Desde que as propriedades medicinais da cannabis foram descobertas, a planta tem chamado ainda mais atenção.Tanto dos pacientes quanto da indústria, que defendem em negócios, pesquisas e políticas públicas sobre o assunto.
E nesse universo, não podemos nos esquecer de várias mulheres que estão quebrando os tabus da cannabis e refazendo a história da planta no Brasil.
Hoje, vamos falar das brasileiras que já fizeram história:
Viviane Sedola
Fundadora da Dr. Cannabis, Viviane Sedola foi uma das pioneiras da terapia canábica no país. Através da sua iniciativa, ela ajudou a ligar profissionais médicos que entendem de cannabis com os pacientes.
Atualmente, a marca Dr. Cannabis é parte da Cannect e tornou-se um portal de educação que ensina médicos, enfermeiros, dentistas e muitos outros profissionais a respeito das propriedades da planta.
A empresária também faz parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável do governo Lula e também foi eleita como uma das 50 mulheres mais influentes no setor da cannabis no mundo pela revista High Times.
Eliane Nunes
Uma das primeiras prescritoras de cannabis do Brasil, Eliane Nunes é psiquiatra e psicanalista infantil, além de presidente da SBEC (Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis).
Nunes também foi fundadora do projeto Mães e Mulheres Jardineiras, um coletivo que ajuda mulheres de baixa renda a plantar e fazer o remédio dos filhos, além de dar um suporte jurídico para garantir o habeas corpus de cultivo.
Mara Gabrilli
A senadora é conhecida por defender o acesso à cannabis através de políticas públicas. Há 28 anos, ficou tetraplégica em um acidente de carro e conseguiu recuperar a fala, parte dos movimentos e até a reduzir as dores crônicas através do CBD (canabidiol).
Gabrilli também é responsável pelo Projeto de Lei 5511/23, que cria um marco regulatório da cannabis no país, com regras pré-estabelecidas para o cultivo, produção, comercialização, controle e fiscalização.
Maria Eugênia
Fundadora e CEO da empresa Kaya Mind, desde 2020 a empreendedora trabalha com análise estratégica de dados relacionados ao mercado da cannabis no Brasil.
Assim como a Dr. Cannabis, a empresa também é pioneira, mas em dados de inteligência de mercado no segmento.
Alline Campos
Professora e cientista de farmacologia da USP de Ribeirão Preto, Alline Campos estuda neuroplasticidade e foi a mulher a descobrir que a cannabis também pode criar metaplasticidade, ou seja, a criação de novas plasticidades em cima das outras.
A descoberta foi extremamente importante para entender como o cérebro humano processa a aprendizagem e a lembrança e como a cannabis pode ser útil como tratamento para doenças que impactam a memória.
Poliana Rodrigues
A empreendedora chamou atenção depois que lançou um negócio chamado Floyou. Trata-se de uma marca de calcinhas absorventes feitas com tecidos de cânhamo.
Para Rodrigues, é necessário discutir tanto o cânhamo como um insumo mais ecológico para a indústria têxtil, quanto a educação de higiene pessoal, pensando em alternativas mais sustentáveis.
Katiele Fischer
A cannabis para o tratamento da epilepsia só ficou famosa no Brasil, depois de um documentário da Família Fischer em 2014, que conta a história da mãe, Katiele Fischer, tentando importar um óleo de cannabis para a filha Amy.
A história dela influenciou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) criar uma resolução para permitir a importação legal de produtos feitos com cannabis no ano seguinte. Hoje, mais de 200 mil pessoas importam o derivado da planta por ano no Brasil através desta resolução.
Mulheres de associações
Não poderíamos terminar essa lista, sem falar das mulheres que fazem história também através de associações de pacientes, que ajudam a democratizar o acesso à cannabis muitas vezes até, praticando desobediência civil.
Como Margarete Brito, fundadora da Apepi. Além de ajudar quase 10 mil pacientes, a mãe também fez história ao ser a primeira pessoa a obter o habeas corpus para produzir cannabis em casa para o tratamento da filha.
Ou então, a Cidinha Carvalho, fundadora da associação Cultive que fica em São Paulo. A associação foi a primeira a obter o direito de cultivo coletivo pela justiça. Hoje, todos os membros da entidade podem plantar cannabis sem medo.
Outra mãe e mulher importante no meio das associações de pacientes, foi a Marilene Oliveira, que começou a instituição depois que precisou tirar um habeas corpus para tratar o filho.
Não contente com um documento individual, ela também foi importante para conseguir o cultivo associativo, que permitiu por meio da justiça que a entidade pudesse fabricar óleo de cannabis.
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