4 curiosos mitos africanos

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Com múltiplas crenças e religiões, cada povo tem sua concepção da criação do universo e o “fim” dele, mas, isso não muda o fato de que estão se baseando em Momentos Eternos, por isso tanta semelhança nas histórias mesmo contendo diferenças. Existe apenas um Todo, que abocanha e posiciona tudo através do Verbo Vivo, então, por mais que vejamos várias culturas, elas se baseiam em um Deus, são as faces D’ele. Deixarei um link p’ra estudo no final do post, para melhor compreensão do assunto.

Terra colorida

Para os chiluques do Nilo Branco, o deus criador de tudo era Juok e, de forma semelhante ao Antigo Testamento, ele criou os humanos a partir do barro. Um mito específico do povo africano, no entanto, vai além do primeiro homem e da primeira mulher, e explica as diferentes tonalidades de pele presentes na Terra.

Segundo a tradição, Juok teria usado o barro de diferentes territórios e regiões para moldar os humanos. Assim, onde a terra apresentava um tom mais claro ou uma areia branca, os homens brancos nasceram. Os chiluques do Nilo Branco, na região da África Oriental, por sua vez, foram feitos a partir de uma terra preta.

A serpente cósmica

Em Daomé, o mito da criação conta com uma dupla inusitada: a serpente eterna, Aido-Hwedo, e sua esposa, Mawu, a criadora de tudo que existe. Juntas, as entidades perambulavam pelo universo e, no início de tudo, formaram a Terra. Rastejando sobre o planeta, a serpente criou o contorno dos continentes, os vales e os rios.

Ao fim da criação, entretanto, Mawu percebeu que, com tantos metais, humanos, plantas e animais, o mundo poderia afundar na eternidade. Como solução, a deusa criadora pediu que seu esposo segurasse a Terra com o próprio corpo. Dessa forma, até hoje, somos sustentados por uma enorme serpente.

Enrolada em nosso planeta, é a cobra celestial que cria os arco-íris quando se arrasta e os terremotos quando se mexe. Reza a lenda que, em um futuro distante, quando o deus-cobra morder seu próprio rabo, o mundo deverá afundar na eternidade, dando início ao fim dos tempos.

De boa qualidade

Muito parecida com o conto dos chiluques, a mitologia das tribos que falam o idioma ewe também narra que os humanos foram criados a partir do barro. Para os povos do Togo, Gana e Benim, no entanto, sua mitologia ainda explica como existem pessoas boas e ruins no mundo.

Segundo a tradição, uma grande quantidade de terra usada para moldar os humanos era de má qualidade. Assim, aqueles feitos com terra boa são, necessariamente, pessoas boas; enquanto aqueles criados com terra ruim, são homens e mulheres maus.

A aranha estrategista

Para o povo ashanti, de Gana, o deus criador era Nyame. No ínicio de tudo, ele era o detentor de todas as histórias. Dessa forma, aqui na Terra, os humanos não possuiam quaisquer contos ou mitos. Frustrado com a situação, Kwaku Ananse, o homem-aranha, então, teceu uma enorme teia de prata e subiu aos céus, para falar com Nyame.

Uma vez na presença da entidade, o homem pediu que ela lhe entregasse algumas histórias. Supremo, Nyame exigiu um preço pelos mitos: uma cobra traçoeira, um leopardo selvagem e um punhado de vespas crueis. De volta à Terra, Kwaku Ananse usou de sua inteligência para enganar cada um dos seres e os entregou ao deus criador.

Assim, o homem retornou ao seu povo com um baú cheio de histórias em mãos. Detentor de todos os mitos daquele dia em diante, Kwaku Ananse abriu o caixote e permitiu que os contos se espalhassem pelos quatro cantos da Terra. Com isso, o mundo se encheu de histórias e tradições, todas conquistadas pela astúcia do homem-aranha.

Matéria complementar:

Um Deus ou vários deuses Monoteísmo x Politeísmo

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