Durante a colonização portuguesa na África, os africanos de língua bantu que viviam em Ndongo tinham mais preocupações, além dos lusitanos que chegavam. Eles tinham de se proteger dos os jagas, um povo composto por guerreiros saqueadores.
Nesse meio tempo, o rei Jinga Mbandi criava sua filha, Nzinga Mbandi, para dominar as terras e, quando estivesse pronta, guiar seu povo pelo caminho correto. Em 1617, entretanto, o governante morreu e outra história foi escrita.
No lugar de Nzinga, quem assumiu o trono foi o segundo filho de Jinga, Kia Mbamdi. O novo rei, então, ordenou que o único filho de sua irmã fosse morto. Assim, sua coroa não seria ameaçada pelo concorrente.
Em 1624, todavia, uma grande crise atingiu o governo de Kia. Desesperado, ele pediu ajuda da irmã, que era uma grande estrategista militar, além de ótima diplomata. Mais do que capacitada, ela viajou para Luanda, a fim de negociar com os portugueses.
No encontro com o governador, Nzinga percebeu que estava sendo tratada com indiferença. Na sala de negociações, o homem dispunha de uma cadeira, enquanto ela era obrigada a acomodar-se no chão. A princesa não aceitou a inferiorização e ordenou que uma de suas escravas ajoelhasse. Nzinga, então, sentou-se sobre ela.
Feitas as negociações, a mulher voltou ao seu povo. Em Ndongo, ela percebeu que a diplomacia não fora de todo eficaz e que seu irmão estava perdendo terreno para os portugueses. Em pouco tempo, durante a mesma crise, Kia foi assassinado.
Em seus anos de trono, a rainha conseguiu superar toda e qualquer oposição, mostrando-se mais do que capaz de governar. Nzinga até garantiu a paz com os jagas, unindo-se a eles em uma inédita e bem-sucedida manobra política.
Conhecida como Mãe da Angola, a guerreira protegeu seu povo e chefiou seu povo por décadas, até alcançar os 73 anos de idade. Mesmo assim, Nzinga não se esquivou dos impiedosos boatos que eram disseminados sobre ela.
Segundo algumas lendas, a rainha assumia diferentes posturas em certos rituais. Em um deles, ela se vestia com roupas masculinas e obrigava seus amantes a desempenhar papéis femininos, vestidos com roupas femininas.
A rainha defendeu com unhas e dentes a religião de Ndongo, mas, quando conheceu dois missionários capuchinhos, se converteu ao cristianismo, em 1656.
Nzinga foi uma das maiores governantes que a África já viu. A rainha manteve a independência de seu povo por décadas.
Sobreviveu às muitas tentativas de assassinato por parte dos portugueses e superou as diversas tentativas de golpes para destroná-la. Resistente e constante, a rainha morreu pacificamente, de forma natural, em 1663. Ela tinha 81 anos.
Tamanha era a influência da rainha que foi apenas depois de sua morte que os portugueses dominaram as terras de Ndongo.
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