Os hormônios que fazem a manutenção do sistema reprodutor feminino são alvo de muitas dúvidas e especulações, portanto é importante buscar informações confiáveis
Alimentação pouco saudável, obesidade, uso de medicamentos como antidepressivos, antiinflamatórios e antibióticos são vilões dos hormônios femininos. Contudo, o vilão mais cruel da progesterona é o contraceptivo hormonal oral. Tais elementos influenciam na produção de progesterona acarretando uma série de outros problemas, sendo que alguns deles são muito conhecidos entre as mulheres.
O que é a progesterona?
A progesterona é um hormônio gerado a partir da cascata do colesterol. O colesterol se transforma em pregnenolona, que por sua vez vai se tornar a progesterona. Desta forma, este é um hormônio importante para o bom desempenho do corpo feminino em idade reprodutiva.
Resumidamente, a progesterona é produzida a partir da ovulação, perto do 14º dia do ciclo menstrual, após a ação de um outro hormônio produzido na hipófise, chamado LH ou hormônio luteinizante. A presença ideal de progesterona no corpo feminino equilibra a proliferação do endométrio, dando sustentação ao mesmo para receber uma eventual gestação. Ou seja, ela garante um equilíbrio extroprogestogenico que assegura a capacidade reprodutiva da mulher em idade fértil.
Quais são as funções da progesterona no organismo?
Sabendo da relevância que a progesterona tem sobre o organismo feminino em fase reprodutiva, vamos entender agora, quais são as funções na progesterona neste contexto.
A progesterona é um hormônio, que nas mulheres, tem um extraordinário efeito modulador parassimpático, atuando sobre a estabilidade do sono, o humor e labilidade emocional, ou seja, na sua capacidade de reagir positivamente as ações psicológicas do meio externo. Além disso, a progesterona tem um resultado sinergístico com a melatonina, um outro hormônio extremamente importante para a qualidade do sono. E para fechar com chave de ouro a participação deste hormônio na conjuntura do bom funcionamento do corpo feminino, outras funções da progesterona são:
- Participa diretamente do turnover ósseo ajudando a manter a densidade mineral óssea e o conteúdo mineral cálcico;
- Tem ações indiretas no desempenho sexual da mulher;
- Atua sobre parte do equilíbrio de água total no organismo.
Dada a relevância deste hormônio no corpo feminino, é preciso entender o que vem causando as doenças decorrentes da deficiência crônica de progesterona.
Deficiência crônica de progesterona
A progesterona é produzida naturalmente pelo corpo e quando os processos naturais de ovulação e menstruação são alterados, a exemplo do que acontece com um contraceptivo oral, esta produção é suprimida. Os anticoncepcionais operam inibindo o pico do hormônio luteinizante. E ao inibir o pico do LH as mulheres não só deixam de ovular (o que as impede de engravidar) como também deixam de produzir progesterona em níveis fisiológicos para contrapor a quantidade de estradiol produzido na fase proliferativa, ou seja, na primeira fase do ciclo menstrual. Esse é um desequilíbrio hormonal que desencadeia uma série de distúrbios para as mulheres na vida produtiva, como por exemplo:
- Retenção hídrica;
- Congestão mamária;
- Sensibilidade e dores mamárias;
- Cólicas;
- Irritabilidade;
- Tensão pré menstrual;
- Irregularidade menstrual;
- Cistos ovarianos;
- Anovulação;
- Adenomiose;
- Endometriose.
À vista disso, uma vasta gama de doenças podem ser minimizadas ou até mesmo evitadas se, nós médicos, tivéssemos por hábito avaliar rotineiramente os hormônios das pessoas que nos procuram para consultas, independente de sintomas ou suspeição de doenças.
O que não pode ser negligenciado
Se você chegou até este ponto da leitura, sabe que a produção excessiva de estradiol em relação a deficiência de progesterona é desencadeada pelo uso de anticoncepcionais. Desta maneira, é necessário que as mulheres em idade reprodutiva não permitam que a sua produção natural de progesterona seja anulada por medicamentos ou por contraceptivos hormonais, expondo-as a problemas secundários nas mamas.
Não se pode negligenciar que a progesterona tem um efeito protetor e potente sobre o tecido mamário. Estudos científicos mostram que as mulheres que nunca tiveram filhos para amamentar, e foram suprimidas de progesterona por usarem anticoncepcionais por longos períodos de tempo, são pessoas consideradas de alto risco para atipias mamárias, hiperplasias e carcinogênese mamária. Ou seja, deficiência crônica de progesterona é um dos fatores mais significativos para o aumento no risco de câncer de mama.
Logo, nunca é tarde para dedicar tempo e atenção investigativa a composição hormonal das pacientes que nos procuram para descobrir suas possíveis patologias.
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