Olhar: retrato do corpo

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Pigmentações em diferentes matizes, manchas e filamentos que formam um desenho exclusivo nos olhos de cada um de nós. Essa seria uma descrição perfeita da íris, não fosse por um detalhe.

A história não nos diz ao certo, mas sabe-se que na antiga Grécia, filósofos, incluindo o pai da medicina moderna Hipócrates, atestaram a relação entre as alterações e as marcas dos olhos com as perturbações ou anomalias dos órgãos internos. Esta sabedoria milenar foi constatada em vários trabalhos escritos que foram encontrados. Usada também no Egito Antigo, a iridologia se propõe a fazer mais do que uma leitura única do indivíduo. A ferramenta, revela muito sobre saúde, carga genética e até aspectos psicológicos e comportamentais.

Por meio de uma terapia conhecida como Iridologia, que estuda os olhos – em específico a íris (parte colorida dos olhos), mas também a pupila e a esclera (parte branca dos olhos) – é possível identificar, nesta parte do corpo, sinais que correspondem a alguns problemas orgânicos e debilidades hereditárias, assim como toda a história de vida de uma pessoa, proporcionando uma visão sistêmica e ampliada do ser humano. Na íris estariam representadas mais de cem áreas do corpo, incluindo órgãos como rins, pulmões e baço, sistemas (digestivo, respiratório e urinário).

Terapeuta iridólogo com mais de 30 anos de experiência e atendimentos realizados no Brasil todo,Vanderlei  Amaral Gurgél explica que o exame, feito de forma não invasiva e com ajuda de uma lente acoplada à câmera fotográfica, evidencia deficiências genéticas ou adquiridas, alterações teciduais, progressão ou redução de doenças, hiper ou hipo-atividade de órgãos e sistemas e condições motoras, psicológicas, sensoriais e fisiológicas do cérebro.

Guiada por um mapa extremamente detalhado e que se diferencia da íris esquerda (herança materna) para a direita (paterna), a leitura reflete ainda os chamados órgãos de choque – de menor resistência. Influenciados por questões genéticas ou adquiridas ao longo da vida, são mais suscetíveis ao adoecimento e, por isso, requerem mais
atenção.
A herança genética do indivíduo também pode esclarecer porque alguns distúrbios predominam em determinados órgãos. Pessoas que se magoam e se ressentem com facilidade, por exemplo, podem ter afetados fígado, digestão, circulação e juntas.

Uma das formas mais usuais de apresentação das zonas reflexas da íris é a a que se assemelha ao mostrador de um relógio analógico, com o círculo dividido em diversos raios, sendo que podemos nos referir às posições, como um “horário”.

Outra disposição bastante utilizada, e que se soma à anterior, é a de subdividir a região iridológica em “anéis” concêntricos, cada qual correspondente a uma determinada zona anatômica e/ou função. Na ordem, da região mais interna, em direção à externa: 1 – Estômago; 2 – Intestino; 3 – Circulação sanguínea e linfática – profunda; 4 – Musculatura; 5 – Estrutura Óssea; 6 – Circulação sanguínea e linfática – superficial; 7 – Pele e Orifícios.

Ao inspecionarmos os olhos, os profissionais procuram por “sinais”, tais como “manchas” (zonas com coloração diferente do restante), regiões com “texturas” que fujam ao padrão geral da iris (tipo “nuvens”, “rasgos” nas fibras…), tanto no sentido radial (“raios” do centro para a periferia), quanto em formas de “anéis” (círculos e semicírculos concêntricos).

Pressupõe-se que os sinais esbranquiçados signifiquem plena atividade na região reflexa correspondente; o organismo está empreendendo um esforço em sanar algum distúrbio, ou seja, uma ocorrência aguda. Quando acinzentados, implica que os esforços não estão sendo suficientes e que se instalou uma somatização; o desequilíbrio está crônico. Por sua vez, sinais escuros, implicam em um grau maior de somatização e/ou uma zona intoxicada; a primeira hipótese geralmente se apresenta em formas de “pétala”, “balões” enegrecidos, enquanto que a segunda, “pontos” e/ou círculos pequenos.

A posição destes “sinais”, tomando por base um Mapa Iridológico, nos permite cogitar qual região corpórea está afetada e, a partir disso, estabelecermos uma linha terapêutica, com a inclusão de outras técnicas, tais como Fitoterapia, Ortomolecular, Cromoterapia, dentre muitas outras.

Existe, ainda, outros tipos de manifestações de desequilíbrios, que se apresentam de forma concêntricas, formando “anéis” e “semicírculos”. Os chamados “anéis nervosos”, por exemplos, formam circunferências de linhas claras, indicando fortes tensões musculares nas regiões correspondentes, não raro acompanhados de estados doloridos. Por sua vez, na região reflexológica correspondente à pele, quando apresenta-se escurecida (“anel de pele”), implicará em dificuldade de eliminação de toxinas, que já se acumulam no indivíduo; se o tom for azulado, pressupõe-se pouca oxigenação do sangue, comumente devido à pouca atividade física; quando a cor for esbranquiçada e opaca, pode indicar problemas arteriais, tais como obstruções, desequilíbrio de pressão e acúmulo de sais. Outrossim, se o “anel” for de um branco transparente, “brilhoso”, a dificuldade circulatória tende a ser nas extremidades (membros frios…). Se, ao invés de um “anel” que tende a formar um círculo completo, este sinal esbranquiçado formar um semicírculo da região superior da iris, teremos o chamando “arco senil”, indicando que sintomas de envelhecimento estão se instalando.

Nossos olhos são reflexos do universo existente em nós. Você já deu uma olhadinha nele?! Deixe seu comentário

Post: Bruna Rocha 

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27 thoughts on “Olhar: retrato do corpo

  1. Micro-reflexologia 😍
    Amo demais, tão lindo observar o macro e micro no nosso corpo, e como tudo está milimetricamente alinhado e conectado, aprendendo a nos observar vamos cada vez mais nos alinhando e afinando essas conexões!
    Luz pra nós! 🌹

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