Mako: a princesa japonesa que abdicou de seu título para se casar com um plebeu

Compartilhe a Verdade

Nascida em 23 de outubro de 1991, a pequena Mako Akishino já vinha ao mundo com um título real de princesa do Japão; neta mais velha do imperador Akihito, ela cresceu no país de domínio familiar e concluiu os estudos básicos por lá. Contudo, no ano de 2012, quando tinha 20 anos de idade, os interesses monárquicos acabaram tomando novos rumos pelo coração da jovem.

Naquele ano, ela frequentava a Universidade Cristã Internacional, em Tóquio, e conheceu um colega de nome Kei Komuro. Diferente da garota, o rapaz era filho de cidadãos simples da sociedade japonesa, mas conseguiu chamar atenção da garota a ponto de tornar a aproximação em um romance.

Contudo, por não fazer parte de nenhuma linhagem real, a Família Imperial do Japão não poderia permitir algum tipo de oficialização da relação amorosa dos estudantes. Contudo, esse problema foi surpreendentemente resolvido com clareza pela jovem.

Escolha

Conforme o amor se desenvolvia, Mako estava menos interessada em manter seus títulos reais. Tais manifestações, antes mesmo de concretizar a saída, causaram polêmica nacionalmente, mas não resultaram em rejeição majoritária.

Do contrário, a população japonesa passou a amar o casal formado, literalmente, por uma princesa e um plebeu, como informou a revista norte-americana Town & Country. Na Universidade, ainda concluíram a graduação, com Mako se formando em arte e patrimônio cultural, e Kei em direito.

Mako continuou a estudar durante o namoro, formando-se em história da arte na Universidade de Edimburgo e concluindo um mestrado em estudos de museus e galerias de arte da Universidade de Leicester. Foi durante o período que exerceu também sua última função imperial; foi escalada para estagiar no Museu Universitário da Universidade de Tóquio.

Desligamento imperial

Após diversos adiamentos alegando pressões internas, o casamento foi finalmente concretizado em outubro de 2021, com Mako fazendo o máximo de esforço para não desrespeitar a hierarquia familiar e manter uma relação amistosa, como detalhou o Japan Times.

Dessa forma, ela assinou o registro oficial de sua união de casamento sem nenhum tipo de cerimônia, além de abrir mão de um valor que era seu por direito ao se desligar da família, equivalente a US$ 1,3 milhão (R$ 5 milhões na cotação da época). Tal ação reverberou positivamente na Família Imperial, fazendo com que o príncipe Akishino a defendesse em relação a ataques da imprensa.

Em entrevista coletiva realizada após a oficialização, a jovem também se desculpou por qualquer transtorno que a união tenha causado ao país e afirmou que entende que as pessoas tenham opiniões diferentes sobre o assunto. Foi lá também que ela anunciou que se mudaria para Nova York para recomeçar a vida com o companheiro.

Não demorou muito para Mako se recolocar no mercado, visto que, em abril de 2022, ela passou a fazer parte da equipe de curadores do The Metropolitan Museum of Art of New York City, o Met. Desde então, auxilia na organização do local, conhecido mundialmente por abrigar obras respeitadas, além de receber anualmente o evento Met Gala.

Portais
 Fortaleça no merch!

cristolucifer.com.br
unebrasil.org
unebrasil.com.br
unebrasil/livrolucifer
querovencer.unebrasil.com.br
congressoonline.org/

Luz p’ra nós!

 

Compartilhe a Verdade:
Pin Share

Compartilhe a Verdade

8 thoughts on “Mako: a princesa japonesa que abdicou de seu título para se casar com um plebeu

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Next Post

A imbatível guerreira do Império Mongol

Compartilhe a Verdade Por volta do ano 1280, o até então poderoso e unificado Império Mongol estava se fragmentando lentamente. Foi um período difícil, já que, ao invés de poupar forças para expandir fronteiras, os diversos Khans mongóis estavam lutando uns contra os outros. Ao mesmo tempo, Kaidu, primo de […]

Apoie nosso trabalho! Compartilhe!