Esculturas ondulantes e orgânicas emergem de milhares de utensílios de desenho na série Implements de Jessica Drenk . Fascinada pela estética e comportamento de múltiplos objetos produzidos em massa, a artista ( anteriormente ) escolheu lápis por causa de seu formato empilhável e “o pensamento de que, se eu os lixasse, poderia fazer uma escultura que desenhasse sobre si mesma na fabricação: a lixa mancharia o grafite enquanto a peça estava sendo moldada”, ela conta à Colossal.
Implements explora a relação entre interior e exterior, o recipiente e o contido. O interior de cada trabalho exibe os objetos fora da caixa, enquanto o exterior foi cortado e alisado para revelar comprimentos de grafite e madeira nua.
Drenk faz esculturas com lápis há vários anos, e as formas continuam a evoluir. Um dos desafios de trabalhar com o material é a dificuldade de colar superfícies pré-pintadas e não porosas.
“Em resposta a isso, uma vez encomendei 30.000 lápis sem pintura para fazer esculturas maiores que pudessem ser coladas em formas mais dinâmicas”, diz ela.
Com o tempo, a série Implements influenciou outras esculturas, como “Speleothem” e “Formation”, nas quais os lápis compõem formas dinâmicas maiores.
“Em certo sentido, ambos os aspectos das peças lembram a natureza”, diz Drenk.
“Até o hexágono é encontrado na natureza, de colmeias a rochas basálticas colunares.”
Drenk está atualmente trabalhando em uma série inspirada em geologia chamada Aggregate que coloca lixo eletrônico em uso, junto com esculturas de parede feitas de livros.
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