Afrodite é uma das divindades mais célebres da antiguidade, também conhecida como Vênus em Roma e Hator no Egito é a deusa grega do amor, da beleza e da sexualidade. A ela os gregos iam pedir a sorte no amor, os segredos do fascínio e a conservação da juventude.
Ela foi considerada a personificação do ideal de beleza dos gregos na Antiguidade. E, na Idade Moderna serviu de inspiração para diversos artistas do Renascimento.
Na Grécia antiga, sobretudo nas cidades de Esparta, Atenas e Corinto (principalmente Corinto), ela foi cultuada e associada aos prazeres carnais. Por isso, era também considerada a protetora das prostitutas e daí surge o termo “afrodisíaco”.
Afrodite também era chamada “Dionéia”, isto é, “saindo das águas”. Possuía um cinto onde estavam encerradas as graças, os atrativos, o sorriso sedutor, o falar doce, o suspiro mais persuasivo, o silêncio expressivo e a eloquência dos olhos.
Afrodite chegou à Grécia vinda do Chipre e, antes disso, desde Mesopotâmia. Era portanto, uma Deusa muito antiga, tão antiga como o tempo, entretanto, no Monte Olimpo era uma divindade de aparição recente, cujo papel havia sido reduzido, pois sua esfera de atuação era tão somente as paixões humanas. As divindades anteriores tem maior transcendência: tendem a ser deidades que realizam todo tipo de obra. Porém quando é esculpida e pintada com seus animais e pássaros, os golfinhos, o bode macho, o ganso, o cisne e a pomba, pode-se vislumbrar claramente sua antiga linhagem. Como Deusa do mar, se desliza por cima das ondas sobre o lombo dos delfins; como Deusa dos animais, faz com que o desejo os impulsione, atraindo-os entre si; como Deusa da terra em seu aspecto fértil, através da chuva reúne o céu e a terra, e faz com que as sementes da terra úmidas brotem raízes e folhas. Como Deusa do céu, viaja pelo ar em carruagens de cisnes e gansos, e se senta sobre um trono de cisnes.
Afrodite rege o céu, a terra, as ondas e a todas as criaturas vivas. “Foi ela que deu o germe das plantas e das árvores, foi ela que reuniu nos laços da sociedade os primeiros homens, espíritos ferozes e bárbaros, foi ela que ensinou a cada ser a unir-se a uma companheira. Foi ela que nos proporcionou as inúmeras espécies de aves e a multiplicação dos rebanhos. O carneiro furioso luta, às chifradas, com o carneiro. Mas teme ferir a ovelha. O touro cujos longos mugidos faziam ecoar os vales e os bosques abandona a ferocidade, quando vê a novilha. O mesmo poder sustenta tudo quanto vive sob os amplos mares e povoa as águas de peixes sem conta. Vênus foi a primeira em despojar os homens do aspecto feroz que lhes era peculiar. Dela foi que nos vieram o atavio (postura) e o cuidado do próprio corpo.
A união é reunião como a fertilidade é renascimento. Essa concepção se manifestava cada primavera no banho ritual de Afrodite que renovava sua virgindade e a da terra. As Horas, as primeiras à vestir Afrodite quando nasceu, são também Deusas das estações, que são as horas do ano e, na primavera, quando nasce o ano, a vestem de novo, ajudadas pelas Graças.
No século IV a.C., a filosofia platônica distinguiu entre uma Afrodite Celeste e uma terrena com a finalidade de expressar os distintos tipos e intensidades do amor. Através disso se queria reconhecer a amplitude de seu domínio, porém também se separava aquilo para cuja união ela existe.
A figura da Afrodite Urania, Afrodite celeste, inspirava a possibilidade de um amor global e incluía a paixão pelas idéias e sugeria a paixão da alma onde quer que estivesse.
Afrodite Pandemo, literalmente Afrodite do povo, põe em relação à toda humanidade através do vínculo comum da natureza: era a imagem de um tipo de amor mais terreno e direto no qual todos podem tomar parte.
Essa expressão de Afrodite também implicava o ritual da “prostituição” sagrada do templo, um serviço que se oferecia sem pedir nada em troca, em nome da Deusa e sempre provocava longas filas. O animal de Afrodite que representava esse aspecto é o bode macho, conhecido por sua natureza amorosa.
Ela não é nem virgem e nem vulnerável e sim alquímica, ela realmente facilita muito a vida das mulheres, mas precisamos estar em harmonia com ela e consciente de sua atuação em nós, mulheres personificando ‘Afrodites’ inconscientes existem muitas. Mulheres que não se conhecessem e terminam usando seu corpo e sua força sexual de uma forma manipuladora e muito pouco integrada. Que não aprenderam a se conectar com sua sexualidade sagrada, com sua sensualidade criativa. São mulheres que, apostando justamente no contrário, se deixaram engessar pela cultura e pela sociedade patriarcal e perderam sua natureza ardente e apaixonada, capaz de viver o sexo e o amor com profunda devoção, integridade e consciência.
Afrodite é a Deusa do Amor e por isso lida com a sexualidade, e não o contrário, muitos a confundem com a kundalini (pomba gira), sua maior conexão em zonas infernais está na proteção das crianças (Erês), principalmente quando se trata da sexualidade.
Na bíblia, com a saída de Lilith do éden, o momento do Amor fica em Eva, também representada por Afrodite.
Entre os vários símbolos que a representam, temos:
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Andorinha: símbolo da primavera, do frescor e leveza da vida e da renovação, pois diz o mito que por onde Afrodite passa é possível sentir o frescor das brisas e um aroma suave de flores, tanto que ela tem em seu cortejo as Graças, que são as Deusas da Beleza e da Primavera;
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Animais selvagens como, ursos, leões e panteras: representam o caráter não domesticado da Deusa do amor. Por isso foi escoltada por esses animais quando se encontrou com seu amante Anquises;
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Bode: representa a fertilidade da deusa e seu epíteto Pandemos;
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Cavalos: representam força e porte, pois os cabelos de Afrodite são majestosos como as crinas desses animais, além da fúria da vingança, o que é contado no mito de Hipólito que negou o amor e enfureceu a Deusa. Ela, com suas artimanhas, fez a madrasta de Hipólito se apaixonar por ele e, quando recusada, se suicidou declarando ter sido violada pelo enteado, o que levou seu pai a pedir que Posêidon se vingasse do filho. Então, enquanto passeava com seu carro próximo ao mar estes se assustaram com a visão de um monstro marinho e dispararam em loucura rumo a um rochedo causando-lhe a morte;
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Cestos ou Késtos (em grego): um cinturão mágico de grande poder de inspiração que a Deusa usa para suas conquistas, ou seja, para quem Ela queira que sinta desejo por Ela;
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Cisne e Ganso: representam a beleza e o desejo sexual;
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Conchas ou uma Vieira: simboliza o nascimento de um amor e da própria Afrodite em virtude de ter sido levada numa concha de vieira à praia de Chipre logo após seu nascimento;
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Coroa de flores: ela foi coroada com flores quando chegou a Chipre e foi recebida pelas Graças, o que representa a graciosidade de sua existência;
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Espelho: simboliza a vaidade, mas não de uma forma frívola e, sim, na forma de amor-próprio;
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Flor de Vênus e Rosa Pentagrama: representa a perfeição e o equilíbrio, além do amor e sua mais sublime e elevada forma;
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Golfinho: símbolos de prazer, pois esse é um dos poucos animais que se masturbam apenas por prazer, tanto que Anacreonte (poeta grego) define Afrodite sendo acompanhada por dois golfinhos montados pelos seus filhos Eros e Himeros;
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Lança: representa seu lado guerreiro sincretizado com Vênus e seu epíteto Areia;
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Lebre: símbolo de fertilidade e orgia e, por isso mesmo, um dos símbolos de Afrodite;
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Maçã: símbolo do amor e da paixão, foi o fruto entregue por Páris a Afrodite na disputa com Atena e Hera para determinar quem é a Deusa mais bela do Olimpo;
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Manjerona: simboliza a felicidade e seu perfume foi criado pela própria Afrodite;
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Murta: Afrodite muitas vezes é representada com uma coroa de murta, além de que essa planta por si já representa o amor e a sorte;
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Papoula: símbolo da fertilidade, sexualidade e do sono, diz um conto grego que essa planta surgiu das lágrimas que Afrodite derramou quando da morte de Adônis, seu amante. Essa planta era tão sagrada a Deusa que o centro principal de seu cultivo na antiguidade era na ilha de Chipre, local do nascimento de Afrodite;
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Pardais: são pássaros que se faziam oferendas para Ela, além de representarem a elevação dos desejos e a beleza;
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Pérolas: fala sobre o nascimento do amor e o valor que damos a ele;
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Pombas: representa a pureza e a liberdade de espírito;
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Romã: na história de seu nascimento, quando chegou à ilha de Chipre, por onde ela pisava nascia uma romãzeira. Portanto, é um símbolo de beleza e desejo sexual, pois o fruto maduro representa a vulva de Afrodite;
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Rosa: representa a beleza e o amor e é conhecida mundialmente como o símbolo máximo do Sagrado Feminino;
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Setas: símbolos do arrebatamento do amor, pois Eros só atira suas flechas com seu arco quando Afrodite assim determina;
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Tartaruga: representa o amor conjugal e seu epíteto Urânia.
Os mais conhecidos são a pomba, a rosa, a romã, o cisne e a murta.
Afrodite – Nascimento
O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli
Segundo o ‘mito’ da criação do Olimpo, relatado por Hesíodo na Teogonia, Urano (céu) veio todas as noites cobrir a Terra (Gaia), mas ele odiava as crianças geradas. (vejam os momentos se repetindo, dois opostos se dando perspectiva e se transformando, sem querer deixar de ser o que são.) Hesíodo refere, como descendentes de Urano, os Titãs, seis filhos e seis filhas (12 momentos), os Cem braços e os gigantes com um só olho, os Ciclopes. (Demais variações criadas, sendo estes mais limitados. Animais(repete sensação) ou ‘robôs’ (repete lógica). Urano aprisionou os filhos mais novos de Gaia no Tártaro, nas entranhas da Terra, causando grande dor a Gaia. (momento 11, sacrifício dos filhos (desdobramentos dele mesmo) para que ele fique no 12 dominando o abstrato 13- sem filho que a represente (momento messias, Lucifer, novo 1 sobre 12) Ela forjou uma foice e pediu aos filhos para castrarem Urano. Apenas Cronos o fez, (o tempo, daí a palavra “cronologia”). Obviamente, este seria o único momento que faria aquela mudança, pois é o próprio tempo, ou a própria consequência mutável que cedo ou tarde certamente virá, então ele concordou.
Ele emboscou seu pai, castrou-o e lançou os testículos cortados ao mar. Do sangue derramado de Urano sobre a Terra nasceram as três Erínias (momento da fúria, vingança e loucura-inominável), do esperma derramado veio as Melíades (Ide (visão), Adrasteia (inescapável), Amalteia (alívio), Adamanteia (indomável), Kinosoure (guardar), Helike (circular) e Melisse (doçura)). Reparem que se trata da materialização da lógica. A partir dos testículos lançados ao mar nasceu Afrodite (momento do amor, sexo e beleza). A foice ensanguentada foi enterrada na terra e daí nasceu a fabulosa tribo dos Feácios (tribo de homens). Depois de Urano ter sido deposto, Cronos re-aprisionou os Hecatônquiros e os Ciclopes (criados por Urano como robôs de lógica ou força, igual grays e etc) no Tártaro. Urano e Gaia profetizaram que Cronos, por sua vez, estava também destinado a ser derrubado por seu próprio filho, e assim, o Titã tentou evitar essa fatalidade devorando os seus filhos. Zeus, graças as artimanhas de sua mãe Reia (fertilidade), conseguiu evitar este destino. Ela deu uma pedra num pano para Cronos que a comeu achando ser Zeus (Lógica). Este cresce e dominando os momentos libertados descritos acima, domina Cronos (tempo), assim o obriga a vomitar outros devorados, que após libertados se juntam a Zeus formando os 12 Deuses do Olimpo.
{Trecho – Livro Lucifer – Onde a Verdade é a Lei – Bob Navarro}
Afrodite – Deuses e Deusas
Afrodite – Ares e Hefesto
Esse mito começa com a história de Hefesto, seu marido. Quando ele nasceu, sua mãe Hera o lançou do alto dos céus, pois tinha vergonha da aparência de seu filho e suas deficiências.
Ele foi resgatado na Terra, e se tornou um mestre e ferreiro experiente. Para se vingar de sua mãe, ele enviou vários presentes para o Olimpo, incluindo um trono de ouro para Hera. Quando a deusa sentou-se sobre este trono amaldiçoado, ela ficou presa à ele.
Zeus pediu ajuda aos deuses, para liberar sua mulher. Ele ofereceu a mão da deusa Afrodite em casamento ao deus que conseguisse trazer Hefesto ao Olimpo. Afrodite não concordou com o acordo, pois acreditava que seu amado Ares iria conseguir tal ato.
Ares tentou trazer Hefesto à força, mas não conseguiu. Dionísio então sugeriu à Hefesto que ele poderia reivindicar Afrodite para si mesmo, se ele fosse libertar sua mãe. Ele então aceitou a ideia e subiu ao Olimpo com Dionísio, liberou sua mãe e casou-se com Afrodite.
Porém, Afrodite teve que se casar contra sua vontade, pois não amava Hefesto e o achava muito feio. Por não aceitar seu casamento arranjado, ela ainda mantinha relações com Ares, o deus da guerra.
Ares sempre era acompanhado por um jovem chamado Alectrion. Ele ficava vigiando a porta. Sua missão era avisá-los em que momento Helios, o Sol, aparecesse no horizonte. Helios via tudo, e eles deviam manter seu romance em segredo.
Quando Hefesto soube, ele preparou uma armadilha e capturou Afrodite com Ares na cama, usando uma rede de malha inquebrável. Ele então os levou para o monte Olimpo, para humilhá-los em frente aos outros deuses, porém, todos apenas riram dos amantes nus.
Ares castigou Alectrion transformando-o em um galo e fazendo com que cantasse sempre que o Sol aparecesse.
Hefesto conseguiu se vingar por meio da filha que nasceu do caso de Afrodite com Ares, chamada Harmonia. Hefesto amaldiçoou a menina e seus descendentes, presenteando-lhe com um colar amaldiçoado como presente de casamento.
Afrodite e Ares
O mito de Afrodite e Ares é muito interessante por diversas razões. A primeira delas é porque fala de um tema recorrente na mitologia grega: o estranho vínculo que existe entre a beleza e a guerra. Estes dois deuses mitológicos consagram essa associação. Afrodite teve sete filhos com Ares:
- Eros: deus do amor; (conhecido como Cupido)
- Anteros: deus da ordem e do amor não-correspondido;
- Deimos: deus do terror;
- Fobos: deus do medo;
- Harmonia: deusa da harmonia;
- Himeros: deus do desejo sexual;
- Pothos: deus da paixão.
Afrodite e Hermes
Hermes não é o deus do amor, mas o deus da interpretação da vontade dos deuses (de onde vem a palavra hermenêutica), adivinhação, dos pastores, dos ladrões, dos viajantes (pelo que os caminhos eram marcados com “hermas”), etc. é geralmente representado com asas nos pés e com um caduceu. O caduceu é um bastão alado com duas cobras enroladas, que geralmente é confundido com o bastão de Asclepius (Deus da medicina) que é um bastão com uma cobra enrolada.
Hermes, para seduzir Afrodite, pediu ajuda ao seu pai Zeus. Juntos eles tiveram um filho que continha tanto o gênero feminino como masculino, e se chamou Hermafrodito, como uma junção dos dois nomes. Como um símbolo, este deus pode representar a bissexualidade ou a androginia.
De sua união com Dionísio (deus do vinho e das festas) nasceu a grande divindade da cidade asiática de Lâmpsaco, Priapo. Trata-se de um deus itifálico (com grande falo), guardião das videiras e dos jardins, da fertilidade. Seu atributo essencial era desviar o mau-olhado e proteger as colheitas contra os sortilégios dos que desejavam destruí-las.
Com Apolo (deus da juventude e da luz) ela teve seu filho Himeneu (deus do casamento), que era sempre confundido com as mais lindas moças devido à sua exuberante beleza.
No caso de Poseidon, foi ela que ficou encantada e agradecida por ele não ter rido dela e de Ares quando Hefesto pegou os dois juntos e ainda o convenceu a soltá-los. Com Poseidon teve Rode, é uma ninfa ou deusa da ilha Rodes onde nasceu. Logo após o dilúvio, Hélio se apaixonou por Rode, e fez a água que havia inundado a ilha desaparecer.
O mito de Afrodite e Adônis é um dos mitos gregos mais populares, já que está diretamente associado ao amor, e mostra como nem mesmo os deuses conseguiam escapar das poderosas flechas do deus Eros, filho de Afrodite.
A mãe de Adônis era a bela mortal Mirra, que o teve de uma relação incestuosa com seu pai. Mirra se recusava a adorar Afrodite e como castigo fez com que a menina se deitasse com seu próprio pai, o rei Cíniras de Chipre.
Quando Cíniras descobriu que ele havia sido enganado, ele perseguiu Mirra com uma espada, com a intenção de matar a ela e seu filho. Afrodite, arrependida de sua ação, rapidamente transformou a menina em uma árvore de mirra.
Afrodite então escondeu o recém-nascido, Adônis, em um baú, e o entregou aos cuidados de Perséfone, rainha do mundo inferior. Quando Perséfone abriu o baú, ficou encantada com a beleza do bebê, e se recusou a devolvê-lo a Afrodite, embora a deusa do amor fosse até o submundo para resgatar Adônis do reino dos mortos.
A disputa entre as deusas do amor e da morte foi resolvida por Zeus, que decretou que Adônis deveria permanecer com Perséfone em uma parte do ano e com Afrodite em outra parte. Quando ele ficava no submundo, era inverno, e quando ele retornava, a Terra florescia, dando origem à primavera e ao verão.
Adonis cresceu e se transformou num lindo rapaz, amado e protegido por Afrodite. Porém um dia, contra seu conselho, foi caçar um javali selvagem e por circunstâncias do destino é morto pelo animal. Afrodite escuta seus gemidos e vai buscá-lo com sua carruagem puxada por aves, porém já o encontra sem vida e ensangüentado. O sangue era tão brilhante que a Deusa o transforma em uma flor, a anêmona, que cresce na primavera nas ladeiras das colinas.
Com Adônis, Afrodite teve a filha Béroe, uma ninfa oceânide da mitologia grega, que teria nascido em Beirute na Fenícia, hoje capital do Líbano que têm seu nome. Pela sua beleza, ela foi cortejada pelos deuses Dionísio e Poseidon, sendo o vencedor este último que a tomou como consorte.
Sob a proteção de Afrodite, Eneias deixou a cidade de Troia que foi incendiada pelos gregos junto com vários soldados, sua esposa Creusa, o filho Iulo ou Ascânio e seu velho pai Anquises que ele carregou nas costas. Porém durante o caminho sua esposa desapareceu sem deixar vestígios e ele embarcou em um navio navegando pelo Mar Mediterrâneo em busca de uma nova pátria.
Após a morte de Eneias seu filho Iulo fundou Alba Longa. Seus descendentes foram reis sucessivos e quase 400 anos depois Reia Silvia, filha de descendentes de Eneias, deu a luz aos gêmeos Rômulo e Remo que fundariam Roma no ano 753 a.C. Assim como havia sido previsto por Afrodite, nasceria o Grande Império Romano. Os romanos consideravam Vênus sua mãe ancestral e a cidade de Veneza recebeu este nome em sua homenagem.
Afrodite – A Guerra de Troia
As Três Marias – Hera – Athena – Afrodite
Todos os Deuses Olímpicos, menos Éris, Deusa da Luta e da Discórdia, uma Deusa Menor, foram convidados para o casamento de Peleu, rei de Tessália, com a bela ninfa marítima Tétis. Mas Éris apareceu mesmo sem ser convidada e resolveu vingar-se pela desconsideração. Ela interrompeu as festividades atirando uma maçã de ouro onde estava gravado “para a mais bela” entre as convidadas reunidas.
A maçã rolou pelo chão e foi imediatamente reivindicada por Hera, Athena e Afrodite. Cada uma sentiu que a maçã era legítima e merecidamente sua. Elas não podiam, certamente, decidir entre si qual era a mais bonita, portanto apelaram pela decisão de Zeus. Ele recusou fazer a escolha, e as enviou ao pastor Páris, um mortal que sabia apreciar as mulheres bonitas; ele seria o juiz.
As três Deusas encontraram Páris vivendo a vida bucólica com uma ninfa dos montes nos declives do monte Ida. Sucessivamente, cada uma das três bonitas Deusas esforçaram-se para influenciar sua decisão com um suborno.
Hera ofereceu-lhe poder sobre os reinos da Ásia se ele lhe concedesse a maçã. Athena prometeu-lhe vitória em todas as batalhas. Afrodite ofereceu-lhe a mulher mais bonita do mundo. Ele com medo de ofender as deusas, caso escolhesse uma, teve a garantia das três de que nenhum mal lhe fariam e assim Afrodite foi escolhida como a mais bela. Depois, cumprindo a promessa, Afrodite lhe deu Helena de Tróia como amante. Por sua vez, Hera e Athena também não descumpriram a sua palavra, pois nenhum mal fizeram a Páris. Ainda assim, encontraram uma brecha no presente de Páris e juntas confabularam a famosa Guerra de Tróia.
A deusa Afrodite tinha um cinto que, de acordo com os mitos gregos, continha todos os seus encantamentos. Durante a Guerra de Troia, Afrodite teria emprestado esse cinto a Hera com o objetivo de conquistar o perdão de Zeus por confabular com os deuses.
A fuga de Afrodite e Eros do Titã Tífon –
Na Titanomaquia, a guerra entre deuses e titãs, Tífon põe-se a perseguir os deus do amor e da beleza. Estes sem ter onde se esconder procuram refúgio no mar.
Netuno procurando ajudar a seus iguais envia dois peixes, presos por um laço de ouro, que guiam os deuses fugitivos para o fundo do oceano onde o titã não ao pode alcançar.
Os deuses perdem então contato com a terra e com o real, tornando-se prisioneiros de seus sonhos, e imaginação. Após longo tempo, eles retornam e em agradecimento, transformam os animais que os ajudaram na constelação de Peixes, retratando o subconsciente.
Vale ressaltar que o Golfinho, símbolo e um dos animais de Afrodite, acompanha a deusa até o submundo. Afrodite tomou forma de um golfinho, tornando-se a “mulher do mar”. Por isso o golfinho é considerado um mensageiro do amor. Tanto nos sonhos como nos mitos, o golfinho tem sempre o papel de guia e de salvador.
Afrodite – Templo
O tetrápilo, portal monumental da cidade
Afrodísias era uma pequena cidade na Cária, agora parte da Turquia. Localizada perto de uma pedreira de mármore, tornou-se um centro de produção de esculturas na época helênica e romana. A escola de esculturas da cidade era popular, e muitas estátuas foram encontrada intactas na região da ágora. O ponto focal da cidade, como o nome sugere, era um enorme Templo de Afrodite, enriquecido com muitas esculturas, sarcófagos e pedras que ilustravam passagens mitológicas. Entre as esculturas notáveis, está uma estátua micênica de uma deusa da fertilidade que foi identificada como sendo uma antecessora de Afrodite, ou a própria Afrodite, adorada na região. Poucos aspectos do edifício original do templo sobrevive, pois posteriormente o templo foi convertido numa basílica pelos bizantinos. A cidade se recusou inicialmente, mas cedeu e foi abandonada no século XIV. Hoje, um sítio arqueológico cheio de edifícios notáveis, incluindo o estádio de atletismo que é dito como sendo provavelmente o mais bem preservado do seu tipo no Mediterrâneo.
Representavam-na inteiramente nua ou seminua, jovem, bela, habitualmente sorridente, ora emergindo do seio das ondas, ereta, o pé sobre uma tartaruga, em uma concha, ou montada em um cavalo-marinho, com um cortejo de Tritões e de Nereidas, ora arrastada em um carro atrelado a dois pombos ou a dois cisnes. Os espartanos representavam-na toda armada, em lembrança de suas esposas que haviam tomado as armas para defender a cidade. Uma das mais curiosas estátuas dessa deusa, variação da Afrodite hermafrodita, era a Afrodite barbata. Estava em Roma; representava na sua parte superior um homem com cabeleira e barba abundantes, enquanto a parte inferior era de mulher. Essa singular estátua foi consagrada à deusa por ocasião de uma moléstia epidêmica, em consequência da qual as damas romanas perdiam os cabelos. A Afrodite atribuiu-se a cura.
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As histórias sobre deuses e deusas são realmente fascinantes, Gratidão 🙏💜✨
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Não consegui terminar de ler, vou ler aos poucos todas as materias das deusas.
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Incrível!!!
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Muito bom, gratidão por compartilhar
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Cada dia me sinto mais conectada com essa deusa, até meu signo é peixes, enfim meu trabalho tbm…tudo a ver.
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Belo post, Luz p’ra nós…
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Relendo novamente…Luz p´ra nós.
Luz p’ra nós! Amo <3
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Top de mais o post, luz para nós!
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Uma das deusas que mais amo, adoro a historia e a sedução de afrodite, ela está em cada uma de nós.
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isso mesmo! Luz p’ra nós.
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