A arte de respirar: como diferentes culturas e crenças exploram o poder da respiração

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A arte de respirar: como diferentes culturas e crenças exploram o poder da respiração

 

A respiração é uma função vital que nos mantém vivos e conectados com o ambiente. Mas além de ser um ato natural, a respiração também pode ser um ato consciente, que nos permite influenciar nosso estado físico, mental e emocional.

Diferentes culturas e crenças ao longo da história desenvolveram técnicas e práticas de respiração que visam promover o bem-estar, a saúde, a harmonia e a espiritualidade.

Neste artigo, vamos explorar algumas dessas tradições e seus benefícios para a nossa vida.

 

A respiração na tradição indiana

A Índia é um dos berços da sabedoria milenar sobre a respiração. Os antigos iogues descobriram que a respiração é a ponte entre o corpo e a mente, e que ao controlar a respiração, é possível controlar a mente e alcançar estados elevados de consciência. Para isso, eles desenvolveram o pranayama, que significa controle do prana, a energia vital que está presente em toda a natureza.

O pranayama é um conjunto de exercícios respiratórios que envolvem ritmo, profundidade, duração e retenção do ar. Cada tipo de pranayama tem um efeito específico sobre o organismo, podendo acalmar, energizar, equilibrar, purificar ou expandir a consciência. O pranayama é uma parte essencial da prática de ioga, que combina posturas físicas, meditação e ética para o desenvolvimento integral do ser humano.

 

A respiração na tradição chinesa

A China também tem uma rica tradição sobre a respiração, que está ligada à sua filosofia e medicina. A respiração é vista como uma forma de regular o qi, a força vital que circula pelo corpo e pelo universo.

O qi é composto por dois aspectos opostos e complementares, o yin e o yang, que representam o feminino e o masculino, o frio e o quente, o passivo e o ativo, entre outros. O equilíbrio entre o yin e o yang é a chave para a saúde e a harmonia. A respiração é um dos meios de equilibrar o qi, pois permite a entrada do yang (ar) e a saída do yin (dióxido de carbono).

A respiração também é usada para estimular os meridianos, que são canais por onde o qi flui pelo corpo, e os órgãos internos, que estão relacionados aos elementos da natureza (terra, água, fogo, metal e madeira).

A respiração chinesa é praticada em conjunto com exercícios físicos, como o tai chi chuan e o qigong, que visam fortalecer o corpo, a mente e o espírito.

 

A respiração na tradição cristã

A respiração também tem um papel importante na tradição cristã, que a associa ao sopro divino, à alma e ao espírito. A palavra hebraica ruach, que significa vento, sopro ou espírito, é usada na Bíblia para se referir ao Espírito Santo, que é a terceira pessoa da Trindade. O Espírito Santo é o que dá vida, inspiração, sabedoria e consolo aos fiéis. A palavra grega pneuma, que também significa vento, sopro ou espírito, é usada no Novo Testamento para se referir ao mesmo conceito. A palavra latina spiritus, que tem o mesmo significado, deu origem à palavra espiritualidade, que é a busca por uma conexão com o divino.

A respiração, portanto, é uma forma de entrar em contato com o Espírito Santo, de orar, de louvar e de agradecer a Deus. A respiração cristã é praticada em conjunto com a leitura da Bíblia, a contemplação, o silêncio e a caridade.

 

A respiração na tradição budista

A respiração é um dos pilares da tradição budista, que a utiliza como uma ferramenta para a meditação, a atenção plena e a iluminação. O Buda ensinou que a respiração é uma das quatro fundações da atenção plena, que é a capacidade de estar presente no momento, sem julgar, sem se apegar e sem se distrair. A respiração é um objeto de meditação, pois é algo que está sempre disponível, que é simples e que reflete o estado da mente. Ao observar a respiração, é possível perceber as mudanças no corpo, nas emoções e nos pensamentos, e assim desenvolver a sabedoria, a compaixão e a liberdade. A respiração budista é praticada em conjunto com posturas corporais, como a posição de lótus, que facilitam a concentração, a estabilidade e a abertura do coração.

 

Conclusão

A respiração é uma arte que pode ser aprendida e aprimorada por qualquer pessoa, independentemente de sua cultura ou crença. É uma forma de cuidar de si mesmo, de se conectar com o seu interior e com o exterior, de se harmonizar com a natureza e com o divino, de se libertar do sofrimento e de se realizar como ser humano. A respiração é uma fonte de vida, de saúde, de paz e de felicidade.

A respiração é uma arte que vale a pena ser praticada.

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