A pernambucana Patrícia Lira, 43 anos, começou motivada pelo desemprego. Sem perspectivas, ela virou sacoleira e passou a vender roupas e sapatos de porta em porta junto com a mãe, em 2013, em sua cidade natal, a pequena Cumaru, a 90 quilômetros de Recife. Hoje, ela é dona da rede Norah Acessórios, que tem 11 lojas próprias, faturou R$ 5,9 milhões em 2023 e vai iniciar a expansão por franquias.
Após quase um ano como sacoleira, por volta de 2014, Lira resolveu se formalizar e abriu a primeira loja na cidade de cerca de 15 mil habitantes.
“Comecei a vender algumas marcas conhecidas pelo Brasil inteiro. Assim surgiu a Norah Roupas”, diz.
Dois anos depois, em 2017, ela foi convidada para abrir uma loja em um shopping center na capital pernambucana.
“Foi quando realmente a Norah aconteceu”, relembra. Ela conta que não tinha capital, mas não queria perder a oportunidade e investiu cerca de R$ 5 mil emprestados no nome da mãe para colocar a loja em pé.
“Eu comprava o estoque fiado e pagava conforme vendia, mas foi tudo muito rápido”, diz. Poucos meses depois, ela abriu a terceira loja, em outro shopping center pernambucano.
Para diversificar o mix, Lira foi para São Paulo em busca de algo que pudesse trazer novidades para a Norah. Ela voltou da maior cidade do país com a mala cheia de bijuterias que encontrou na rua 25 de Março, especializada em comércio popular, e logo percebeu que tinha um nicho ainda melhor do que o primeiro.
Meses depois, com a chegada da pandemia de covid-19, a mudança de comportamento em relação a itens de moda fez com que ela tomasse uma decisão: todas as seis operações de vestuário que tinha se transformaram em lojas de bijus, dando origem à Norah Acessórios.
“As mulheres estavam trocando o guarda-roupa com menos frequência, mas ainda se presenteavam”, diz.
O objetivo, de acordo com ela, sempre foi se diferenciar por oferecer um preço “acessível” dentro de shopping centers. Hoje, o tíquete médio é de cerca de R$ 120, com preços que partem de R$ 20.
“Até pelo consumo ter mudado depois da pandemia, as pessoas buscam mais por ‘lembrancinhas’ para presentear”, afirma.
Esse posicionamento abriu portas também em shopping centers de alto padrão no Recife, de acordo com Lira, o que a ajudou a posicionar o negócio em diferentes camadas de público.
“Esse público consome muita bijuteria, eles não consomem só joias, não usam só Vivara”, diz.
No ano passado, já com 11 lojas próprias – incluindo operações em outros estados, como São Paulo –, ela faturou R$ 5,8 milhões. Ao longo desse tempo, Lira fechou parcerias com fornecedores locais e importadoras e abriu centros de distribuição em Recife e São Paulo, preparando o negócio para se tornar uma franquia. “Eu faço a curadoria, todas as peças vendidas são escolhidas por mim. Eu sei que o vende ou não nas nossas lojas”, afirma.
Lira formatou três modelos de negócio para crescer com franquias: quiosques, que demandam um investimento inicial a partir de R$ 96 mil; lojas de rua e galeria, que também custam a partir de R$ 96 mil; e lojas de shopping, que demandam cerca de R$ 197 mil de investimento.
Para este ano, a empreendedora pretende abrir mais três lojas próprias e dez franquias. Com isso, a meta é atingir um faturamento de R$ 8 milhões.
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