Embora seus nomes tenham demorado a aparecer em livros didáticos e exposições em museus, a história da arte está repleta de mulheres, de artistas que capturaram a própria visão do mundo através de seus pincéis.
1. Florine Stettheimer
Pintora, cenógrafa, poetisa e, ao lado das irmãs, organizadora das melhores reuniões da Nova Iorque do início do século. Pelas festas de Florine Stettheimer passaram alguns dos mais brilhantes artistas e críticos de sua época, como Carl Van Vechten, Marcel Duchamp e Georgia O’Keeffe.
Stettheimer foi, além disso, autora do que é considerado o primeiro autorretrato nu da história: A Model (Nude Self-Portrait).
‘A Model (Nude Self-Portrait)’
Em seus quadros coloridos, a artista retrata com humor e ironia o cotidiano da elite nova-iorquina: suas festas, lugares e costumes. Florine deixou às irmãs a tarefa de destruir toda sua obra.
No entanto, a família ignorou sua vontade e seu trabalho foi preservado até hoje.
Em suas obras, Florine Stettheimer retratava a vida da elite de Nova York
2. Rosa Bonheur
Ao contrário de outras pintoras, a obra de Rosa Bonheur alcançou reconhecimento em vida e ela foi uma das artistas mais requisitadas do século XIX graças às suas pinturas de animais.
Bonheur era uma pintora meticulosa: visitava abatedouros e feiras de animais para entender os corpos que em seguida transferia para a tela.
Esboço de ‘Feria de caballos’, de Rosa Bonheur
Para criar uma das suas obras mais reconhecidas, ‘Feria de caballos’, a artista frequentou o mercado equestre por um ano e meio para tomar notas. Durante essas visitas, Bonheur vestia calças para ficar mais confortável e teve que solicitar permissão especial da polícia para isso.
Seu retrato de um leão: El Cid, é uma das poucas obras pintadas por mulheres na coleção permanente do Museu do Prado.
‘El Cid’, de Rosa Bonheur
3. Marianne North
Foi a primeira mulher a protagonizar uma grande viagem científica e dedicou sua fortuna a viajar pelo mundo pintando plantas e flores desconhecidas. Marianne North rompeu com o papel reservado a ela e embarcou em uma aventura que a levou a ser uma excelente ilustradora botânica.
Ainda hoje, o extraordinário colorido de suas ilustrações e seu rigor e fidelidade continuam atraindo a atenção de especialistas.
Uma das ilustrações botânicas de Marianne North
A artista doou grande parte de seu trabalho para o jardim botânico Kew Gardens, que criou a Galeria Marianne North em sua homenagem.
A própria pintora colocou as pinturas na parede, ordenadas de acordo com a área onde haviam sido pintadas e formando um belo mosaico.
O extraordinário colorido de suas ilustrações e seu rigor e fidelidade seguem chamando a atenção de especialistas
4. Tarsila do Amaral
Falar do movimento modernista brasileiro é falar de Tarsila do Amaral, uma de suas maiores expoentes. “Quero ser a pintora do meu país”, disse por carta quando vivia em Paris, cidade para onde se mudou para estudar. E conseguiu.
Seu quadro A Caipirinha é a obra de arte mais cara a ser leiloada na história do Brasil.
‘A Caipirinha’, de Tarsila do Amaral, é a obra de arte mais cara a ser leiloada na história do Brasil
É tão reconhecida que existe até uma cratera em Mercúrio com seu nome: Amaral.
5. Irmã Plautilla Nelli
Você pode não reconhecer o nome, mas a Irmã Plautilla Nelli foi uma das pintoras mais importantes do Renascimento.
É a autora da primeira Última Ceia pintada por uma mulher, uma obra ambiciosa de sete metros de comprimento.
Esta é considerada a primeira ‘Última Ceia’ pintada por uma mulher
Um dos detalhes mais curiosos da pintura é uma inscrição que a artista fez abaixo de sua assinatura: “Orate pro pictora”, ou seja, “reze pela pintora”, uma confirmação de sua identidade como mulher.
Além disso, Irmã Plautilla Nelli criou uma oficina artística em seu convento, Santa Caterina, onde ela e outras freiras pintavam obras religiosas. E embora não pudesse estudar anatomia por ser mulher, aprendeu a pintar homens graças à arte e à escultura.
6. Hilma af Klint
Antes de nomes como Mondrian, Malevich ou Kandinsky, houve uma pioneira na arte abstrata. Em 1906, na Suécia, uma mulher chamada Hilma af Klint pintou abstrações onde linha, a cor e as formas geométricas eram protagonistas.
Ao contrário de outros artistas abstratos, Hilma af Klint não queria “dissolver a realidade”, mas sim tornar visível o invisível e mostrar tudo o que há além do mundo físico que conhecemos.
Hilma af Klint não queria “dissolver a realidade”, mas sim tornar o invisível visível
Sua história e suas contribuições para a arte abstrata, no entanto, permaneceram ocultas até os anos 80, quando uma exposição realizada em Los Angeles começou a reivindicar seu papel. A razão? Embora Hilma estivesse à frente de seu tempo, deixou uma missão para seus descendentes: seu trabalho não deveria vir à tona até pelo menos 20 anos depois de sua morte.
A artista temia que seus trabalhos abstratos não fossem compreendidos pela sociedade da época.
7. Thelma Johnson Streat
Thelma Jonhnson Sreat foi pintora, performer, dançarina e a primeira mulher negra a integrar a coleção permanente do MoMA.
Seu trabalho combina arte e ativismo antirracista.
Sua pintura mais controversa foi Death of a Negro Sailor, quadro que retratava um marinheiro negro morrendo depois de viajar para o exterior. O marinheiro estava protegendo os direitos democráticos que os Estados Unidos negavam a ele.
8. Remedios Varo
Remedios Varo foi uma pintora surrealista, escritora e artista gráfica espanhola e também uma das primeiras mulheres a estudar na Real Academia de Belas Artes de San Fernando, em Madri.
Visionária do surrealismo, sua obra cria mundos mágicos e esotéricos com mulheres e seres espirituais se misturando em cenas surrealistas.
Remedios Varo foi uma pintora surrealista, escritora e artista gráfica espanhola
Após viver em Paris, durante o nazismo exilou-se no México, país onde desenvolveria grande parte de sua carreira profissional. Lá, conviveu com artistas e escritores como Frida Kahlo e Diego Rivera, Leonora Carrington e Octavio Paz.
Fonte: Domestika
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Gratidão.
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Quanto talento que não foi dado devido valor! Luz pra nós..
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Interessante… incríveis artistas! Luz p’ra nós!
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Que coisa linda! Rosa Bonheur muito viceral lembra muito as pinturas de Henri Matisse
Muito orgulho dessas mulheres lindas!
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Legal conhecer um pouco a história de cada artista.
Linda arte.
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Grato pelo post ,Luz para nós!!!
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Mulheres incríveis, #luzpranos
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