Plantar árvores é uma das maneiras mais simples e mais eficientes de cuidar do planeta. Mas também pode ser o caminho para fortalecer comunidades e empoderar pessoas que lutam por um futuro melhor. É isso que vem acontecendo na região da Amazônia equatoriana, graças à uma parceria entre a One Tree Planted, ONG que promove projetos de reflorestamento no mundo, e a Associação de Mulheres Sapara, ou “Ashiñwaka”.
A nação Sapara é um dos vários grupos indígenas que vivem na Amazônia equatoriana. Hoje com menos de 600 membros, os Sapara estavam entre maiores populações indígenas da região antes da colonização europeia. Com uma ligação forte e harmoniosa com a natureza, estas pessoas seguem com suas tradições e, assim como os seus ancestrais, respeitam e protegem as florestas.
Lideranças femininas
A ativista Sapara Gloria Hilda Ushigua Santi, lidera a Associação de Mulheres Sapara, criada em 2009 para atender à necessidade crítica de proteger os direitos humanos fundamentais das mulheres Sapara que foram ameaçadas pela violência e intimidação na defesa de suas terras. Apesar da perseguição, as mulheres nunca recuaram.
Há 8 anos o governo equatoriano assinou contratos com o consórcio Andes Petroleum liberando a exploração de recursos naturais nas terras indígenas da região. Em 2015, Ushigua e outras lideranças indígenas testemunharam contra os crimes ambientais e indígenas cometidos pelo governo na 156ª sessão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), o que foi um grande avanço para levar justiça às suas comunidades.
Finalmente, em 2019, o Ministério de Energia e Recursos Naturais Não Renováveis do Equador concedeu um pedido de força maior da Andes Petroleum Ltd Equador devido à “resistência e oposição social e política” dos povos indígenas potencialmente afetados pela exploração de petróleo, encerrando efetivamente o projeto.
Plantando árvores e mudanças
Em 2020, a One Tree Planted estabeleceu uma parceria com a Associação de Mulheres Sapara para plantar 150 mil árvores nativas e medicinais nas terras indígenas, cobrindo um total de 100 hectares em comunidades separadas. A ação foi liderada por cerca de 120 funcionários e voluntários, em sua maioria mulheres indígenas e suas famílias.
Mais do que restaurar a floresta amazônica nativa, o plantio de árvores está empoderando as mulheres Sapara como líderes em suas comunidades – elas passaram a ter uma renda fixa, o que aumenta a sua autonomia e poder de decisão junto à sociedade.
Os benefícios ambientais do plantio são enormes. As árvores ajudam a prevenir a erosão do solo e manter os rios limpos, além de diminuir a temperatura e aumentar a fertilidade do solo, facilitando a regeneração saudável da floresta tropical. Com a floresta regenerada, diversas espécies de animais terão seu habitat garantido e recursos alimentares disponíveis.
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Aí sim, muito bom a iniciativa! #luzpranos
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