A extraordinária espécie marinha que purifica os oceanos

Cássia 17
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Existem muitas criaturas fascinantes vivendo no mundo marinho, algumas das quais desempenham um papel fundamental no combate às mudanças climáticas. Entre elas estão as gigantes larváceas, denominadas cientificamente como Bathochordaeus charon.

 

 

Essa espécie consegue com seu muco ajudar o oceano a remover o dióxido de carbono da atmosfera e levar o microplástico para o fundo do mar.

O poder purificador dessa larvácea está em criar uma teia mucosa que se assemelha a balões que podem ter até 1 metro de diâmetro.

O fenômeno foi atestado e descrito em um novo estudo publicado na Nature, que analisou a importante função dessa espécie para a biodiversidade.

O estudo foi realizado por pesquisadores do Monterey Bay Aquarium Research Institute-MBARI, utilizando um novo sistema de laser para fornecer imagens em 3D revelando aparência dessa espécie marítima com seus filtros mucosos.

 

 

Apesar do tamanho de 10 centímetros, estas larváceas são consideradas gigantes, comparadas a outras espécies similares.

O corpo delas tem pouca consistência, porém, isso não as impedem de remover grandes quantidades de dióxido de carbono do ambiente circundante.

Quando os filtros deste animal ficam entupidos (cheios), geralmente a cada 24 horas, ele libera o muco, que afunda de imediato no fundo do mar. Isso ajuda o oceano a remover o dióxido de carbono da atmosfera e leva os microplásticos da coluna de água até o fundo do mar.

Segundo Kakani Katija, engenheira principal da MBARI,

“O muco é onipresente no oceano, e estruturas mucosas complexas são feitas por animais para alimentação, saúde e proteção. Agora que temos uma maneira de visualizar essas estruturas profundamente abaixo da superfície, podemos finalmente entender como elas funcionam e quais papéis desempenham no oceano.”

Esta espécie de larvácea utiliza suas caudas para bombear constantemente a água e purificá-la através de seus dois filtros.

Os cientistas da Monterey Bay calcularam que ela pode filtrar a água em uma área entre 100 e 300 metros de profundidade em apenas 13 dias, o equivalente a cerca de 500 piscinas olímpicas por hora.

 

 

Ainda segundo os especialistas, mais de 99% da biosfera do planeta reside nos oceanos, que desempenham um papel vital na captura de emissões de gases de efeito estufa causadores do aquecimento global.

Os cientistas só puderam entender o papel desses animais gelatinosos, reproduzindo-os em 3D. Com isso, perceberam a complexa estrutura do sistema mucoso e os dois filtros desses seres que, dessa forma, capturam restos de plantas e alimentos e, também, limpam o mar.

Não é à toa que esta espécie recebeu o nome de Charon, o mítico barqueiro grego que carregava as almas dos mortos pelos rios!

Fonte

 

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