A advogada Irailde Carvalho Souza, de 59 anos, se tornou a única mulher na seleção brasileira de iaidô, uma arte marcial japonesa. Ela conquistou a medalha de bronze em sua categoria no primeiro campeonato latino-americano da modalidade, realizado em Lima, no Peru, no mês passado.
Irailde não possui ascendência japonesa nem parentesco com orientais, mas sempre nutriu admiração pela arte marcial desde a infância. Ela recorda que, quando criança, gostava de ler revistas de kung fu e assistia a filmes de artes marciais, especialmente os de Bruce Lee.
Nascida em Catolândia, na Bahia, Irailde foi criada em Rondonópolis, Mato Grosso, onde vive até hoje. Quando surgiu a oportunidade, ela começou a treinar karatê e chegou à faixa marrom. Logo em seguida, conheceu o kendô, o iaidô e o jodô.
O kendô é uma arte marcial que envolve a luta com espadas.
O jodô consiste em utilizar um bastão para se defender de um adversário com espada.
Irailde aprendeu e treinou as duas modalidades, mas sua paixão era o iaidô.
Ela passava horas assistindo a vídeos antigos na internet e ficava cada vez mais interessada na prática. No entanto, como morava longe dos grandes centros onde o iaidô era ensinado, era difícil fazer viagens para ter aulas presenciais com um professor. Por isso, ela tentava repetir os movimentos assistindo aos vídeos, mesmo que de forma incorreta.
Com a chegada da pandemia de Covid-19, as atividades virtuais se tornaram mais comuns e Irailde encontrou um grupo de praticantes de iaidô. Ela deixou de ser uma praticante solitária na frente do computador e passou a interagir com outros entusiastas da arte marcial.
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Luz p’ra nós!
Obrigado pelo POST. Luz p’ra nós.
Muito inspirador!
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Um lado bom da pandemia, ter possibilitado a ela encontrar as aulas e se aprimorar. Muito legal! Luz p’ra nós
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Caramba, que daora kk
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