Produtos contendo canabidiol têm sido usados nos últimos anos para ajudar adultos a lidar com problemas médicos, como dor crônica e transtornos de humor. Embora seu uso seja mais limitado em crianças, alguns produtos à base de Cannabis são recomendados para o uso pediátrico.
Mas, apesar da disponibilidade, muitos pais têm pouco conhecimento sobre o assunto, e um terço deles ainda acredita que utilizar esse tipo de medicamento é o mesmo que usar maconha. É o que indica uma ampla pesquisa voltada à saúde infantil realizada pelo Hospital Infantil Mott, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
De acordo com a pesquisa, a maioria dos pais nunca cogitou a ideia de seus filhos usarem fitocanabinoides. Ainda assim, eles se mantêm abertos à ideia: 73% dos pais afirmaram que o uso de Cannabis medicinal seria uma opção válida para o tratamento de seus filhos, caso outras terapias não surtissem os efeitos desejados.
“Há muito poucos dados sobre como o canabidiol pode afetar o cérebro em desenvolvimento das crianças, e apenas em algumas situações específicas é recomendado para uso pediátrico”, afirmou Sarah Clarck, mestre em saúde pública e codiretora do instituto de pesquisa do hospital. “Ainda assim, o canabidiol se tornou muito mais acessível e amplamente divulgado, com algumas farmacêuticas indicando que seu uso pode beneficiar crianças.”
O relatório da pesquisa, que tem representação nacional nos Estados Unidos, é baseado nas respostas de 1992 pais de crianças e jovens de 3 a 18 anos, questionados em outubro de 2021.
As motivações mais comuns para pais tratarem ou considerarem o tratamento com fitocanabinoides para seus filhos incluem ansiedade (51%), problemas de sono (40%), transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) (33%), dores musculares (20%), autismo (19 %), e para que seu filho se sinta melhor em geral (13%). Essas razões estão alinhadas com recomendações que alguns produtos à base de Cannabis trazem em suas bulas e materiais promocionais.
Enquanto 3/4 dos pais acham que o canabidiol para crianças deve exigir receita médica, apenas 63% classificaram a recomendação do médico de seus filhos como um fator determinante para decidir se devem dar a seus filhos um produto derivado de Cannabis. E dos 7% dos pais que afirmaram ter dado ou considerado dar canabidiol para seus filhos, menos de um terço deles disseram ter conversado com um médico antes.
“Nossa pesquisa sugere que a maioria dos pais tem um conhecimento muito limitado sobre os produtos derivados da Cannabis”, disse Clark. “É importante que os pais consultem seu pediatra ou outros profissionais de saúde se estiverem considerando o uso de canabidiol em crianças, para que possam discutir os possíveis riscos.”
A maioria dos pais citou os efeitos colaterais como o fator mais importante na decisão de dar a seus filhos um produto à base de Cannabis. Outras considerações incluíram se foi testado em relação à segurança em crianças (78%), a eficácia em crianças (72%), a recomendação do médico de seu filho (63%), aprovação da FDA (Food and Drug Administration, a agência regulatória norte-americana) (58%), e a se os medicamentos são bem avaliados (41%).
De acordo com o relatório da pesquisa, a maioria dos pais nunca usou fitocanabinoides (71%), enquanto 24% já experimentaram e 5% usam um produto derivado da Cannabis regularmente.
Desconhecimento sobre efeitos colaterais
Nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi realizada, fitocanabinoides são vendidos em farmácias, em lojas especializadas, em supermercados e na internet, e vêm em várias formas, incluindo óleos, pomadas, comestíveis, gomas e até para vaporização.
O FDA aprovou apenas uma forma purificada da substância de Cannabis medicinal para crianças, para tratar convulsões raras que não respondem à medicação. Estudos também analisaram o uso de fitocanabinoides em crianças com hiperatividade, ansiedade, problemas de sono e depressão, mas o conhecimento ainda é limitado.
Os efeitos colaterais podem incluir sonolência, fadiga e diarreia, e os especialistas levantaram preocupações sobre o potencial do canabidiol de interagir com outros medicamentos e afetar negativamente o fígado. Mas como os produtos à base de Cannabis não passaram por testes rigorosos para aprovação do FDA, a frequência e a gravidade dos efeitos colaterais permanecem incertas, principalmente para crianças.
Para ser vendido legalmente, o canabidiol deve ter menos de 0,3% de tetraidrocanabinol (THC), a substância psicoativa da Cannabis. Muitos fabricantes afirmam conter perto de 0% de THC, mas a falta de regulamentação dos fitocanabinoides também levanta questões sobre o controle de qualidade na produção.
A falta de controle nos Estados Unidos é um dos motivos que acende um alerta para pais e pesquisadores. “Os pais que veem propagandas alegando que o CBD beneficia crianças com certas patologias devem estar cientes de que os produtos vistos online ou nas lojas não são regulamentados pela FDA e podem ser rotulados incorretamente”, disse Clark. “Isso torna difícil para os pais saberem exatamente o que estão comprando e a que seus filhos podem estar expostos.”
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