Aboboreira é a designação comum atribuída aos membros da espécie Cucurbita pepo, pertencente à família Cucurbitaceae e ao género Cucurbita. Esta espécie pertencem à mesma família que a melancia, o melão, a curgete entre muitos outros.
Presente em todas as regiões brasileiras, essa planta rasteira prestando um grande serviço ao povo. Seu fruto é suculento, decorativo e nutritivo.
As folhas da aboboreira fornecem um suco mucilaginoso, semelhante ao da babosa, muito útil em casos de queimaduras, assaduras e brotoejas.
Os brotos da aboboreira, conhecidos também como “cambuqueira”’ são ótimos como alimento e indicados nos casos de prisão de ventre (saladas cruas e refogado dos brotos).
A semente já vem sendo usada há séculos como vermífugo eficaz, inclusive contra a tênia.
A polpa da fruta usada crua, como salada, temperada com limão, é útil nos casos de “retenção de água” por parte do organismo, hidropisia e para cólicas intestinais produzidas por gases. Cozida, também é aconselhada contra gases intestinais. É rica em vitamina A, vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo e é uma fruta de baixa caloria.
O tempo estimado desde o momento do plantio da abóbora até a colheita é de aproximadamente cinco meses.
Escolhendo a cultivar
A abóbora japonesa (ou cabotiá) é o tipo mais comum no país, principalmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, mas requer um trabalho adicional. O ideal é plantar uma fileira polinizadora para cada quatro fileiras da abóbora híbrida japonesa. Segundo o especialista da Embrapa, o distanciamento aconselhado é de 2 a 3 metros entre linhas e de 1 a 2 metros entre cada planta na mesma fileira.
Cuidados com o solo
Uma das etapas mais importantes é a preparação. O trabalho começa com a análise do solo, que vai determinar a adubação necessária de acordo com a área. A abóbora se desenvolve bem em solos com pH entre 6 e 6,5.
Em áreas muito extensas, é necessário dividir o solo em glebas, com diferentes análises para cada parte. Isso porque locais diferentes de um mesmo terreno podem necessitar de adubações específicas, de acordo com suas características. Esse processo é utilizado principalmente em produções comerciais, de médio e grande porte, nas quais a adubação mineral é a mais utilizada.
Caso seja necessário fazer uma calagem para elevar os níveis de cálcio e magnésio, a recomendação é fazê-la de dois a três meses antes do plantio. O calcário deve ser distribuído em toda área e incorporado ao solo pela aração e gradagem na profundidade de 20 cm. Caso não chova neste período, é necessária a irrigação periódica para promover a reação do calcário com o solo.
Próximo ao plantio completa-se o preparo do solo com a segunda gradagem para eliminar as plantas invasoras já estabelecidas, e em seguida faz-se a abertura de sulcos ou covas para a distribuição do adubo orgânico e mineral.
Plantando
As covas devem ter dimensões aproximadas de 40 cm de comprimento, 30 cm de largura e 25 cm de profundidade, já os sulcos devem ter cerca de 30 cm de largura e 25 de profundidade.
Para um cultivo mais produtivo, recomenda-se que o terreno seja plano e extenso para que as abóboras cresçam sem restrições.
O plantio pode ser feito de duas maneiras: depositando as sementes diretamente na terra ou cultivando mudas, depositadas em copinhos ou vasos de papel ou plástico. Para o método com sementes, o correto é colocar de duas a três por cova, entre 1 cm e 3 cm de profundidade. Se a optar por mudas, o aconselhável é transplantá-las para a terra após o surgimento de duas folhas.
Irrigação
Na ausência de chuvas regulares são necessárias irrigações complementares. As irrigações dependem das condições climáticas, tipo de solo e fase do ciclo da cultura.
Elas devem ser mais frequentes e com menor volume nas fases iniciais do ciclo, e com menor frequência e maior volume no início da frutificação até ao início da maturação dos frutos, ou seja, de duas a três semanas antes da colheita.
Solos mais arenosos exigem irrigações mais frequentes com menor volume de água e solos mais argilosos necessitam de irrigações menos frequentes com maior volume em cada aplicação. Em sequencia de dias mais quentes e ensolarados deve-se fazer irrigações mais frequentes.
Em lavouras menores é utilizado regadores, mangueira ou irrigação por sulcos, se a área permitir. Em lavouras médias é recomendado irrigação por gotejamento ou aspersão convencional. Em maiores, é muito comum aproveitar o pivô-central utilizado também para outras culturas.
Mas a tendência é utilizar sistemas de irrigação mais eficientes para maximizar o uso da água, como gotejamento, aumentando a produtividade e economizando mão de obra e energia. Lembrando que irrigações por aspersão na parte da manhã prejudicam a atividade das abelhas e outros insetos polinizadores.
Cinco dicas para combater as pragas
- Escolha uma área arejada, com muita luminosidade e bem drenada;
- Realize uma adubação correta e balanceada. Sem excessos nem ausência de nutrientes;
- Realize a rotação de culturas na área e evite plantações muito próximas, sobretudo outras cucurbitáceas;
- Estabeleça barreiras de quebra-vento para evitar danos à plantação;
- Atente-se à qualidade da água utilizada na irrigação.
- As principais pragas que afetam as plantações de abóboras são broca-das-cucurbitáceas e a mosca-branca.
Tempo de colheita
Geralmente, a cabotiá está pronta para ser colhida após 95 ou 100 dias do plantio. Outras abóboras demoram de 130 a 150 dias para amadurecer e as morangas, de 110 a 120 dias. É claro que isso depende dos fatores climáticos e da quantidade de água recebida.
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