Como os povos do Egito criavam as folhas do papiro?

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Crescendo até 5 metros de altura, a planta Cyperus papyrus, além de fornecer o papiro à escrita, servia para muitos aspectos da vida dos antigos egípcios, como  fazer alimentação, corda, cestas, sandálias, brinquedos, itens cerimoniais, amuletos e objetos de proteção espiritual. Sua gama de aplicações compensava sua vulnerabilidade ao fogo e água, então o material se tornou tão parte do cotidiano egípcio que a vida após a morte era conhecida como Campo dos Juncos, que crescia em todos os lugares ao longo do vale do Rio Nilo, eis a simetria de Deus, dando vida as formas.

No Antigo Egito, produzia-se papiro a partir do caule da planta, cortado em pedaços de até 48 centímetros. Neles eram feitas incisões para retirar a casca verde e permitir a separação das películas, em lâminas finíssimas, manuseadas com cuidado para não se romperem. Estas eram estendidas em uma tábua inclinada sobre as águas para serem molhadas constantemente. Uma primeira camada de tiras era alinhada horizontalmente, e sob esta, uma segunda camada, em posição vertical, formando uma trama. A própria água do Nilo, e o esmagamento das fibras a martelo ativavam a goma natural presente na planta, o que unia as tiras. Depois de comprimidas, batidas e polidas com pedra pomes, o conjunto ficava macio e polido o suficiente para receber a escrita.

As folhas prontas mediam até 48 centímetros de comprimento por 43 centímetros de largura. As peças eram coladas umas às outras, formando grandes rolos, que recebiam hastes de madeira ou marfim em suas extremidades, formando um volume (o equivalente a um livro inteiro na antiguidade).

(Muda de Cyperus papyrus).

O papiro surgiu após a invenção da escrita, criado pelos egípcios que possuíam uma tecnologia mais refinada utilizaram a planta papiro para a criação da folha de papiro. Ele foi criado para manter informações e registros para as futuras gerações.

A escrita surgiu por volta de 3500 a.C., quando os povos sumérios desenvolveram o que ficou conhecido como escrita cuneiforme na Mesopotâmia, feita na argila por meio de símbolos cavados no material. Essa primeira escrita completa do mundo era uma replicação escrita palavra por palavra da linguagem falada, assim tornando possível o arquivo de registros cotidianos, econômicos e políticos da época.
Os egípcios antigos inventaram o papiro, considerado uma revolução para a arte da escrita e um passo a mais na caminhada na modernidade da civilização humana.

A argila podia se partir ou desintegrar, mas o papiro apresentava ainda mais desvantagens e vulnerabilidades do que ela, por ser menos resistente ao fogo e à água. A prova de sua ineficácia é que toda a notória Biblioteca de Alexandria, no Egito, considerada o maior arquivo do mundo antigo, foi reduzida a cinzas por volta de 273 d.C. (Mesmo queimando o conhecimento se plasmou através da simetria de várias formas, nos mostrando os momentos eternos da consciência).

No entanto, a argila era mais fácil de se obter das planícies aluviais da Mesopotâmia, mas não muito do Egito, por isso os povos precisaram encontrar uma solução para estabelecer os próprios arquivos. O papiro se tornou uma opção de fácil fabricação, e esse processo todo levou anos para que os egípcios descobrissem e dominassem essa obra.

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