a partir dos planos de aula da Associação Nova Escola para que você, professora e professor, tenha a oportunidade de trazer esse campo de experiência em seu planejamento de maneira intencional e articulada com os demais. Vejamos algumas possibilidades:

A arte e a natureza
Nessa sequência de atividades, a criança terá oportunidade de desenvolver sua expressividade livremente por meio da criação de produções bidimensionais e tridimensionais a partir de elementos da natureza.
O contato com a matéria viva – após sua coleta, escolha e observação – amplia percepções da criança, pois uma tinta natural terá sua cor variável para experimentações, as folhas de uma árvore terão seu formato singular favorecendo a arte livre, criativa em sua heterogeneidade.

Pinturas com diversidade de materiais e suportes
Nessas propostas, temos também vivências a partir de elementos da natureza, mas aqui o foco são as inúmeras possibilidades de manipulação. O contato com diferentes materiais riscantes e a oportunidade de brincar com tintas a partir de variados materiais e espaços contribuem para que a criança se perceba como parte de sua obra criativa.
Precisamos superar modelos de propostas em que o recurso principal são lápis e folha de A4, pois a criança precisa de muito mais. Precisa de chão, de paredes e, inclusive, de experimentar a pintura em seu próprio corpo.

O som como expressão
Dentre as brincadeiras com a linguagem, as vivências com sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente para acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias precisam ser continuamente contempladas.
Nosso corpo é vibração, nossas percepções têm ritmo, têm cadência, o som nos impacta sensivelmente desde os primeiros ruídos no ventre materno. No trabalho com crianças típicas e atípicas, essa linguagem é sempre a forma mais cuidadosa de aproximação e estabelecimento de vínculos, pois a música envolve, nos coloca disponíveis para o outro e para o mundo.

Momentos culturais coletivos
Esses momentos são fundamentais para apreciação dos elementos da cultura local na diversidade de expressividades com sons, formas e cores. Quantos talentos existem na comunidade com os grupos culturais de dança, teatro, grupos folclóricos e instrumentistas?
Na escola que trabalho, proporcionamos experiências assim como oportunidade para que a comunidade escolar aprecie apresentações de teatro, música e outras atividades culturais locais. Os bebês e crianças pequenas ficam simplesmente encantados com os diferentes sons e movimentos.

Fonte

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