A origem exata do origami é desconhecida, mas acredita-se que tenha surgido como uma decorrência natural da invenção e divulgação do papel, com uma ligação estreita com os costumes e as crenças da época.
Algumas pesquisas revelam que o origami se desenvolveu no Japão, trazido por volta do século VI, quando um monge budista levou para esse país algumas figuras e o método de fabricação de papel criado na China.
Nessa época, o origami tinha o objetivo de transmitir ou registrar as cerimônias religiosas. Porém, não eram apenas dobraduras, mas também a união com recortes de papel. Atualmente pode-se encontrar esse tipo de arte manual em alguns templos orientais.
Na China, o origami era feito com o objetivo de ornamentar as casas e os altares de celebrações, mas foi no Japão que o papel passou a ser dobrado de maneira metódica e elegante. No início tinham a função decorativa, porém, com o passar do tempo, técnicas foram desenvolvidas com dobras cada vez mais complexas, fazendo parte de comemorações festivas, presentes sempre como símbolo e votos de saúde e prosperidade.
A partir do século XVII, estas rígidas regras de se trabalhar apenas com dobras foram um pouco alteradas, dando a liberdade de se utilizar pequenos cortes, desde que isto seja feito no início do origami.
O origami recreativo conhecido atualmente teve origem na Era Heian (794-1192), época em que o origami deixa de ser formal para ser mais recreativo, evoluindo para as formas de garças, barco e bonecas.
Contudo, existe outra corrente que indica a origem do origami, relatada pelo professor Massao Okamura de 65 anos. De acordo com ele, o origami teve início no século XVII pelos samurais japoneses e foram eles que deram os primeiros passos para o formato dos origamis atuais. A partir da fabricação do papel no Japão, a população japonesa passa a conhecer e aprimorar o origami, transmitindo de pai para filho.
De 1590-1868, o origami passou a ser praticado principalmente pelas mulheres e crianças independente da classe social. Até o final desta era, foram criados aproximadamente setenta tipos de origami, tais como o “tsuru”, (conhecida também como cegonha e grou), sapo, íris, lírio, navio, cesta, balão, homem, etc. Estes receberam a denominação de origami, “origaka”, “orisue”, “tatami-gami”, etc.
Em 1845 foi publicado um livro com uma coleção de 150 modelos de origami. Em 1868-1912 o origami voltou a ser ensinado nas escolas, após sofrer grandes influências do método de origami alemão. Isto porque o origami floresceu no Japão, mas em outros países, a técnica também foi desenvolvida, como na Espanha, onde os primeiros origamis foram introduzidos pelos Mouros no século VIII.
Não foram apenas os japoneses e os chineses que se interessaram pela arte de dobrar papel, mas também os mouros do norte da África, que confeccionavam figuras geométricas já que sua religião não permitia a dobradura de animais.
Após essa ocorrência, a arte do origami se estendeu para a Espanha, Estados Unidos e para a Europa.
Os origamis de origem ocidental apresentavam as formas geométricas como característica predominante, enquanto que as do Japão sempre foram mais figurativas, ou seja, imitando formas de animais, pessoas, flores, etc. Por este motivo, em uma determinada época o origami foi bastante criticado, pois acreditava-se que era uma arte imitativa, mas só com o tempo que se provou o contrário.
Enquanto o intercâmbio internacional tornava o origami conhecido em todo o mundo, após a I Guerra Mundial as aulas de origami foram eliminadas das escolas japonesas, alegando que eram consideradas não didáticas para o sistema educacional. Este tema ainda é discutido, pois após sua retirada, o origami se tornou restrito a crianças e ambientes familiares.
No século XX o origami ganhou notoriedade, através da realização de seminários, criação de encontros e entidades no ocidente, com a fundação do Centro de Origami de Nova York em 1958. Com isso, entende-se que o origami é uma arte milenar e provavelmente tão antiga quanto a existência do papel.
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Show de Cultura. Luz p’ra nós! 🍎
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Existe no Japão a tradição de confeccionar 1.000 origamis de cegonha para levar saúde para quem está enfermo. Geralmente a família e amigos dobram alguns até juntar esses mil e ligar todos com uma linha, fazendo várias “franjas” verticais, coloridas.
Que lindo Mi, A cultura japonesa é muito interessante e rica
Luz p’ra nós!
Ótimas obras.
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Genial 😍 todas uma graça, mais o violino…👏👏👏… Luz p’ra nós!
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Cada arte do Origami é linda demais! *-*
Muito lindo mesmo, bem minimalista. #Luzpranos
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Luz p’ra nós 💚
Lindo bela arte, luz p’ra nós 🙏
Muito top , bem detalhado 👏🏾
Gratidão por compartilhar 🙏🏾
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