Artistas que transformam lixo em obra de arte

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Toda arte é um fluxo que vem do espírito, da conexão com Deus, para plasmar uma arte com simetria estamos em sintonia com esse fluxo, Deus consegue transformar até os restos da humanidade, o lixo, em algo belo, se expressando através dos artistas.

A relação do ser humano com a natureza é, ao longo de séculos, predatória e destrutiva.

Artistas plásticos cada vez mais se expressam através da criação sustentável. Com a reutilização de materiais para a produção de obras eles atraem  a atenção das pessoas.
A arte consegue dar valor aos materiais descartáveis utilizando desde os objetos mais simples até as esculturas mais incríveis. Conheça quatro exemplos de trabalhos impressionantes.

Um dos artistas mais conhecido a trabalhar com lixo é o brasileiro Vik Muniz, cujo sucesso levou suas obras até o MoMA (Musem of Modern Art) de Nova Iorque. Tema do documentário Lixo extraordinário, Muniz reconstruiu obras-primas do cânone mundial, como a Mona Lisa, com manteiga de amendoim e geleia. Com restos de uma macarronada, montou o rosto em pânico da Medusa. Em uma montagem de sucata, montou o mapa-múndi.

 

 

Sayaka Kajita Ganz nasceu em Yokohama, Japão, e cresceu morando no Japão, Brasil e Hong Kong. Ganz utiliza objetos de plástico recuperados, como pinceladas, que parecem visivelmente unificadas à distância, embora separadas por proximidade. Ela descreve seu estilo como “impressionismo 3D”

Sayaka Kajita é uma artista que consegue fazer esculturas com peças de plástico como colheres e copos. Ao fazer animais com colheres velhas de plástico, por exemplo. O mais impressionante é como ela consegue dar a ideia de movimento e definir tão bem as formas de cada item que monta.

Parecem obras vindas de um futuro cibernético em que natureza e tecnologia se fundiram por completo.

Ann P. Smith é uma norte-americana que aproveita peças de eletrodomésticos e eletrônicos descartados para suas criações. O trabalho da artista consiste em recolher as máquinas sem serventia, desmontá-las para criar as esculturas-robôs, em forma de animais. Ela também grava pequenos clipes de stop-motion com as peças. A ideia é dos vídeos é mostrar o ciclo natural dos materiais na terra.

Erika Iris Simmons reaproveita as fitas de antigas fitas cassetes para criar quadros de ícones da música, como John Lennon e Michael Jackson. Além de aproveitar o material, a ideia da norte-americana é utilizá-las como símbolo do obsoleto para construir a metáfora de como as fitas ajudaram a imortalizar o espírito dos cantores retratados.

 

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