Produzir peças em madeira de kombuchá. Legal né? Esta ideia deu a Gabe Tavas o prêmio da etapa americana do James Dyson Award, importante competição internacional de design.
Gabe e a equipe da Simmetry Wood criaram a Pyrus, uma madeira feita com kombucha que imita madeiras extraídas de árvores da floresta amazônica. Esta alternativa pode ajudar a evitar o desmatamento e, de quebra, não usa combustíveis fósseis no processo.
Dave conta que a ideia surgiu Ao abraçar um equilíbrio entre natureza e design, Gabe encontrou uma maneira de usar a celulose bacteriana – o principal componente da madeira – para formar um material alternativo que imita madeiras exóticas encontradas na Floresta Amazônica.
Filho de imigrantes, nascido nos Estado Unidos, Dave conta que desde cedo sentia a necessidade de contribuir para uma mudança global. “Comecei a considerar o empreendedorismo quando era adolescente e senti uma urgência em resolver problemas globais de sustentabilidade”, diz.
Ele cresceu em Chicago e sentia falta do contato mais próximo com a natureza. Foi quando encontrou seu refúgio em Saint Paul Woods em Morton Grove, Illinois. “As florestas fornecem uma fuga. É meu lugar favorito para meditar, e pensar em perdê-lo me dói em um nível visceral”, explica Dave. Com esta inspiração, ele começou a pensar em uma “madeira” que não colocasse as árvores no chão.
Madeira de kombucha
Cada pedaço de madeira possui dois ingredientes essenciais: a celulose, que fornece sua forma e estrutura básicas, e a lignina, que atua como cola para todos os demais componentes.
Para fazer Pyrus, as colônias de kombucha são trituradas até que se obtenha uma consistência uniforme e, em seguida, essa massa que contém celulose é misturada a um gel que faz o papel da lignina. Este gel usa outros ingredientes vegetais, como ágar-ágar.
Esta mistura é moldada e colocada para secar e, conforme seca, vai endurecendo. A próxima etapa é colocar esta placa em uma prensa mecânica para formar uma folha plana de material semelhante a madeira. Esse material pode então ser lixado, cortado e revestido com resinas, assim como seria feito com a madeira que vem das árvores.
Testada e aprovada
No ano passado, foram produzidas 74 amostras de madeira Pyrus em uma variedade de cores e texturas que foram testadas em vários equipamentos usados em marcenarias, todos com a orientação e feedback positivo consistente de marceneiros profissionais.
Mantendo a versatilidade da madeira, Pyrus pode ser transformado em joias, palhetas de violão e porta-copos.
Com o valor da etapa americana do Prêmio James Dyson, US$ 2,6 mil, Gabe vai expandir as instalações de produção e desenvolver processos de impressão 3D. O empreendedor quer que a Pyrus seja transformada em vários produtos ecológicos que atendam às necessidades do consumidor e sejam comercialmente viáveis.
Agora, a Pyrus segue para a próxima a etapa internacional do Prêmio James Dyson que vai anunciar os vencedores no dia 17 de novembro de 2021.
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