Em uma antiga cidade na região da Lídia, existia uma criança que adorava brincar com os fios de lã que ela encontrava na tinturaria de seu pai. Seu nome era Aracne.
Conforme ela ia crescendo, suas habilidades nas artes de tecer e bordar se desenvolviam de uma forma incrível e Aracne passou a ser reconhecida como uma grande artista e nobres de toda a região faziam encomendas de seus preciosos trabalhos.
A fama de Aracne se espalhou e muitos eram os que visitavam a oficina da moça, apenas para vê-la trabalhar. Até mesmo as ninfas deixavam seus esconderijos para poderem contemplar as belas obras de arte produzidas pela jovem tecelã.
“Que talento incrível tem esta jovem. Isso só pode ser uma dádiva de Athena, a padroeira das tecelãs.”, falou a ninfa.
“Dádiva de Athena? Como ousam atribuir todo o mérito do meu trabalho a uma deusa que nunca deu as caras por aqui?” disse Aracne.
Chegaram aos ouvidos da deusa rumores de que uma jovem se autoproclamava a maior tecelã que existia, superando a própria Athena.
“Estes jovens impetuosos sempre se julgam invencíveis e não medem as consequências de seus atos. Mas para a sorte dela, hoje eu estou de bom humor”, considerou a deusa.
Athena tomou a forma de uma velhinha e se dirigiu ao ateliê de Aracne. A deusa percebeu que o trabalho da garota era realmente incrível e por isso ela quis orientá-la na direção correta perante os deuses.
“O garotinha, você nasceu verdadeiramente com um talento incrível. Contudo, devido à sua juventude, acredito que não seja sábio querer se comparar aos deuses, aqueles que tudo concederam a você e tudo podem tirar”, falou a senhora.
“O que vocês atribuem como talento Divino não foi dado a mim por um sopro dos deuses, mas sim por anos de estudos, trabalho e dedicação”, falou a jovem.
“Mas você deve ser grata a Athena, pois ela é a patrona das tecelãs.”, respondeu a velhinha.
“Não devo nada a Athena, e é quase certo que meus trabalhos sejam mais belos do que da própria deusa. E se ela fosse tão boa assim, ela teria coragem de aceitar o meu desafio?” falou Aracne.”, falou Aracne.
“Menina insolente! Como ousa desafiar os deuses?!”, esbravejou a senhora.
Athena se desfaz de seu disfarce, e as ninfas se curvam perante a deusa. Mas a ousada tecelã permaneceu de pé em uma postura desafiadora.
“Você se julga capaz de se comparar a filha de Zeus e patrona das tecelãs, não é? Eu aceito o seu desafio”, disse Athena.
Athena e Aracne deram início a uma disputa improvável, onde uma jovem que há pouco não passava de uma garotinha desafiava uma das mais célebres divindades. As duas não mediram esforços para realizar o melhor trabalho que podiam.
A deusa teceu uma cena de sua gloriosa vitória sobre Poseidon durante a disputa por Atenas. Era realmente um trabalho impressionante, mas quando Athena viu o trabalho de Aracne, ficou abismada, aquilo era um trabalho magnífico.
“Enquanto vocês, deuses, se autopromovem exibindo seus feitos, eu prefiro mostrar outro lado das grandes divindades”, disse a jovem.
Aracne havia confeccionado uma obra na qual retratava Zeus usando de seus poderes para enganar ingênuas princesas.
Athena, em um ato de fúria, rasgou o trabalho de Aracne.
“Vocês mortais, são todos iguais, sempre que dotados de talentos excepcionais são tomados pela soberba, arrogância e vaidade, se julgando estarem no mesmo nível do deuses”, disse Athena.
A deusa castigou Aracne, e ela foi transformada em uma aranha! No entanto, mesmo assim, ela continuou ainda melhor como tecelã, agora com oito pernas.
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