Educação financeira para crianças: o que é e qual a importância? (bônus: 7 dicas)

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Pequenas atitudes são importantes para transmitir lições sobre o assunto de forma natural e até lúdica. Dependendo da idade da criança há muitas coisas para se fazer. Quer saber como colaborar com a educação financeira dos seus filhos? Confira!
Afinal, o que é educação financeira para crianças?
Antes de explicar educação financeira para crianças e adolescentes, é importante entender o conceito de uma forma geral. Ao contrário da matemática financeira, que lida diretamente com transações envolvendo dinheiro, a educação financeira está ligada à maneira como as pessoas consomem, suas necessidades e desejos, e formas de criar e manter hábitos financeiros saudáveis. Portanto, ter educação financeira é assumir uma relação saudável com o dinheiro, de modo a desenvolver um controle sobre as finanças.
Não se trata de apenas acumular uma alta quantia ou aprender a fazer muitas contas, mas sim de usar o dinheiro com consciência a partir da sua realidade financeira. O intuito com esse comportamento é ter qualidade de vida e se programar para realizar projetos e objetivos.
Portanto, ao levar essa aprendizagem para o universo dos filhos, mesmo os pequenos, é uma maneira de eles entenderem como é feito o uso das finanças e de também conhecer o valor do dinheiro. Por meio de uma visão mais prática e concreta do conhecimento, ela ensina a criança a planejar seu futuro com o objetivo de atingir metas, sonhos e ter mais qualidade de vida. Assim, são lições preciosas que abordarão as noções de organização e planejamento financeiro no futuro. Afinal, a desorganização ou falta de conhecimento em finanças pode trazer inúmeros problemas.
Como é que funciona a educação financeira infantil?
A base da educação financeira para crianças está na mudança de comportamentos e hábitos antigos envolvendo sua relação com o dinheiro. Ao contrário do que muita gente pode pensar, a educação financeira infantil não se trata de uma disciplina, mas sim de um direcionamento.
Veja alguns objetivos principais da educação financeira infantil:

  • Compreender que “dinheiro não dá em árvore”.
  • Saber onde gastar, para não desperdiçar.
  • Aprender a economizar com base em metas.
  • Entender que o hábito de poupar é fundamental para o futuro.
  • Descobrir como fazer uma reserva financeira e gerir o dinheiro.

Organização financeira
Com o entendimento da organização em finanças, as crianças podem compreender a ideia de ter um orçamento e de poder gastar de acordo com o dinheiro que possuem. Dessa forma, sabem que há uma relação entre receitas e despesas e um limite para os gastos. A partir disso, é possível fazer compras com mais inteligência, realizando a pesquisa de preços e evitando comprar por impulso. Junto a essa lição, vem a importância de não desperdiçar, o que incentiva o consumo consciente.
Planejamento financeiro
Já a ideia de planejamento financeiro é enxergar os recursos para o futuro, descobrindo que a intenção de poupar servirá para um objetivo maior, que trará satisfação pessoal. É importante saber que essas lições podem ser ensinadas às crianças. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, lidar bem com as finanças não tem relação a ter uma habilidade nata para isso. Os hábitos financeiros são aprendidos, e isso pode acontecer desde a infância.
Assim, é preciso abandonar a crença de que o melhor é aprender sobre finanças na prática, na fase adulta. As chances de errar com o uso do dinheiro quando não houve aprendizagem prévia é muito maior. Muitos adultos enfrentam o endividamento pela falta de bons hábitos ao longo da vida, mas não precisa ser assim. Os pais podem mudar essa história, realizando atividades de educação financeira infantil para incorporar esses conceitos no cotidiano dos filhos.
Educação financeira
Qual é a importância de ensinar finanças para as crianças?
Seu filho já recebe mesada? É hora de ensiná-lo a usar o cofrinho! - Blog Meu Mundo PersonalizadoAgora que você já viu qual é a definição de educação financeira infantil, chega o momento de entender a importância de transmitir essas noções para os filhos, sejam crianças ou adolescentes. A ideia é que eles aprendam, o quanto antes, a ter uma relação saudável com o dinheiro. Assim, passam a compreender que, para ter dinheiro e comprar os itens de consumo, não basta apenas se dirigir ao caixa eletrônico ou usar o cartão de débito ou crédito. Sabem ainda que é preciso gastar até uma certa quantia por mês e a necessidade de pesquisar preços.
As lições de finanças servem também para demonstrar que é preciso poupar, para que mais tarde os filhos entendam as variadas formas de investir a partir desse hábito. Outro ponto é que eles passam a lidar melhor com uma negativa na hora de comprar um brinquedo, por exemplo, pois essa aquisição não estaria no planejamento ou porque o valor é elevado.
Por tudo isso, você preparará seus filhos para o futuro, para o momento em que precisarão cuidar sozinhos das próprias finanças. Eles terão mais autonomia com o dinheiro, sabendo usar os recursos com consciência e evitando endividamentos. A intenção dos pais é sempre que seus filhos sejam felizes, certo? Saiba que transmitir a educação financeira na infância é uma das grandes lições para que eles vivam bem, pois saberão gerenciar as finanças com segurança para realizarem objetivos e sonhos.
Quando realizar atividades de educação financeira com os filhos?
Dia das Crianças: dar mesada para os filhos é uma boa ideia? - O ProgressoNão há dúvidas de que é uma boa estratégia adotar atividades de educação financeira infantil na sua rotina em família. Mas, a partir disso, surge a dúvida: qual é o melhor momento para tratar sobre esses conceitos com os filhos?
Não existe um período ideal, já que o ideal é que isso seja incorporado de forma natural na vida da criança. Assim, desde que nasce ela pode presenciar a forma como os pais administram o dinheiro. Além disso, aos 3 ou 4 anos é um período em que as crianças passam a conversar melhor e a ter um interesse e entendimento sobre o que está acontecendo. Logo, os pais podem realizar uma abordagem mais direta sobre o uso do dinheiro.
Vale ressaltar ainda que a família deve levar essa questão de maneira leve e divertida, e não como uma imposição na vida das crianças. Afinal, a ideia é desenvolver uma postura amigável com o dinheiro para que elas percebam que isso é positivo.
Não há dúvidas de que a educação financeira é um dos maiores investimentos que você pode fazer no futuro do seu filho. Com um bom conhecimento do assunto, seu filho se prepara melhor para tomar decisões e fazer melhores escolhas no futuro.
7 dicas
Depois de entender que os ensinamentos sobre as finanças podem fazer parte do seu dia a dia em família, você pode ter interesse em saber como transmitir aos filhos as noções de educação financeira. Existem diversas situações que passam lições valiosas sobre organização e planejamento financeiro. Confira a seguir 7 ideias de atividades e comportamentos para você incorporar na sua casa e na rotina com as crianças ou adolescentes. Confira!
1. Seja um exemplo para as crianças
A primeira dica é entender que as crianças se baseiam no que os pais fazem. Por isso, se o assunto é ter educação financeira, é preciso dar exemplo aos filhos. Dessa forma, as famílias também devem prezar pelo bom relacionamento com as finanças para os filhos sigam esse modelo.
Se os pais vivenciam muitos problemas financeiros, realizam compras por impulso frequentemente e se queixam muito da falta de dinheiro ou de excesso de trabalho, as crianças podem perceber o contexto como sendo negativo. Assim, é importante ter um controle sobre suas finanças.
Não adianta falar que é necessário usar o dinheiro com consciência se o seu filho percebe que você não consegue fazer isso. Assim, se você deseja que as crianças aprendam essas noções, precisa incorporá-las para sua vida. Com isso, há mais chances de ter sucesso nesse aprendizado, contribuindo para que seus filhos cresçam sabendo lidar da melhor maneira com o dinheiro, assim como seus pais.
2. Ofereça mesada para seu filho e aproveite para ensinar

Especialista ensina como dar mesadas para os filhos, conforme a idade - 11/10/2013 - UOL Economia
Uma maneira de ensinar na prática sobre o gerenciamento do dinheiro é oferecendo a mesada. Assim, pode ser uma atividade de educação financeira infantil para manter no dia a dia. Aqui a ideia é estipular um valor mensal para que a criança ou adolescente decida a melhor forma de utilizar.
Um detalhe importante é adotar a “semanada” ou “quinzenada” para as crianças menores. Para elas, ter a noção de tempo ainda é difícil e os ensinamentos financeiros podem se perder se for preciso esperar 30 dias para receber um valor novamente. Ao ter um dinheiro próprio, seu filho começa a descobrir que o dinheiro tem valor e que alguns itens custam mais que outros. Compreendem, assim, a necessidade de pesquisar e de pensar duas vezes antes de comprar um produto, por exemplo. Podem ainda estabelecer prioridades na hora de gastar, um comportamento que também será necessário para gerir as finanças na vida adulta. Além disso, é uma maneira de explicar a importância de economizar dinheiro. Afinal, elas poderão perceber que a mesada não é suficiente para comprar o que desejam. Logo, podem ver a vantagem de reservar uma parte do dinheiro anterior para juntar com a que ainda receberá mais adiante para obter uma quantia maior.
Uma dica importante ao estabelecer a mesada é não ter o impulso de completar o valor para que a criança possa, por exemplo, comprar um brinquedo de preço mais alto. Com essa atitude, ela não valoriza o dinheiro que tem.
3. Ensine as crianças como poupar
Além da mesada, é interessante mostrar a necessidade de poupar. Um objeto que pode ser interessante de ser usado com esse propósito é o famoso cofrinho. Com ele, seu filho pode juntar notas e até mesmo moedas para comprar algo que ele deseja. Com esse hábito, ele vai, aos poucos, entendo a importância de ter disciplina com o dinheiro. Mirando no objetivo, a criança pode adiar prazeres imediatos e decidir não gastar dinheiro agora para ser capaz de cumprir sua meta a longo prazo.
Uma estratégia interessante para incluir o conceito de investimento na vida do seu filho é oferecer rendimentos ao cofrinho. Os pais podem fazer um acordo com as crianças de multiplicar o valor guardado depois de um intervalo de tempo. Desse modo, você simula o que acontece ao colocar recursos em um investimento, que apresenta uma rentabilidade com os juros. Os filhos terão a oportunidade de se familiarizar com o hábito de investir e de ver mais vantagem no hábito de guardar dinheiro.
4. Mostre o valor do dinheiro
Conversar sobre dinheiro pode ser um tema muito abstrato para as crianças. Em especial porque elas não tomam as decisões em relação às finanças e muito menos estão prontas para entender os fatores externos, como a inflação que impacta o poder de compra. Por isso, é importante saber como mostrar o valor do dinheiro de um jeito mais prático e simples. Nesse cenário, conversar sobre compras familiares é importante. Também é preciso evitar dar tudo o que as crianças pedem, principalmente quando impactar o orçamento.
É necessário ter uma postura mais firme, falar que o dinheiro da família é fruto do seu trabalho e que, portanto, é preciso gastar com consciência. Você pode, inclusive, dar opções de uso do dinheiro, como: tomar sorvete ou ir ao cinema? Com isso, os filhos passam a refletir sobre o dia a dia com as finanças, entendendo que não basta pedir para terem o que querem. Aos poucos, notam que as coisas são feitas com dinheiro e que ele não é ilimitado.
5. Leve o tema finanças para dentro das brincadeiras
Crianças gostam muito de brincar e é por meio dessa atividade que elas aprendem bastante. Então, vale a pena incorporar as noções de finanças nas brincadeiras. Por exemplo, aqui você pode escolher jogos que utilizam dinheiro ou brinquedos que vêm com uma caixa registradora. Também é possível criar momentos lúdicos em família sem precisar de brinquedos, através do jogo de faz de conta. Uma dica muito bacana é simular que vocês têm uma loja: seu filho pode ser o vendedor e você o cliente. Juntos, vocês colocam preços nos itens e podem até mesmo confeccionar notas em papel.
6. Convide a criança para participar de uma decisão financeira
6 dicas para fazer supermercado com as criançasUma prática que chamará a atenção do seu filho para a questão das finanças é envolvê-lo em alguma decisão financeira da sua casa. Mas, de que forma fazer isso?
A solução pode estar na própria compra do supermercado, por exemplo. Mostre uma quantia para a criança e peça para ajudá-lo na escolha dos produtos. Além de demonstrar que é preciso selecionar os itens mais adequados para não ultrapassar o valor que foi determinado para a compra, seu filho se sentirá importante em fazer parte de todo esse processo. Também vale a pena envolvê-lo na escolha e pagamento de presentes de aniversário ou no planejamento de um passeio ou viagem de férias. Afinal, todos os momentos de planejamento da família podem ser utilizados para aprendizagem.
7. Utilize livros de educação financeira infantil
Coleção Consciente de Educação Financeira – Editora CABPor último, a atividade da leitura também pode ser utilizada. Existem livros voltados para a temática da educação financeira infantil, o que ajuda a trazer os principais conceitos dentro de histórias lúdicas e envolventes. Com isso, além de incentivar a leitura, você passa bons momentos em família e ainda ensina sobre noções importantes de organização financeira. Em suma, incluir essas lições no cotidiano permitirá que seus filhos aprendam sobre a importância de utilizar o dinheiro com equilíbrio e consciência!
Aposte na diversão para ensinar educação financeira
Ensinar seu filho a organizar melhor a vida financeira é algo que pode ser feito de vários jeitos. Como mencionamos anteriormente, utilizar jogos de tabuleiro e estimular o uso de um cofrinho, por exemplo, são ótimas maneiras de inserir este assunto de um modo divertido na vida da criança. Confira dois ótimos exemplos abaixo:
1. Jogos de Tabuleiro
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Você sabia que existem muitos jogos de tabuleiro que ajudam na educação financeira infantil? Alguns deles são o Banco Imobiliário, Jogo da Vida, Jogo Renda Passiva, Mesada, O Pequeno Empresário e Monopoly. Enquanto brinca, a criança precisa aprender a gerir o próprio dinheirinho e dar a ele um bom uso.
2. Cofrinho
Ao economizar com um objetivo especial em mente, seu filho aprende a se planejar e ter foco e persistência ao usar o dinheiro no momento certo. E o cofrinho é um dos meios mais tradicionais de ensinar a criança a poupar!
A primeira coisa que costumamos pensar quando falamos em cofrinho é o clássico porquinho. Mas você não precisa se prender a isso, ok? Você pode, inclusive, usar a imaginação e a criatividade para fazer junto com seu filho um cofrinho personalizado, usando uma lata de leite ou uma caixa de sapatos, por exemplo, e decorá-la de forma criativa.

Fonte:   1    

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